quarta-feira, 18 de março de 2020

Corona - Estão a encaminhar-nos para a bancarrota.

Hoje vou falar um bocadinho de economia.
Para consumir, poupar e pagar impostos é preciso produzir.
Para produzir é preciso trabalhar.
Se as pessoas pararem de trabalhar, deixa de haver produção.
Acabando a produção, acaba o consumo, acaba a poupança e acabam os impostos.

Os subsídios não são produção.
O Estado financia-se com impostos e, havendo défice, com parte das poupanças das pessoas.
Na actual situação, os impostos vão-se reduzir substancialmente e não existirá poupança para financiar um défice público o que implica que as taxas de juro vão subir muito rapidamente de forma a que a decisão das pessoas se equilibrem.

O problema económico que enfrentamos é particularmente grave.
Porque está a acontecer em todo o mundo ao mesmo tempo.
Todos os países estão a anunciar planos de centenas de milhões de euros de subsídios havendo mesmo quem diga ser necessário "atirar dinheiro de helicópteros".
Mas as pessoas não precisam de dinheiro, precisam é de bens e serviços e, não havendo produção, o dinheiro fará apenas com que os preços aumentem.

Imaginem esta situação.
Há uma grande inundação no meio de África que destrói estradas, pontes, casas e as culturas.
Acham que se resolvia o problema atirando notas de helicópteros?
Não será obrigatório mandar arroz, farinha triga, carne enlatada, óleo de cozinha, sabão, roupa, medicamentos?

Faz-me lembrar uma história.
Os cães do João Moura estavam muito magros.
O polícia perguntou-lhe "O Sr. tem dado de comer aos cães"?
-Sim Sr. Agente, todas as manhãs dou um euro a cada um e eles vão comer onde quiserem, não percebo porque estão magros pois no Continente 1€ dá para quase 2 kg de ração. Estarão anorécticos?

Vem ai uma crise económica como nunca vimos.
A mandar fechar fábricas, turismo e lojas, se a coisa acabasse em 15 dias, teríamos uma pequena crise mas a coisa vai ficar por ai meses e meses.
E ficando tudo parado meses e meses, o PIB vai cair para níveis inimagináveis.
Os governantes deveriam estar a preparar as pessoas para a mortalidade e miséria que estão ao virar da esquina.
É que agora a crise não é financeira, é económica, as pessoas deixaram de produzir.

Nós Europeus já perdemos a guerra contra o Corona.
Vamos ter milhões de contaminados não demora muito.
E na assistência médica vão ter que ser usados critérios estatísticos.
A Itália é caótica e nós estamos ainda pior (na última semana crescemos 41%/dia e na semana idêntica, a Itália cresceu 37%/dia).

O que dizem os dados.
Dia 0 - A pessoa é exposta ao vírus.
Dia 5 - Começam os sintomas, tosse, febre, dores musculares
Dia 10 - 80% está quase bem; 15% piora e 5% vai para os cuidados intensivos.
Dia 15 - Morrem 90% das pessoas que foram para os cuidados intensivos.
Não existe qualquer medicamento que possa ser dado às pessoas, estão no hospital apenas em observação e, algumas das pessoas, o vírus mata-as.
Os mortos são maioritariamente pessoas com mais de 60 anos, com problemas cardíacos, diabetes, insuficiência respiratória, tensão alta ou cancro.

Se hoje houver 100 mil contactos com o vírus.
Daqui a 10 dias são precisos 5 mil lugares em cuidados intensivos,
Daqui a 15 dias morrem 4500 pessoas.

O que vai ser preciso fazer.
O que eu vou dizer é uma crueldade mas se há 1000 lugares nos cuidados intensivos e aparecem 5000 pessoas a precisar disso, vai ser preciso identificar os 90% de pessoas que não vale a pena irem para os cuidados intensivos dando assim uma hipótese aos 10%.
Dizem que "estamos em guerra" e a guerra é assim, sacrifica-se a vida de milhares e milhares de soldados para proteger a vida de outros milhares.
No desembarque na Normandia, a probabilidade de morte dos primeiros soldados que desembarcaram era enorme e, mesmo assim, mandaram-nos desembarcar.

Não meta o dedo no nariz que ainda pega Corona.

As medidas são claramente exageradas.
Fechar concelhos é uma perda de tempo que só causa prejuízo.
Como se houvesse casos em Ovar e já não houvesse em Estarreja, Vila da Feira, Espinho, Oliveira de Azeméis ou resto do Mundo. Há casos por toda a parte e temos que aceitar isso.
Pela evidência que vem da China, o vírus transmite-se de pessoa para pessoa através das gotículas que saem da nossa boca.
Não há perigo nenhum em caminhar ao ar livre, andar de carro, estar no parque, etc. desde que não falemos de perto com outras pessoas.
Mesmo o problema da "ranhoca" que contamina o meio ambiente, não existe evidência de que possamos ser contaminados por usar um carrinho de supermercado, uma nota ou moeda ou um manípulo da porta.
Não podemos é meter a mão na boca, nariz ou olhos.
Mas em nossa casa, o nosso ranho não nos contamina porque, se estiver contaminado, nós também já estamos.
Lavar as mãos quando entramos em casa e acabou.

A taxa de crescimento em Itália está a diminuir mas, aos 30 dias, na China tinha caído muito mais



2 comentários:

Silva disse...

Mais uma grande vitória dos esquerdopatas, conseguiram sabotar novamente a economia.
Agora durante algum tempo poderão exercer o controlo sobre as pessoas e empresas, a comunicação social está ferreamente controlada.
E tudo com o voto dos canalhas dos eleitores.
Felizmente, a pressão financeira não se intimidará com estas canalhices e deverá remeter o país para nova bancarrota ainda mais rápido do que se previa.
Pulhas.

Seriuskiller disse...

A questão de Ovar foi a seguinte: Enquanto nos outros locais quando aparece um caso é possível identificar quem foi a pessoa que contaminou e isolar todos os contactos, em Ovar deu-se o descontrolo, apareciam pessoas infetadas sem se saber quem foi o contacto. Ovar entrou em mitigação antes do resto do país.

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