OK, o Costa diz que salvou o Banif.
E que, mais não fez que obedeceu às nossas obrigações para com os nossos parceiro da Zona Euro.
Mas eu estive a ouvir o Jorge Tomé, e fiquei convencido da seriedade do homem.
Segundo as suas contas o Banif não estava positivo em 200 milhões €. Assim, a posição do Estado adquirida por 825 milhões € ainda poderia valer cerca de 125 milhões€.
A injecção de 2200 milhões € é apenas um problema contabilístico que resulta de os activos não adquiridos pelo Santander Totta terem sido desvalorizados em 66,7%. Com o tempo, como esta desvalorização é artificial, não será preciso nenhum, ou quase nenhum, do dinheiro das garantias.
Mas hoje, dia de Natal, não era bem sobre isto que eu queria escrever mas sim sobre um e-mail que recebi com duas ideias para dinamizar a nossa economia.
O problema destas ideias é que têm problemas: violam acordos internacionais que assinamos. Não podemso dar subsídios nem isenções fiscais a empresas que estejam no mercado em concorrência com outras empresas. Podemos dar à Santa Casa da Misericórdia um subsídio para tratar dos velhinhos mas já não podemos dar subsídio às empresas portuguesas que fabricam fraldas para acamados.
A empresa ganharia pontos positivos se tivesse um impacto positivo na economia (contratasse mais gente, se exportasse mais, se investisse mais em R&D, etc.)
Por outro lado, a empresa ganharia pontos negativos sempre que o seu comportamento fosse negativo para a economia (por exemplo, a ideia socialista da rotação excessiva de trabalhadores, muitos recibos verdes, etc.)
Na hora de calcular a taxa de IRC a pagar, se o saldo dos pontos fosse positivo, a taxa de IRC baixava:
A duração da isenção de IRC e a validade do visto iriam variar conforme os seguintes factores: postos de trabalho criados, valor monetário do investimento, peso de R&D (Investigação e Desenvolvimento), e localização (quanto mais no Interior, melhor).
Para grandes investimentos feitos no Interior, sugiro que a isenção máxima pudesse vigorar durante mais de uma década, ou até duas, no caso do Interior mais profundo. Assim depois poder-se-ia anunciar internacionalmente que Portugal oferecia isenções de IRC que duravam até 20 anos, o que certamente atrairia a atenção dos investidores estrangeiros.
E para que servem os tratados multilaterais?
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