O Japão respondeu à crise de 2008 com "contenção orçamental".
O Japão teve 3 fases de crescimento económico.
Até 1973 o PIB japonês cresceu 9,0%/ano, entre 1973 e 1992 reduziu o crescimento para 4,4%/ano e, desde 1992, consegui 1,0%/ano.
Quando chegamos a 2008 já a oposição esquerdista gritava que o Japão estava havia 16 anos a crescer pouco. Este discurso agudizou-se com a crise de 2008.
Veio, em 2012, o Shinzo Abe para implementar as políticas esquerdistas.
Se Abe apareceu em 2012 como uma esperança para quem defende (contra toda a evidência e conhecimento científico) que as políticas monetárias expansionistas são a solução para combater as crises económicas, deixou hoje de ser primeiro ministro com uma inflamação intestinal.
Claro que é uma doença mas talvez seja a vingança do destino, entrou cheio de cagança e saiu com problemas intestinais.
Mas vamos ao resultado económico.
Entre 1991 e 2007 o PIB japonês cresceu 1,0%/ano.
Entre 2007 e 2008 o PIB caiu 6,5% mas recuperou parcialmente em 2010 pelo que a queda se ficou nos 2,3%.
Desde então, mesmo com o que os esquerdistas apelidaram de "milagre económico de Abe", a economia voltou a crescer 1,0%/ano, exactamente como cresceu entre 1992 e 2007.
Afinal, as famosas políticas monetárias expansionistas defendidas pelos esquerdistas não tiveram qualquer impacto na economia real.
Fig. 1 - Evolução do PIB japonês (dados: WB; 100 em 1990)
Os esquerdistas são negacionistas da ciência.
Está mais do que assente na ciência económica que as políticas monetárias expansionistas não têm qualquer impacto positivo na economia real.
Este consenso é denominado por "super neutralidade da moeda" (Hayek, Friedrich A., 1931).
Reparem bem, já se sabe desde 1931 que as políticas monetárias expansionistas não têm impacto na economia real (apesar de ainda não nesse ano ainda não haver consenso) mas os esquerdistas, passados 90 anos, continuam a defender essa política que só leva a mais inflação.
A mortalidade do Covid-19 e o negacionista Trump.
O Trump disse que a covid-19 não poderia ser derrotada com confinamento.
A Europa usou o confinamento e, se teve resultados no curto prazo, hoje tem piores resultados que os USA.
Interessante que já nem os nossos esquerdistas defendem mais o confinamento mas também não dizem que o Trump/Bolsonaro talvez tivessem alguma razão.
Porque será que agora não morre quase ninguém?
Lembram-se que eu coloquei essa pergunta à avozinha Graça da DGS?
E a senhora veio responder dizendo "agora os contaminados são jovens".
Então, para avaliar essa afirmação peguei nos dados referentes à Espanha pois, relativamente a Portugal, os dados estão guardados a 7 chaves.
Talvez tenham medo de vermos coisas que não queiram que sejam vistas como seja as mentiras com que nos desinformam todos os dias.
A redução da idade dos casos positivos.
Comparei os dados do período até 21 de Maio (relatório n.º 32, total de 247 mil positivos e taxa de mortalidade de 8,2%) e o período desde 10 de Maio até ao presente (relatório n.º 43, total de 304 mil positivos e mortalidade de 0,46%).
Realmente, a percentagem de jovens infectados aumentou. Se no relatório n.º 32 havia 30% de infectados com idade inferior a 50 anos, no relatório n.º 43 essa percentagem aumentou para 70%.
Como há menos mortalidade nas pessoas mais novas, esta alteração demográfica explica a diminuição da mortalidade mas apenas em parte.
Dividindo as pessoas por classes etárias, aplicando aos dados demográficos do relatório n.º 43 as taxas de mortalidade por escalão etário do relatório do relatório n.º 32 a mortalidade deveria ser de 2,60%.
A diminuição da mortalidade nos escalões mais idosos.
Sem ser apresentada qualquer razão, a mortalidade nos escalões mais idosos diminuiu substancialmente.
Se até aos 50 anos a taxa de mortalidade diminuiu de 0,42% para quase zero, 0,015%, foi nas idades mais elevadas que a taxa de mortalidade mais caiu, de 15,9% para apenas 2,4%.
Se antes, nas pessoas com mais de 50 anos, morria uma em cada 6, agora só morre uma em casa 40.
No mínimo é estranho.
Se antes nos diziam que morriam 6 pessoas (corrigido da alteração das idades), agora morre dizem-nos que morre apenas 1 pessoas.
E isto sem ter sido descoberto qualquer tratamento, medicamento ou vacina.
Em contrapartida, cada dia morrem em Portugal mais 33 pessoas do que morreram o ano passado, exactamente o número de mortos que nos meses de Abril e Maio nos anunciavam como sendo de COVID-19.
Fig. 2 - Ali há gato.
Mas a ser verdade as novas taxas de mortalidade!
O que disseram o Trump, o Bolsonaro e eu, o confinamento não foi mais do que uma perda de tempo e de dinheiro.
Afinal, a Covid-19 não mata tanto como os esquerdistas anunciaram já que a sua taxa a mortalidade é de apenas 8 vezes a taxa de mortalidade da gripe de 2018.
Se em 2018 morreram 0,056% da pessoas que tiveram gripe (nos USA morreram 18 mil pessoas em 32 milhões de infectados), agora morrem 0,46% das que têm Covid-19 (na Espanha, após 10 de Maio).
Estes dados mostram que, afinal, os chineses ao apresentarem taxas de mortalidade de 5,9% estavam a exagerar!
Os nossos dados de positivos Covid-19.
Em termos de tendência, em finais de Março/princípios de Abril, tivemos ligeiramente acima de 600 casos por dia. Com confinamento rigoroso, os casos diminuíram para cerca de 180 por dia mas já estamos outra vez acima dos 600 casos por dia e com tendência para a subida.
Fig. 3 - Evolução do número de novos positivos em Portugal (pontos azuis) e a tendência (linha a vermelho. Dados da DGS.
2 comentários:
A taxa de mortalidade baixa porque há melhor abordagem médica, com as máscaras apanhamos menos dose inicial de vírus e como é verão os outros vírus respiratórios estão em baixa.
Caro PCV
Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem Sabotagem
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