quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Covid-19 / Quando anunciam 300, na verdade são 500 mortos

Vou começar desafiando o PS a "construir um muro sanitário" à volta do CHEGA.
Os esquerdistas anunciaram, há 5 anos, que estavam a quebrar muros mas agora querem que o PSD meta um "muro sanitário" ao CHEGA.
Se isso for verdade, com certeza que vão eles erguer o "muro sanitário" comprometendo-se a apoiar um governo minoritário do PSD sempre que o número de deputados do PSD mais do CHEGA der maioria absoluta.
Desafio também os jornalistas a perguntarem a esses comedores esquerdistas se, na circunstância da maioria absoluta da direita. apoiam um governo minoritário do PSD.
Os esquerdistas apenas querem acantonar o PSD para poderem governar eternamente.

O Governo está a mentir quanto ao número de mortos.

O Governo não autoriza a divulgação de dados detalhados sobre a pandemia do covid-19 porque só desta maneira consegue manipular e enganar as pessoas. Refere a protecção de dados mas se nos condenou contra todas a lei, à prisão domiciliária não poderia também ultrapassar a "protecção de dados"?

Não o faz porque pretende continuar a mentir.

 Mas vamos às contas sobre as mortes em Janeiro.

Fui à página do Ministério da Saúde que publica o número de mortes ao longo dos dias e saquei os números referentes aos primeiros 24 dias de Janeiro. Retirei os dados para 2021 e para os 12 anos anteriores.

A média nos últimos 12 anos é de 379 mortes por dia por dia enquanto que a média para 2021 é de 616 mortes por dia.

Interessante notar que, apesar de haver um incremento de 237 mortes por dia relativamente à média dos últimos 12 anos, o governo só anunciou 148 mortes por dia devidas ao covid-19. Então, por cada 5 mortes anunciadas há mais 3 mortes que são omitidas.

Poderão essas 3 mortes ser causadas por outras doenças?

Se a causa dessas 3 mortes fosse a deficiente assistência média, não se verificava uma correlação tão grande entre o número de mortes acrescidas e as mortes por covid-19 (coeficiente de correlação de 0,89). Estranhamente, é exactamente nos dias em que são anunciadas mais mortes por covid-19 que há mais mortes de "outras doenças".

Há ainda mais um dado interessante.

Se pegarmos nos mortos de covid-19 anunciados pela China, há uma mortalidade de 5,4%. Não me acredito que os chineses estejam a anunciar mais mortos do que os observados nem, com testagem de cidades inteiras, a detectar uma percentagem menor que a nossa dos contaminados.

No nosso caso e considerando um atraso de 11 dias entre o resultado e a morte, com os dados anunciados pelo governo temos uma mortalidade de 3,2%, muito inferior à Chinesa. Já se considerarmos o acréscimo na mortalidade  obtemos uma mortalidade de 5,2%, já próxima da chinesa.

A nossa mortalidade ainda deverá ser superior à chinesa porque a nossa população é mais envelhecida e os nossos hospitais não estão a conseguir acudir às pessoas.

Quando anunciam 300 mortos, temos 500 mortos!

Mortes em excesso nas primeiras 3 semanas de Janeiro de 2021


A prova de que o nível de assistência é muito fraca infere-se dos números.

Calculemos uns simples rácios, o número médio de dias que as pessoas estão internadas.

O número oficiais anunciam 293 mortes,  6063 internados nos hospitais dos quais 783 internados em cuidados intensivos.

Supondo que 5% dos pacientes internados  morrem  (dados da Espanha), então haveria necessidade de internar 293/5% = 5860 pessoas. Desta forma, em média, cada pessoa que precisa de cuidados hospitalares está internada apenas 1 dia e 1 hora.

Parece-me demasiadamente baixo o que traduz que muitas pessoas doentes não têm acesso a cuidados hospitalares.

Pelos números espanhóis haverá necessidade de 10 dias de internamento o que indica que deveria haver cerca de 60 internados.

 

Finalmente, os computadores para as crianças pobres.

Os pais das crianças mais pobres, sejam ciganos, bêbados, tóxico-dependentes ou apenas pobres, não incentivam os filhos a estudar argumentando que "Eu fiz vida e não estudei". Então, o dar o computador às crianças não pode estar dependente da vontade dos pais.

Obrigar os pais a assinar que pagam o equipamento se este se estragar (que não o fazem) é muito mais prejudicial para as crianças pobres que deixar os colégios fazerem ensino à distância.

Não deveria ser dado um computador mas um tablet.

Pela experiência do "Magalhães", não havendo assistência, os computadores deixam rapidamente de funcionar mais nas famílias pobres, em que os pais têm baixa escolaridade.

Os tablets são muito mais baratos que um computador (este custa 61€), permitem igualmente ter acesso às aulas à distância e ainda a telemóvel. Além disso, são imunes a vírus e a falhas de software.



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