Aquilo é tão chato.
Repete, repete, repete, mastiga, mastiga, mastiga, e pouco diz. É um bom exemplo de como escrever mal. O melhor será o Cavaco, doravante, pedir à professora que ajudou a Carolina Salgado a escrever o Eu Carolina que lhe reveja os escritos. Concerteza que passarão a ser mais interessantes.
A coisa é tão chata que não será difícil escrever qualquer coisa mais interessante.
Valerá a pena ler o dito cujo?
Falar do Benfica é deprimente (está equiparado ao Braga), do Porto dá stress (parece sempre que vai perder), de mulheres boas entristece (vemo-las ao longe) pelo que fica o prefácio do Cavaco. Mas como aquilo é tão chato, tão chato, tão chato, de certeza que ninguém vai ler aquilo pelo que a comunicação social pode falar do assunto sem ler a coisa. Como ninguém vai ler, vão-se criar múltiplas interpretações sobre "o que o fulado disse sobre o que o Cavaco terá escrito". Mas ler, nem pensar pois, quem o tentou, adormeceu para um estado de coma profundo.
O Cavaco pediu para que o povinho lesse o prefácio
Diz ele que são poucas páginas. Já nem pediu que lêssemos o livro tudo, contentando-se com o prefácio.
Se as entradas são tão chatas, imagine como será o prato principal. Deve ser capaz de fazer adormecer profundamente um ciclista enquanto pedala a subir a Serra da Estrela.
Ahhhhh, agora percebi. Quando Jesus foi ressuscitar o Lázaro, de facto ele não estava morto. Tinha começado a ler o prefácio do Herodum Cavacum, estadista similar ao nosso presidente. Na processo de reanimação, Jesus ameaçou,
- Levanta-te Lázaro senão eu leio mais um pouco do livro
- Nãããããaaaaaa, gritou imediatamente o comatoso Lázaro Santos Pereira ficando logo vivinho da silva.
Primeiro, o título do livro, Roteiros IV é aziago.
Faz lembra o famoso PEC que arruinou o Sócrates, o PEC IV.
A coisa é tão chata que não será difícil escrever qualquer coisa mais interessante.
Valerá a pena ler o dito cujo?
Falar do Benfica é deprimente (está equiparado ao Braga), do Porto dá stress (parece sempre que vai perder), de mulheres boas entristece (vemo-las ao longe) pelo que fica o prefácio do Cavaco. Mas como aquilo é tão chato, tão chato, tão chato, de certeza que ninguém vai ler aquilo pelo que a comunicação social pode falar do assunto sem ler a coisa. Como ninguém vai ler, vão-se criar múltiplas interpretações sobre "o que o fulado disse sobre o que o Cavaco terá escrito". Mas ler, nem pensar pois, quem o tentou, adormeceu para um estado de coma profundo.
O Cavaco pediu para que o povinho lesse o prefácio
Diz ele que são poucas páginas. Já nem pediu que lêssemos o livro tudo, contentando-se com o prefácio.
Se as entradas são tão chatas, imagine como será o prato principal. Deve ser capaz de fazer adormecer profundamente um ciclista enquanto pedala a subir a Serra da Estrela.
Ahhhhh, agora percebi. Quando Jesus foi ressuscitar o Lázaro, de facto ele não estava morto. Tinha começado a ler o prefácio do Herodum Cavacum, estadista similar ao nosso presidente. Na processo de reanimação, Jesus ameaçou,
- Levanta-te Lázaro senão eu leio mais um pouco do livro
- Nãããããaaaaaa, gritou imediatamente o comatoso Lázaro Santos Pereira ficando logo vivinho da silva.
Primeiro, o título do livro, Roteiros IV é aziago.
Faz lembra o famoso PEC que arruinou o Sócrates, o PEC IV.
O Cavaco deveria fazer como na tropa onde os mancebos passam do número 10 para o 12 ( o número do seminarista) e do número 68 para o número 70 (o número da besta).
Meter qualquer destes números num mancebo, seria uma condenação à chacota e vexame eternos.
Ainda quando fossem velhinhos, no lar da 4.a idade, diriam,
- Aquele ali é o 69.
Seria mais inteligente passar do "Roteiros III" para o "Roteiros MMXII".
Meter qualquer destes números num mancebo, seria uma condenação à chacota e vexame eternos.
Ainda quando fossem velhinhos, no lar da 4.a idade, diriam,
- Aquele ali é o 69.
Seria mais inteligente passar do "Roteiros III" para o "Roteiros MMXII".
Fig. 1 - O número da besta.
Vamos agora ao prefácio
Tem 6500 palavras o que dá 15 páginas de texto.
Para um coisa anunciada como pequena, isto é muito grande. É como a coisa do elefante que só é pequena na óptica da baleia.
Mas 15 páginas para dizer o quê? Que o Sócrates foi desleal? Bastavam, mesmo com 5 repetições, umas 100 palavras.
Mas 15 páginas para dizer o quê? Que o Sócrates foi desleal? Bastavam, mesmo com 5 repetições, umas 100 palavras.
Fig. 2 - Esta baleia é tão pequenina. Só pesa 6500kg.
O Cavaco adoptou a estratégia de comunicação da esquerda
Pega em meia dúzia de palavras e repete-as
1. Toma e embrulha. Atacaram-me na campanha eleitoral mas eu ganhei à primeira volta.
2. Eu já tinha avisado que caminhávamos para a bancarrota. Dizem que eu estive calado mas eu não me cansei de martelar na cabeça do Sócrates.
3. O Sócrates trafolhou-me. Eu lia os números oficiais que eram preocupantes mas ele vinha sempre com informação de última hora a dizer que estava tudo bem para não dizer que estava óptimo. O Sócrates mentia a mim e ao povo.
4. É quinta-feira, marretada. Aproveitava as reuniões da quinta-feira com o Sócrates para lhe dar cabo da cabeça. Ele saia de lá cheio de galos pois eu não me cansava de o marretar. Pumba, pumba, pumba, pumba.
5. O Sócrates não me ligava nada. Eu bem marretava, marretava, mas ele mantinha-se sempre na dele.
6. O Sócrates avançou com o casamento gay. Para anestesiar o povo. Quando eu falava, ele atacava com um porcaria qualquer e já ninguém me ligava. Era dar uma comunicação ao país em simultâneo com o Futre.
7. Eu não podia fazer mais nada. Eu queria tirar de lá o Sócrates mas não podia e o PS não queria. Pensei em dissolver a Assembleia da República mas as sondagens diziam que o Sócrates voltava a ganhar. Estava atado de pés e mãos pela campanha desinformativa do Sócrates. Tive que esperar pelo momento certo.
8. Cooperação estratégica. Sendo que não podia fazer nada, tentei o meu melhor pedindo colaboração ao PSD para tentar controlar o manicómio em que Portugal se tinha transformado.
10. Falta de lealdade. Foi o nome de código da batalha final que levou à derrota do Sócrates. Dedico no prefácio uma secção à historiografia dos desenvolvimentos tácticos desta famosa batalha.
A táctica da batalha
A) O Sócrates mordeu o isco. Como eu lhe marretava a cabeça, o Sócrates pensou que a Sr.a Merkel ao aceitar um plano de austeridade, eu ia ficar ainda mais amarrado. Então apresentou o PEC IV no exterior antes de o fazer a mim e ao PSD. Mordeu o isco. Fiz-lhe um derrote que ele ficou confundido e demitiu-se porque as sondagens diziam que ele iria ganhar outra vez.
B) Lancei a uma granada aos partidos. Reuni o Conselho de Estado dizendo aos partidos para fazerem um esforço adicional para encontrar um compromisso. Tudo falso.
C) Armas que utilizei.
1."O governo não me comunicou nada";
2. "Fiquei impedido de realizar uma magistratura de influência";
3. "Foi o Sócrates que se demitiu";
4. "Os partidos é que defenderam a dissolução da Assembleia da República";
5. "Não podia obrigar ninguém a coligar-se com o Sócrates";
6. "Eu acreditava na informação do Governo; caso contrário, teria de admitir que este a deturpava";
7. "Eu gostava do Sócrates. Mandou-me 1741 diplomas e eu promulguei-os todos"
O Pós Guerra - Eu sou um santo incompreendido.
Os da comunicação social são uns esquerditas ressabiados e ignorantes que apenas querem dar cabo da minha paciência. Eles sabem a verdade mas, como eu os derrotei apenas com a minha grande inteligência, seriedade e conhecimento, esses esquerdista iniciaram uma campanha de guerrilha contra mim e contra Portugal.
Pega em meia dúzia de palavras e repete-as
1. Toma e embrulha. Atacaram-me na campanha eleitoral mas eu ganhei à primeira volta.
2. Eu já tinha avisado que caminhávamos para a bancarrota. Dizem que eu estive calado mas eu não me cansei de martelar na cabeça do Sócrates.
3. O Sócrates trafolhou-me. Eu lia os números oficiais que eram preocupantes mas ele vinha sempre com informação de última hora a dizer que estava tudo bem para não dizer que estava óptimo. O Sócrates mentia a mim e ao povo.
4. É quinta-feira, marretada. Aproveitava as reuniões da quinta-feira com o Sócrates para lhe dar cabo da cabeça. Ele saia de lá cheio de galos pois eu não me cansava de o marretar. Pumba, pumba, pumba, pumba.
5. O Sócrates não me ligava nada. Eu bem marretava, marretava, mas ele mantinha-se sempre na dele.
6. O Sócrates avançou com o casamento gay. Para anestesiar o povo. Quando eu falava, ele atacava com um porcaria qualquer e já ninguém me ligava. Era dar uma comunicação ao país em simultâneo com o Futre.
7. Eu não podia fazer mais nada. Eu queria tirar de lá o Sócrates mas não podia e o PS não queria. Pensei em dissolver a Assembleia da República mas as sondagens diziam que o Sócrates voltava a ganhar. Estava atado de pés e mãos pela campanha desinformativa do Sócrates. Tive que esperar pelo momento certo.
8. Cooperação estratégica. Sendo que não podia fazer nada, tentei o meu melhor pedindo colaboração ao PSD para tentar controlar o manicómio em que Portugal se tinha transformado.
10. Falta de lealdade. Foi o nome de código da batalha final que levou à derrota do Sócrates. Dedico no prefácio uma secção à historiografia dos desenvolvimentos tácticos desta famosa batalha.
A táctica da batalha
A) O Sócrates mordeu o isco. Como eu lhe marretava a cabeça, o Sócrates pensou que a Sr.a Merkel ao aceitar um plano de austeridade, eu ia ficar ainda mais amarrado. Então apresentou o PEC IV no exterior antes de o fazer a mim e ao PSD. Mordeu o isco. Fiz-lhe um derrote que ele ficou confundido e demitiu-se porque as sondagens diziam que ele iria ganhar outra vez.
B) Lancei a uma granada aos partidos. Reuni o Conselho de Estado dizendo aos partidos para fazerem um esforço adicional para encontrar um compromisso. Tudo falso.
C) Armas que utilizei.
1."O governo não me comunicou nada";
2. "Fiquei impedido de realizar uma magistratura de influência";
3. "Foi o Sócrates que se demitiu";
4. "Os partidos é que defenderam a dissolução da Assembleia da República";
5. "Não podia obrigar ninguém a coligar-se com o Sócrates";
6. "Eu acreditava na informação do Governo; caso contrário, teria de admitir que este a deturpava";
7. "Eu gostava do Sócrates. Mandou-me 1741 diplomas e eu promulguei-os todos"
O Pós Guerra - Eu sou um santo incompreendido.
Os da comunicação social são uns esquerditas ressabiados e ignorantes que apenas querem dar cabo da minha paciência. Eles sabem a verdade mas, como eu os derrotei apenas com a minha grande inteligência, seriedade e conhecimento, esses esquerdista iniciaram uma campanha de guerrilha contra mim e contra Portugal.
O Cavaco deveria escrever um prefácio ao prefácio.Tipo o resumo daquelas obras que é preciso ler no secundário.
Eu sou o maior, sou um génio, sou o Cavaco.
Sou sério, inteligente, conhecedor da realidade e leal para com o povo português que, ao votar em mim, demonstra que o sabe. Agradeço essa honra.
O Sócrates era terrível. Além de deturpar a verdade, conduziu Portugal à bancarrota.
Eu, sabendo disso, dei início à guerra de destruição total do socratismo.
Comecei, lentamente, a dizer ao povo que caminhávamos para uma tragédia. Aparentemente ninguém queria acreditar porque o bicho usava técnicas informacionais difíceis de anular num ataque directo, mas fui enervando a onça. Depois, no privado das reuniões da quinta-feira, eu ficava com o braço a doer de tanto marretar a cabeça do bicho.
Nem lhe dava tempo para pensar, era marretada atrás de marretada.
Eu sou o maior, sou um génio, sou o Cavaco.
Não podia usar um ataque mais forte porque senão ele ganhava outra vez as eleições.
Mas tanto dei que levei o bicho ao erro: apresentou o PEC IV à Sr.a Merkel sem me dizer nada. Foi burro porque era disso que eu estava à espera.
Pumba, iniciei a batalha final: "a falta de lealdade".
Eu sou o maior, sou um génio, sou o Cavaco.
Oficialmente eu não fiz nada. O Sócrates é que se demitiu, os partidos é que disseram que queriam a dissolução da Assembleia da República. Eu ainda "tentei um compromisso" mas "revelou-se uma perda total de tempo".
Mas a mão era a minha. O bicho estava desequilibrado pelo que eu apenas o conduzi à queda total.
Foi um estrondo lindo.
Mais difícil foi eu ter consegui que o Pedro Passos Coelho ganhasse as eleições ao Sócrates. Custou mas, com a ajuda do Catroga e do Vítor Bento, dei cabo do bicho. Ainda não é tempo para falar disto.
No final até me recordei dos tempos da Salazar: o bicho só parou em Paris.
Eu sou um génio e toda a gente o sabe. Mas os esquerdistas, demagogos e ignorantes da comunicação social andam a dizer mal de mim. Pensam que me vão derrotar mas esperem para ver. Até vão deitar fumo pelas orelhas.
Eu sou o maior, sou um génio, sou o Aníbal Cavaco Silva.
Um abraço ao povo português.
Fig. 3 - Dar cabo do bicho deu-me uma enorme alegria. Pena ter que lá meter aquele rapazola da Jota e o Portas de quem não gosto nada. Mas não perdem pela demora.
Pedro Cosme Costa Vieira
7 comentários:
Aqui não tem razão.Há muitos motivos que lhe escapam.Atenha-se mais à economia,que é seu métier.E aconselho-o a ler,por exemplo, o blogue de Pacheco Pereira (abrupto.blogspot.com),que,não sendo nada afecto à actual governação,nem a Cavaco,analisa muito bem a conjuntura política.Falta-lhe esse feeling
Por amor de Deus. Pacheco Pereira não passe de um comuna idiota com tempo de antena e com a mania que sabe mais do que realmente sabe. A sua análise política não passa de balelas.
Pacheco Pereira não é comuna,foi.E sabe mais do que a maioria dos comentadores que por aí proliferam.Também não estou de acordo com muito do que escreve,mas isso acontece relativamente a todos os comentadores.Estranho seria se estivesse de acordo com todos.E,no entanto,reconheço que muitas vezes quem não estava certo era eu,quando o que pus em causa realmente aconteceu.A humildade de reconhecer o erro não é defeito,é virtude.
Quando o Pacheco Pereira for um comentador respeitado, o Mundo está perdido!
Professor, continue com os seus comentários bem fundamentados e incisivos.
Caro Fepiano,eu também acompanho os comentários do professor e muitas vezes estou de acordo.Mas não cegamente.E,definitivamente,aprecio os comentários de PP e acho que daí não vem mal ao Mundo,pelo contrário.Leio os dois e nenhum deles contende com outro.Ou,quando contende,melhor
Caro anónimo, o Pacheco Pereira é demasiado demagogo e populista.
Chegando muitas vezes a contradizer-se. Posto isto, não se pode confiar.
Meu caro,o Pacheco Pereira pode contradizer-se.Talvez,mas não tenho ideia disso.Repare que o nosso Cosme também há meses marcou o dia e a hora do fim do euro,a partir do colapso de Grécia.Aconteceu? Não.E quando vai acontecer o tal exame inglês sobre a melhor maneira da saída do euro?.I m waiting
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