sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Contra o Covid-19, vestir roupa com fartura

As doenças respiratórias transmitem-se pelos perdigotos.

Os vírus respiratórios, para terem sucesso, têm que "obrigar" as vítimas a emitir perdigotos e para isso, "obrigam" as vítimas a tossir e espirrar (e, por isso, é que os assintomáticos, que não tossem, propagam menos).

Ao tossir ou espirrar, a vítima lança no ar milhões de pequenas partículas de muco carregadas de vírus. Se algumas destas partículas forem respiradas por outra pessoa, o vírus passa a ter a oportunidade de a contaminar.

Então, quanto maior a densidade de partículas de muco no ar, maior a probabilidade de outra pessoa as inspirar e maior é a probabilidade de haver novos contaminados.

Um mecanismo por demais conhecido, simples de compreender e que ninguém pode-o negar. Não são as mãos, as moedas, os alimentos que transmitem o vírus mas as gotículas que estão no ar.

 

Então, porque há mais doenças respiratórias no Inverno?

Porque as pessoas têm as janelas fechadas, não deixando diluir as gotículas de muco.

Se uma pessoa contaminada espirra numa sala de aula, estando as janelas fechadas, as gotículas de muco não saem mais dali. Passa-se um minuto, dois, uma hora, duas, e as gotículas continuam a voar.

No Verão, com tudo aberto, a corrente de ar leva as gotículas para o exterior, diluindo as gotículas e tornando improvável que encontrem alguém.


Tudo aberto, implica frio ambiental.

E por isso é que as pessoas, sejam alunos numa sala de aula, pacientes num hospital, passageiros num autocarro ou comedores num restaurante, pedem para que fechem as janelas.

O problema é que isso vai expandir o vírus.

Sendo que as janelas e portas estão abertas, não vai ser possível nem desejável por questões económicas e ambientais aquecer os espaços.


Temos que usar meios individuais de protecção.

A minha falecida mãe, mesmo acamada, gostava de ir ao café. Prevendo eu que o interior potenciava doenças respiratórias, ficávamos sempre na esplanada, fizesse calor ou frio de rachar.

Quando estava frio de rachar, além de roupinha com fartura, metia-lhe uma botija de água quente na barriga, entre o casaco e a camisola. E ainda levava uma manta para meter nas perninhas dela e minhas.

Claro que havia pessoas que insistiam para que entrássemos dizendo "Com este frio, a sua mãe ainda vai apanhar pneumonia" porque, na sua ignorância, não sabiam que a pneumonia vem do frio mas de bichos que andam no ar. O certo é que a minha mãe nunca teve qualquer problema pulmonar.

 

Eu não tenho aquecimento em casa e nunca tive frio.

Fui ao Rui, o Ciganos do Lamarão, e comprei-lhe um enorme saco com "kispos" e outro enorme saco com calças e camisolas, a 5€. Só "kispos" tenho 50 e camisolas umas 100.

Se está frio, visto 4 pares de calças, e dois "kispos".

Se está calor, ando nú.

A dormir, uso 3 ou 4 calças de pijama, dois "kispos", um colchão de espuma com 20cm de espessura que arranjei no lixo e 4 edredons. Quando está pior, ainda meto uma garrafa de 2 litros cheinha de água quente.

Não há frio que me ataque e não gasto um cêntimo em aquecimento.

Se estamos no Inverno, com temperaturas negativas, não podemos pensar que estamos no Brasil.

Frio? Vai de retro Satanás! Vou ter que abrir o casaco porque estou mesmo cheio de calor.


1 comentários:

Anderson Alves disse...

Espero que logo todos tenha acesso a vacina. 🙌🙌🙌

Enviar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Best Hostgator Coupon Code