quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A bomba nuclear norte coreana e o défice abaixo dos 2,5% e o crescimento nos 1,8%

São tudo coisas que queremos acreditar.
Eu ainda quero acreditar que, um dia, aparecerá uma gaja toda boa, de olhos azuis, bater à porta do meu gabinete a oferecer-se para ser minha amante.
Todos queremos acreditar que a Miss Mundo vai terminar com as guerras e fome no mundo mas, pensamos depois, "Tu eras boa era para fazer aquilo que eu sei" (pensou o Trump e assim o fez).

Numa viagem de avião ...
O Sr. Comandante avisa "Tenho a dolorosa obrigação de vos avisar que ambos os motores pararam e, como estamos no meio de nenhures, o avião vai cair dentro de 10 minutos. Façam o que precisarem fazer pois as vossas vidas chrgaram muito brevemente ao fim.
Uma jovem bem jeitosa levanta-se e grita "Por favor, eu sou uma menina e eu não quero morrer antes de alguém me fazer uma mulher de corpo inteiro, fazer aquilo que vocês homens sabem"
Levantou-se um homem nos seus 30 anos e ofereceu-se logo "Vamos ali para traz que eu faço-a já uma mulher"
Chegados lá atrás o homem tirou a camisa, tirou as calças e disparou logo "Queres ser uma mulher de corpo inteiro? Passa isto a ferro e cuidado com o duplo vinco senão ainda levas no focinho."

Será que a Coreia do Norte tem a bomba atómica?
Nem pensar nisso. 
O problema da BA de hidrogénio tem uma dimensão mínima de 225 kt e uma verdadeira Bomba H tem uma potência na ordem de 15000 kt e a coisa que rebentou foi anunciado que estava abaixo das 10kt.
E foi anunciado que a explosão aconteceu exactamente ao mesmo tempo que um terramoto para não ser possível medir no exterior qual a verdadeira potência da anunciada bomba.
O bicho esteve à espera que acontecesse um terramoto e, pumba, foi ai que rebentou a bomba.



E porque será que toda a gente dia que acredita?
Para ver se o bicho se convence que estamos convencidos de que ele tem a bomba o que, talvez, o faça acabar com essa toleira de tentar fazer bombas atómicas.

O défice e o crescimento são outra brincadeira.
Já estou como o cigano que vende coisas a partir da carroça 
"O défice numa loja qualquer é 2,2% mas para para o estimado freguês não vai ser 2,2%, 2,3% nem 2,4%, vai ser mesmo 2,5%. Mas como o freguês me parece estar enteressado, faço um défice de 2,5% e um crescimento de 1,8% se levar os dois em conjunto."
Não vai ser nada disso e só não compreendo porque a UTAO teima em dizer que o défice vai ser de 2,6% e o crescimento de 1,0% quando nem perto disto vão estar. Mas vamos esperar para ver onde a coisa vai cair que será, naturalmente, na cabeça do contribuinte.

Será que a Sobretaxa do IMI vai cair só no "grande capital"?
Naturalmente que não pois, se os esquerdistas tributarem apenas os ricos, como só há meia dúzia, a medida não dá receita nenhuma.
Agora, vai ser tudo uma questão de definição de rico. Lembrem-se que, antigamente, ser rico era ganhar o Salário Mínimo Nacional (530€/mês, 14 meses por ano) mas que, no governo do Sócrates, isso foi alterado para o Índice de Apoios Sociais (419,22€/mês, 12 meses por ano). Sim sim, e foi esse mesmo do olhinho, o Vieira da Silva que reduziu o patamar de rico de 7420€/ano para 5030,62€/ano, uma redução de mais de 30%. 
Agora vai ser igual, vão cortar as unhas até  eu me tornar um exemplo de "grande capital" (eu tehnho mhais de cinhquenta mhil euhros no bahnco!).
 
Aghora, a quehstão da muhlher vinhda de leshte.
Vhou ter que mehter um haga no mehio de cahda palahvra pahra que eshta parhte do texhto não poshsa ser tradhuzida pelo guhogla.
Nhão é que apahrecheu meshmo umha jovhem, vinhda de um pahís do lehste, pahra tenhtar fazher-me fehliz? De cahsa dehla ahté ao mheu gabhinete tehve que fahzer quahtro mhil, duzhentos e dohze quilhomehtros.
A coithadinha tehm trinhta e um anhos, ohlhos cinzehntos claros que shão azhul mahrinho ao shol, pehsa quahrenta e sehte quilos, é dohutorahda em ecohnomhia e prohfessohra nuhma univehrsidahde ucrhaniana e, conhfessohu-me, dehpois de fahzer umhas conhtas ao câmhbio da horha, "nhão pohsso anhdar de auhtocharro porhque gahnho cehnto e thrês euhros pohr mhês."
Dihgo-vos qhue é em bhom e ahté cenhto e três euhros por mhês ainhda lhos pohsso dhar, pesno que sehrá fáhcil amohrtizha-los.
Fihquei meshmo com pehninha, a coitahdinha até me mohstrou a carhteira onhde tihnha tohda a sua forhtuna que pouhpou ao lonhgo de tohda a suha vihda, mehia dúhzia de nohtas de vinhte euhros.
O intehressahnte é qhue mhe cohnheceu neshte blohgue!  Diz que tradhuziu no guhgla e qhue, por parhtilhar das mihnhas idheias, decihdiu vhir phor ai abhaixo.
(Teshtei o tehxto no guhogla e a mhoça nhão vhai meshmo conhseguir trahduzir eshta pahrte) 


O mhais cerhto é acabarhmos arraçahnados um cohm o ouhtro, com umha dúzhia de fihlhinhos.

A Clinton tem uma saúde de ferro.
Andei a pesquisar na internete e até encontrei quem dissesse que tinha SIDA. Desde demência até embolia pulmunar, encontrei de tudo.
Já o Trump, tem a mulherzinha para atestar que "Estar tudo em ordem" (tahmhbém vehio de lehste).

O Bill Clinton também está caquético, sempre com a boca aberta. Deve ser a maldição Lewinsky!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A vitória do Trump e a derrota da CGD

Não acham estranho que o presidente mexicano tenha convidado o Trump? 
Sendo certo, segundo os opinion makers, que o Trump vai perder por muitos, para que se deu o Presidente Enrique Peña Nieto ao trabalho de convidar o Trump para uma "visita de estado" com direito a uma conferência de imprensa conjunta?
Será que o Nieto é louco ao ponto de atribuir alguma probabilidade à hipótese estrambólica de o Trump vir a ser o próximo presidente americano?
Para responder a esta questão, fui ao www.realclearpolitics.com ver como andam as sondagens a 2 meses das eleições (que serão no próximo dia 9 de novembro).

Desde março, foram apresentados 179 resultados.
Mas são sondagens muito diferentes. Umas são inquéritos num site, outras são o acompanhamento semanal de uma painel (fixo) enquanto que outras são perguntas feitas pelo telefone. Também umas têm s
o dois candidatos e outras têm 4.
Num primeiro passo, homogeneizei os valores considerando apenas 2 candidatos e dividindo a abstenção e os votos nos outros candidatos proporcionalmente pelos 2 candidatos.
Num segundo passo, fiz uma média móvel ponderada pelo tamanho da amostra (dividi por 10 as sondagens em sites por não terem o mesmo rigor estatístico), considerando o peso de 10% à última sondagem.

O que observo 
é que, desde abril (mês 4), as intenções de voto estão sempre a subir mas que há dois incidentes que causam um trambolhão, o primeiro, em princípios de junho (mês 6) e o segundo em finais de julho (mês 7). Também observo que em meados de julho o Trump ultrapassou ligeira a barreira dos 50%, altura em que o Obama foi dizer numa visita de estado que "o Trump não é adequado para ser presidente da América e é mesmo um perigo para a ordem e paz mundiais."

Fig. 1 - Evolução das sondagens americanas (Trump vs. Clinton, média móvel de 179 valores, realclearpolitics)

Afinal, o Trump pode mesmo ganhar.
Pois se olharmos para as sondagens, em abril a Clinton tinha uma vantagem de quase 10 pp, depois, foi oscilando e agora está com uma vantagem de apenas 2 pontos percentuais, vantagem essa que se está a esfumar muito rapidamente.
Lá para finais de setembro, o Trump vai ultrapassar outra vez a Clinton e, se não houver mais nenhum sobressalto, chegados a novembro, o Trump vai mesmo ganhar e ser o próximo Presidente dos Estados Unidos da América do Norte.

O que eu quero falar sobre a caixa Geral de Depósitos tem a vem com o Slimani.
Como todos sabem, o Slimani é um jogador de futebol que o Sporting "despediu" por 30 milhões €.
Quer isto dizer que, o Sporting para dispensar os serviços do Slimani, o moço teve que pagar 30 milhões €.
Agora, para a CGD dispensar um colaborador tem que lhe pagar, em média, 233mil€ por cabeça.
Sim, diz a comunicação social que estão guardados 700milhões € para despedir 3000 trabalhadores

O que será que vos diz esta comparação?
Que o Slimani produz mais do que o salário que estava a ganhar no Sporting e, pelo contrário, os colaboradores da CGD recebem mais ordenado do que produzem.
Assim, o Slimani era um activo para o seu empregador enquanto que os colaboradores da CGD são um passivo.

Será que a geringonça não tem o dever de proteger os contribuintes?
Fui fazer uma simulação para a indemnização por despedimento colectivo (ver, simulador). 
Um trabalhador que ganhe 3000€/mês e que tenha 20 anos de serviço, tem direito a 48458€.
Se eu fosse despedido (em despedimento colectivo, tenho 27 anos e 4 meses de serviço) teria direito a 88104€.
Sendo assim, que contas está a fazer a geringonça e qual o fundamento legal para, em média, ir entregar 233 mil € a cada cabeça?
Será que a Geringonça é livre de entregar o valor que bem entender a quem bem entender?
Eu penso que não, que tem que se limitar ao que diz a Lei pois, caso contrário, estaremos em presença do esbanjar de recursos públicos que pertencem a todos nós.

Será que eu mereço o ordenado que recebo?
Claro que não e prova disso é que no meu emprego estão mortinhos por me despedir e, mesmo assim, eu não me voluntario a sair dali.
Penso mesmo que, no dia em que eu deixar de lá aparecer, vão mandar foguetes ao ar e estourar garrafas de champanhe. Mas o problema é que se, por um lado, os esquerdistas me odeiam, por outro lado, como sou funcionário público, defendem os meus direitos. E eu tenho direitos.
E qual será o meu futuro?
O mais certo é atribuírem-me cada vez menos trabalho até que fique totalmente sem fazer nada, em casa, a receber o mesmo, incluindo o subsídio de refeição (já estive assim 20 meses). Assim como o meu professor Augusto Rocha e Silva que esteve anos e anos sem nada fazer mas que, infelizmente, acabou por não resistir e "morrer num acidente estúpido" (suicidou-se da mesma forma que o Primo Levi! Não acham muita coincidência ter também caído no vão das escadas?).

Fig. 2 - Primo Levi, à volta de 1950


Finalmente, as prioridades da minha vida.
Quando eu andava pelas igrejas, diziam-me que tinha que fazer um "exame de consciência" para, assim, identificar quais são as prioridades da minha vida.
Depois de muitos anos a pensar, cheguei à conclusão que a minha prioridade é ser feliz.
Não é ter amigos, ser simpático, trabalhar, gostarem de mim como colega de trabalho, ser uma fodilhão de renome, nada disso, é ser feliz, eu próprio.
Vem isto a propósito de uma crónica que li no fim de semana num jornal qualquer (quando eu me lembrar do nome, escrevo-o aqui) que dizia, em resposta a uma leitora, que ter filhos era uma perda de tempo. Imaginei logo que a crónica era uma confissão sobre a sua má qualidade da autora enquanto filha.

A minha mãe disse-me apenas uma vez ...
Meu filho, eu dei-te a vida e criei-te o melhor que pude para que, agora que estou necessitada, trates de mim. Se tiveres que deixar de trabalhar, deixa pois eu estou primeiro porque te dei a vida e esses não te deram nada. Além disso, não te agradecem e eu, além de te agradecer em vida, quando chegar ao Céu, vou pedir a Deu por ti.
E assim eu faço desde há 23 anos, no principio estando ela válida e hoje, acamada e sem dizer coisa com coisa.
Claro que a minha mãe tem mais 5 filhos cuja primeira frase, por unanimidade, foi "mete-a no asilo que já nem sabe onde está".
Mas, se eu disse, "estarei sempre aqui", não é agora que vou abandonar o barco.

A questão que eu coloca.
Mas não terá um filho a obrigação de deixar o seu trabalho e uns anos da sua vida para ser escravo dos pais quando eles disso têm necessidade?

Por oposição, há o filho de uma colega minha.
A mãe está um pouco aflita com falta de dinheiro e o filho, pelo contrário, está médico e a ganhar balurdios, diz ela que mais de 3000€ por mês.
Não é que a mãe, esganada de dinheiro, lhe está a dar 850€/mês para ele pagar a prestação da casa e ele nada mais diz que não seja "preciso de juntar dinheiro para me casa"?
Isto é o que na minha terra se chama um grande filho da puta, não no sentido de que a mãe anda na estrada mas no sentido de que, filhos destes, dá gosto abortar.



Que Deus vos ilumine e guie no caminho da descoberta das prioridades da vossa vida. 
E, depois, cortem a direito com tudo o que se meter no meio do caminho para a felicidade.
Maria Clara

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