quarta-feira, 22 de junho de 2022

O problema do actual aumento dos preços é não ser inflação!!!!!

O senso comum diz que a inflação é o aumento dos preços mas não é correcto.

Pede-se às pessoas mais sensíveis que não leiam este texto nem olhem para a fotografia. Se desobecer, assume inteira responsabilidade pelas consequenciais nefastas que lhe possam vir a acontecer. O

Este texto não pretende ofender seja quem for, traduz uma opinião pessoal que não vincula a minha entidade patronal, Portugal, a UE ou quem quer que seja e não pretende ofender ninguém.

 

Não ler a partir daqui!

Actualmente, por causa da cultura woke esquerdista de cancelamento, todos os textos têm de ter uma bolinha vermelha e a avisar as "pessoas mais sensíveis", isto é, os mentecaptos esquerdistas.

Em tempos leccionei um curso na faculdade de letras da universidade do porto e tentei "rebentar" com o senso comum sem fazer este aviso e o que aconteceu é que acabaram por "rebentar" comigo. Mas, diz o povo, o último a rir é o que ri melhor.

I see trees of green, red roses too; I see them bloom for me and you; And I think to myself what a wonderful world.


Mas vamos à subida dos preços. 

Há uma discussão em Portugal em torno da actual subida dos preços e do seu pretendido aumento dos  salários e pensões para compensar a perda do poder de compra. Anunciou mesmo o nosso primeiro ministro que, no próximo ano, as pensões e os salários (das empresas privadas) terão um aumento histórico.

O problema económico é que, não sendo o actual aumento dos preços uma verdadeira inflação, caminhamos novamente a passos largos para a bancarrota.


A inflação é tratadana Macroeconomia e é um caso particular de subida de preços.

A inflação é uma subida de preços mas generalizada, isto é, que afecta todos os bens e serviços, salários, pensões e impostos na mesma forma. Se, por exemplo, as batatas aumentam de 10€/saco para 11€/saco (aumento de 10%), também as discotecas aumentam de 15€ para 16,5€ e os cortes de cabelo de 5,00€ para 5,50€ (os mesmos 10%). Também os salários e as pensões "sofrem" o mesmo aumento percentual.

Ao aumentarem os preços de todos os bens, salários e pensões na mesma proporção, o efeito na economia é nulo. Chama-se a isto Neutralidade da Moeda. Não se chama Neutralidade da Inflação porque o que causa inflação é o aumento da quantidade de moeda em circulação.

Taxa de Inflação = Taxa de aumento da quantidade de moeda - Taxa de crescimento da economia.

Se, por exemplo, o BCE aumentar a quantidade de moeda em 10%/ano e o crescimento económico for de 3%/ano, então, a inflação vai ser de 7%/ano.


A subida de preços que não a inflação é tratada pela Microeconomia.

Vamos imaginar que em Portugal, todos os anos, se produzem 1000 toneladas de maçãs e que as empresas portuguesas  produzem produzem compota de maçã. A receita da compota  é 100kg de maçã (100€), 100kg de açúcar (100€) e trabalho (20€). Assim, produzimos 2000 toneladas de compota com um custo de 1,10€/kg.

Portugal importa o açúcar ao preço de 1€/kg, metade à Rússia e metade ao Brasil (total de 1 milhão €) que paga com a exportação de 909 ton de compota, metade para cada país fornecedor.

Subtraindo as exportações à produção,  ficamos com 2000-909 = 1091 ton para consumir.

O "dinheiro" para o consumo vem da produção de maçãs e do salário na fábrica de compotas.


De repente, a Rússia deixou de nos vender açúcar!!!!!

Não podemos continuar a usar as 1000 ton de açúcar pois já só temos o Brasil como fornecedor! 

Por um lado, a escassez faz com que o preço do açúcar aumente para 2,00€/kg o que faz o Brasil aumentar a produção e as exportações de 500 ton para 750 ton (custo de 1,5 milhões €).

Por outro lado, o excesso de produção de maçãs faz o seu preço cair de 1,00€/kg para 0,50€/kg. Esta redução de preço faz com que a produção diminua para 750 ton.

O custo é de (100*2€/kg + 100*0,5€/kg + 20)/200kg = 1,35€/kg.

Apesar de os portugueses não comerem açúcar, notaram que o preço da compota aumentou 35%. Os produtores de maçã também notaram uma quebra no seu rendimento de 1000 (1000*1€/kg) para 375 (750*0,5€/kg).


Será de aumentar o salário dos trabalhadores em 35% e subsidiar os produtores de maçãs?

O problema é que, para pagar o açúcar ao Brasil (1,5 milhões €) temos de lhes vender 1111 ton de compota, ficando para os portugueses apenas 389 toneladas.

Desta forma, não há como compensar usando meios monetários a diminuição da riqueza disponível de 1091 ton para 389 ton.


Vamos a um exemplo ainda mais ilucidativo.

Quando as pessoas entraram no Titanique foi dada uma nota de 1000 Titaneuros a cada passageiro tendo-lhes sido dito "Se o barco for ao fundo, dão esta nota ao bombeiro e ele leva-vos para um salva-vidas".

Havia 5000 pessoas a bordo e 100 salva-vidas com capacidade individual para 50 pessoas.

Quando o Titanique começou a afundar, repararam que um sabotador tinha rebentado com metade dos salva-vidas.

Será que se o capitão tivesse dado outra nota de 1000 Titaneuros a cada passageiro, já haveria salva-vidas para todas as pessoas?

É este o efeito monetário, imprimir notas e dá-las às pessoas não aumenta a produção e, consequentemente, não pode aumentar o consumo.


"Usem-se garrafas de água vazias como flutuadores"

Foi o que gritou o bombeiro mas o capitão logo respondeu "Não, não, as pessoas não podem ficar molhadas, dêem titaneuros com fartura a todos os passageiros".

Onde eu quero chegar com isto?

Portugal poderia utilizar as centrais termoeléctricas a carvão para fazer face à escassez de gás natural e de petróleo mas não, dá-se 60€ a cada família e logo está tudo resolvido.

A Alemanha vai recomeçar a usar carvão mas também podia tornar a ligar as centrais nucleares mas também não quer, vai descer o IVA dos combustíveis.

Mas isto não vai dar em nada porque NÃO HÁ SALVA-VIDAS SUFICIENTES.


Difícil de entender?

Os wokes esquerdistas da faculdade de letras da universidade do porto não perceberam.


É uma guerra.

A Europa está em guerra, muitas pessoas estão a ser mortas, muitos bens estão a ser destruídos, muita produção não está a ser feita ou está a ser desviada para a frente de batalha e nós, mesmo distantes, vamos sofrer uma degradação da nossa qualidade de vida.

Não vale a pena os esquerdistas venderem ilusões. 


Quanto mais ilusões venderem menos tempo se vão aguentar no poleiro.

O Costa diz maravilha da sua governação mas reparemos no perigo em estamos de uma nova bancarrota: em 2010 a dívida pública portuguesa era 100,2% do PIB (suficiente para a bancarrota Sócrates+Teixeira dos Santos) e em 2020 está em 120,8% do PIB!!!!!!!

As taxas de juro vão disparar por ai acima e o Costa não tem estaleca para governar em tempos de crise, não é um Cavaco Silva e muito menos um Passos Coelho.

É fácil navegar quando o vento está de feição.


Porque as taxas de juro aumentam.

Se consumíamos 1091 ton e agora só temos 389 ton disponíveis, tem de haver uma redução do poder de compra dos consumidores, isto é, uma redução nos salários.

Se o governo esquerdista popularucho obrigar a haver aumento nos rendimentos, por exemplo, aumentando o salário mínimo, a variável macroeconómica de ajustamento que fica é a taxa de juro.

É que quanto maior a taxa de juro, menor é o consumo e maior é a vontade das pessoas em trabalhar (aumentando a produção).

O Costa até pode pensar que controla os salários mas não tem hipóteses na taxa de juro.

quinta-feira, 9 de junho de 2022

É uma imoralidade subsidiar carros eléctricos

Os carros eléctricos têm "incentivos".

Têm isenção do IUC, do ISV e do IVA sobre o ISV e ainda há 5 milhões € para os primeiros compradores do ano.

Isto é imoral porque, por um lado, só quem tem muito dinheiro é que compra carros eléctricos (o carro eléctrico mais vendido em Portugal, o Tesla Model 3, tem um preço mínimo 55000€) e, por outro lado, existem muitas pessoas com muitas dificuldades económicas a viver em locais, fora dos centros das grandes cidades, com inexistentes ou muito caros transportes públicos.

Sendo assim, o incentivo à compra de veículos eléctricos deveria maior em termos percentuais mas  apenas para quem tem dificuldades económicas e que têm dificuldades de transportes.


A minha ideia de veículo eléctrico é a trotinete!

Os decisores políticos, sejam ministros, presidentes da câmara ou da junta devem começar por dar umas voltas de trotinete pelas suas terras para verem como um meio de transporte tão barato é cómodo e poderoso. As voltas permitiriam rapidamente identificar as políticas erradas que estão a ser tomadas como seja o empedrar nas zonas centrais e de maior densidade das cidades.

Basta meter, no meio do empedrado, uma pista lisa com 40cm de largura, como se fosse uma pista para o eléctrico. A pista deve estar no meio da linha de tráfego de forma a que os carros não a possam utilizar, sob pena de degradação. 

Fig. 1 - As vias empedradas têm de ter uma faixa central lisa para as trotinetes poderem circular


Mas vamos à economia da trotinete.
A minha trotinete custou-me 280€, tem uma autonomia de 20km a 12km/h e de 15km a 24km/h.
O vendedor diz que vai dar para 12000km mas vamos supor que também está errado, que só vai dar para 8000 km, um custo de 280/8000 = 0,035€/km.
A electricidade implica um custo de 0,005€/km.  
Somando as duas parcelas dá 0,04€/km.

Uma pessoa que precise fazer uma viagem de 7,5 km (que é a extensão média das viagens em Lisboa), demorará cerca de uma 30 min e terá um custo de 0,30€. Em comparação, um taxi custa 6,00€ durante o dia e 7,35€ durante a noite e uma viagem ocasional em autocarro custa 2,00€.


Finalmente, o subsídio à aquisição do veículo elétrico.
Eu lavo a roupa a todas as pessoas necessitadas que mo pedem e isso inclui o José Alberto que é esquizofrénico, tem 52 anos e vive sozinho numa pensão muito fraquinha a 100 m da minha casa com uma pequena pensão, disse-me que recebe 297€/mês, para tudo.
O moço, quando precisa ir a algum lado, seja comer na cantina social, ao centro de saúde ou visitar um amigo, tem de ir a pé.
No outro dia, para experimentar se "um maluco" consegue andar de trotinete e porque ele me andava sempre a pedir, disse-lhe. Zé, pega a minha trotinete e vai dar uma volta.
Nos primeiros 10 metros percorridos oscilou mas ao fim de 50 metros já parecia um profissional.
Supondo que o "desgraçado" paga 100€ para dar valor ao equipamento, 5 milhões de euros por ano davam para quase 30 mil trotinetes.

Vejam só a quantidade de pessoa precisadas (incluindo crianças das aldeias que têm muitas dificuldades no deslocamento para a escola) era possível ajudar com um subsídio que é dado apenas a ricos.


quinta-feira, 2 de junho de 2022

O modelo de negócio das apostas desportivas e a falência da Betmarkets.io

Em tempos tive um aluno que teve uma enorme média de curso.

Não interessa o valor, interessa apenas dizer que foi o aluno com melhor média de sempre da faculdade onde eu trabalho. Depois, foi fazer um mestrado no Reino Unido e também teve excelente desempenho académico.

Esse aluno criou uma empresa que tinha como produto um "agregador" de apostas desportivas, acessível no endereço Betmarkets.io.

Quando eu soube do projecto, disse logo "Isso vai falhar porque o produto não cria valor" e foi exactamente isso que aconteceu, falhou com estrondo.

Neste post vamos ver o que é o negócio das apostas desportivas e porque o Betemarkets.io teria mesmo de falhar.

Fig. 1 - É grande mas não deixa de ser um asno


A tecnologia das apostas desportivas.

Uma aposta desportiva é um "jogo de soma nula", isto é, o que um apostador ganha é exactamente o que outro apostador perde.

Vamos supor que o jogo "Benfica-Porto" dá 2€ por cada 1€ apostado (proporção, odds, de 2 para 1). Neste caso, se o apostador A mete 10€ em "O Benfica vai ganhar ao Porto" o apostador B tem de meter 10€ em "O Benfica não vai ganhar ao Porto". Desta forma, se o Benfica ganhar, o apostador A ganha 10€ e o apostador B perde 10€.

A proporção do ganho vai ser determinada pela proporção das apostas. Vamos supor que existem muitos apostadores e que as apostas na "Vitoria" somam 123456€ e as apostas na "Não Vitória" somam 234567€. Como os prémios têm de ser iguais a (123456+234567) =358023€, a proporção terá de ser: 

    Vitória = 358023/123456 =  2,9000

    Não Vitória = 358023/234567 =  1,5263

Um apostador que tenha metido 100€ na "Vitória", caso acerte vai receber 290€. Outro apostador que tenha metido 100€ na "Não Vitória", caso acerte vai receber 152,63€.

Quem não acertar não recebe nada (tem perda total).


Um jogo mais complicado.

Vamso apostar na diferença de golos que pode ficar em >=3; 2; 1; 0; -1; -2; <=-3.

Agora temos 7 hipóteses sendo que as Odds vão garantir que, qualquer que seja o resultado do jogo, o total pago aos apostadores é igual ao total recebido de apostas (3438632€).

Fig. 2 - Exemplo de apostas na diferença de golos num jogo de futebol

No exemplo, as melhores Odds são para um resultado muito desequilibrado a favor do Benfica (porque é improvável) mas esta proporção não é uma previsão de nenhum cartomante mas apenas a razão  entre os valores apostados, 42,213 = 3438732€/81442€.

Quanto mais resultados forem possível, mais improvável é acertar num resultado particular pelo que as Odds serão maiores. Se, por exemplo, o jogo fosse "As diferenças de golos nos jogos Benfica-Porto e Sporting- Braga" já haveria 7 x 7 = 49 resultados possíveis. Por exemplo, apostando 10€ no resultado de 3 ou mais golos de diferença para as equipas de fora e acertando, recebe 8473€ (ver, Fig. 3). 

No exemplo representado na Fig. 3, o que os apostadores acham mais provável (e onde apostam mais dinheiro) são os resultados assinalado a amarelo (e que têm menores odds).

Fig.3 - O apostador tem de acertar em simultâneo na diferença de golos de 2 jogos (a casa cobra 1% de taxa). 


O modelo de negócio da "casa de apostas".

A "casa das apostas" precisa de facturar para viver, o que vai conseguir cobrando uma percentagem  sobre as apostadas, por exemplo, de 1%.

Neste caso, a expressão I2: =SOMA(B2:H2) passará a ser I2: =SOMA(B2:H2)*(1-1%) o que vai diminuir as odds em 1%.


Se a empresa não cria nada, onde está a criação de valor para o apostador?

Está em três lugares.

1) O apostador pensa, erradamente, que tem mais conhecimento do que os demais apostadores, isto é, pensa que consegue "bater o mercado". Seja porque lê muitos jornais desportivos ou apenas porque se pensa mais inteligente do que a média, pensa que está a apostar contra jogadores maioritariamente lorpas e que, por isso, vai conseguir um ganho à custa dos lorpas. 

2) O apostador é fanfarrão, sente necessidade de, no seu circulo de amigos, mostrar que tem valor e vai conseguir isso anunciando ganhos nas apostas de forma entusiasmada. Quando perde, cala-se, "Esta semana não apostei nada".

3) O apostador é amante do risco. Prefere perder 10€ (com probabilidade de 99%) podendo ganhar 990€ (com probabilidade de 1%) a ter 10€ (assumi uma taxa de intermediação de 1%).

E a "casa de apostas" vai-se apropriar de parte deste ganho de valor.


Como funcionava a Betmarkets.io

A) Era um "agregador" de casas de apostas, semelhante ao que faz o skyscanner para as viagens de avião. Observando um leque alargado de "casas de apostas", pagaria a maior proporção encontrada.

Se a "Casa A" propunha 1.98; a "Casa B" 1,93 e a "Casa C" 1,97, seria para a proporção 1,98.

B) Mas o principal "produto" era a replicação da estratégia dos apostadores ganhadores.

Vamos supor que tinha 1000 apostadores, ao fim de algum tempo, uns mostravam ganhos e outros perdas. Um apostador poderia pedir para replicar as apostas de um apostador pagando 20% do que conseguisse ganhar com a replicação.

Vamos supor que o apostador Joaquim foi quem, nos últimos 6 meses, mostrou melhor resultado (por cada 100€ apostados, recebeu 150€). Se eu escolho "nos próximo mês aplica 1000€ e segue o Joaquim", o algoritmo vai fazer, proporcionalmente, as mesmas apostas que o Joaquim e, supondo que no fim do mês tenho 1500€ (ganhei 500€), tenho de pagar 100€.


Problema do "agregador".

Ao escolher a maior proporção para cada um dos resultados possíveis, estatisticamente, o resultado seria de prejuízo.

Individualmente, as "casas de apostas" não têm risco porque o valor que vão pagar é igual ao valor que recebem menos a margem mas, ao considerar sempre o melhor de todas as "casas de apostas", em média, serão sempre pagos mais prémios do que os valores apostados.

Para evitar este prejuízo, seria preciso cobrar uma taxa pelo serviço o que, psicologicamente, seria mal visto pelos apostadores: "Se posso apostar na casa A a 1,98, vou directamente a A e não passo a taxa".


Problema do "seguidor"

É que, nas apostas, ganhar é, em grande parte, resultado da sorte e do azar. Assim, o apostador que foi o mais ganhador nos últimos 6 meses tem quase a mesma probabilidade de perder dinheiro nos próximos 6 meses como  o apostador que foi o mais perdedor nos últimos 6 meses.

Além disso, havendo muitas pessoas a replicar a aposta do apostador A, motivado pela forma como as odds são calculadas (em concorrência com os outros que perdem), degrada os potenciais ganhos de A, causando-lhe um prejuízo não compensado e tornando a sua estratégia, mesmo que melhor informada, perdedora.


Não há nenhuma aposta que seja melhor do que a outra.

Voltemos à Fig.2.

Apostar no resultado ">=3" e perder não é "menos inteligente" do que apostar "-1" e ganhar pois a improbabilidade do resultado ">=3" é compensado com odds muito superiores. Desta forma, meter o dinheiro em qualquer das opções demonstra a mesma racionalidade, sendo o resultado final, falhou ou perdeu, apenas o resultado da sorte e do azar.


Há aqui um problema qualquer.

De um aluno considerado brilhantíssimo pela academia resultou uma ideia de negócio totalmente errada e tola.

Isto traduz que i) o que lhe foi ensinado não foi adequado e ii) o sistema de classificação da academia está errado.


Uma vez chamei-o à atenção.

Eu ensinava "computadores" e obrigava os alunos a irem às aulas (assinavam o nome numa folha). Claro que nunca ia ver as assinatura ou controlar quem ia às aulas, sendo apenas uma tentativa para que os alunos não se perdessem nas noitadas.

Quando houve o primeiro teste e esse aluno teve 20 valores, fui ver a fotografia. Reparei depois que, apesar de não estar na aula, a assinatura aparecia na folha!!!!!

Um dia ele apareceu e eu, em tom descontraído disse "Interessante que nas últimas aulas não apareceste mas a tua assinatura está na folha".

Tratou-me mal, só faltando dizer "as suas aulas apenas servem para perder tempo".

Digamos que as notas funcionavam como reforço da sobranceria, pensando que era mais inteligente que todos os outros, que tinha o rei na barriga.

Pessoas "reforçadas" não aceitam ideias diferentes só se rodeando por bajuladores e lambe botas. E isso leva ao fracasso pois se não conseguirmos, com argumentos, convencer os outros de que a nossa ideia está correcta, é porque está errada.

É muito o que acontece no nosso Portugal!

O coitado estragou a vida dele pois o dinheiro dos apostadores desapareceu!!!!!!

Afinal, era um esquema de ponzi!!!!!!!


Finalmente, continuo com a trotineta.

Já fiz 512 km por ciclovias, estradas secundárias, estradas de terra batida, estradas nacionais e vias rápidas.

Como já referi, as características da trotineta não são as anunciadas (tem menos potência, menos autonomia, menos bateria, menos velocidade) mas foi relativamente barata e tem-se aguentado bem.

O que gosto mais é da liberdade de violar as leis da estrada!!!!!!

Vou contra-a-mão, passo nos vermelhos, subo passeios, atravesso a relva dos parques, sempre a andar.

E os condutores de carro têm-se mostrado muito respeitadores.

O problema são as trepidações, os paralelos que os "camaristas" insistem a meter nas zonas de baixa velocidade para os carros.

Fig. 4 - O empedrado liquefaz os miolos



Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Best Hostgator Coupon Code