Como os USA são uma federação, o presidente americano é proporcionalmente eleito pelos estados.
Cada estado vota no presidente que pretende e, depois, os resultados são transformados num certo número de "deputados federais" que, numa sessão única, elegem o presidente (perdem imediatamente o mandato).
O presidente é eleito se tiver pelo menos 270 votos (num total de 548).
Nos EUA é tudo muito contra os esquerdismos, comparando com os nossos partidos, o Partido Republicano está entre o CDS, a IL e o CHEGA e o Partido Democrata está entre o CDS e o PSD.
Pegando nos resultados históricos, há estados que votam sempre no candidato de um determinado partido, uns no candidato do Partido Democrata (Azul) e outros no candidato do Partido Republicano (Vermelho).
Os 548 deputados são distribuídos pelos estado proporcionalmente à população.
Como, além dos estado, existem os "distritos federais", e o mínimo de cada estado é 3, a distribuição não traduz totalmente a proporção da população.
Os 10 estados mais deputados, Califórnia (54), Texas (40), Florida (30), Nova-York (28), Illinois (19), Pensilvânia (19), Ohio (17), Carolina do Norte (16), Geórgia(16) e Washington (12), concentram 46% dos "deputados".
Pegando nas sondagens e nos dados históricos, já estão distribuídos 83% dos deputados.
O total de deputados é 548 e já estão certos 226 para a Harris e 219 para o Trump. Falta então distribuir os deputados de apenas 7 estados que se denominam por Swing States.
Em termos médios, o Trump está com vantagem mas quero quantificar, usando bootstrapping, qual a probabilidade de ser ele a ganhar.
Actualizando para o dia 21/10, está tudo na mesma, com o Trump nos 75% de probabilidade de ganhar.
Actualizando para o dia 26/10, está tudo na mesma, com o Trump nos 77% de probabilidade de ganhar.
Também, a nível de voto nacional, nos últimos 30 dias (60 sondagens), o Trump tem diminuído a desvantagem para a Harris. Recordo que, motivado pelo sistema de eleição ser estado a estado, é menos importante
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