quarta-feira, 21 de abril de 2021

A lenta morte do ciclismo deve-se a UCI não quer evoluir

Nesta semana o presidente do Real Madrid disse que o futebol pode morrer.

Estive a pensar em desportos que já movimentaram multidões e que, ano após ano, tem perdido interesse.

Lembro-me ainda há poucos anos da Volta a França ou o Giro serem transmitidos em horário nobre e de agora, já só dá depois da meia noite ou em canais da cabo que ninguém vê.

 

A morte de um produto é uma coisa natural.

Uns mais rapidamente e outros mais de vagar, todos os produtos têm um ciclo de vida. Aparecem, desenvolvem-se e, depois, morrem. Por causa do ciclo de vida é que as marcas estão sempre a inovar com novos modelos de automóveis, novas cores de roupa, novos penteados.

O desporto não foge da sina do "ciclo de vida" e se neste momento o futebol está num período de expansão,  olhando para outras modalidades que já foram importantes e que estão a agonizar, podemos prever que o futebol um dia também vai morrer.

 

A UCI - União Ciclista Internacional não quer inovar.

O desporto profissional serve para o aparecimento de inovações que sirvam o mudo das pessoas normais. E, realmente,comparando uma bicicleta de hoje com outra de 1950, é muito mais leve e tem melhores travões mas fica-se por ai. 

O que eu propunha é que se introduzisse mais tecnologia na bicicleta, por exemplo, transformá-la num "veículo híbrido".

 

Como era empolgante ver o Lance Armstrong arrancar na montanha e deixar todos para trás.

Dizem que esses arranques se deviam a um motor eléctrico escondido algures na bicicleta :-)

Então, a minha proposta é que as bicicletas de corrida passem a ter motor eléctrico mas a carrida começar com a bateria descarregada.

Nos percursos a descer, o ciclista perde velocidade para carregar a bateria (o que torna a descida menos perigosa). Depois, nas subidas ou nas fugas poderia usar essa energia extra.

Nas transmissões televisiva até poderiam mostrar o estado da carga das baterias de cada bicicleta.

 

O benefício de a bicicleta ter motor e bateria.

A corrida teria muito mais estratégia pois o atleta terá que optimizar o esforço ao longo de toda a corrida. Por exemplo, o ciclista pode esforçar-se numa etapa plana para carregar a bateria que vai usar, numa futura etapa de montanha.

Também as etapas teriam muito mais montanha e etapas muito maiores. Recordo que, actualmente, as provas têm "buracos" em que os ciclistas vão de carro.

Como esta e-bike, até subia a Rampa da Senhora da Graça
 

 Também poderia haver ultra-etapas.

Se existe a ultramaratona badwater-135 que são 217 km que passam por picos com 4450m, 1859m e 2530m num ambiente muito hostil (o record são 21h33m01s, uma média de 10km/h), também poderia haver uma ultra-etapa de bicicleta entre Vinhais e Faro, uns 1000km sempre de seguida.


4 comentários:

Silva disse...

Caro PCV

O futebol foi assassinado já há alguns anos.

Portuendes disse...

Caro PCV,
Acho que o ciclismo não esteve tão florescente como agora. Acho que nem no tempo do Merckx, pois agora é muito mais global e há muito mais dinheiro. Há ciclistas americanos, ingleses, equipas do Médio Oriente.

É certo que praticamente não há transmissões televisivas em Portugal. Mas acho que essa perda não é muito sentida pelo ciclimo mundial.

Portuendes disse...

... nunca esteve tão florescente como agora...

Portuendes disse...

Caro PCV,
Acho que o ciclismo não esteve tão florescente como agora. Acho que nem no tempo do Merckx, pois agora é muito mais global e há muito mais dinheiro. Há ciclistas americanos, ingleses, equipas do Médio Oriente.

É certo que praticamente não há transmissões televisivas em Portugal. Mas acho que essa perda não é muito sentida pelo ciclimo mundial.

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