Cortar na despesa - a educação
Depois das transferências sociais e dos gastos em saúde, a educação é a rubrica orçamental que absorve mais recursos públicos
Será que o OE 2013 é exequível?
Na discussão em torno da actual crise económica portuguesa há duas perguntas que precisam ser respondidas. A primeira é se o OE2013 é exequível e a segunda é se existe uma alternativa à política de consolidação orçamental actualmente levada a cabo pelo governo português (a denominada austeridade)
Cortar na despesa - a Segurança Social
Analisando os OE2012 e OE2013, verifica-se que a consolidação real efectuada no período 2010-2013 de 10.0MM€ resulta de uma redução na despesa de 17.4MM€ (que compensa uma quebra na receita de 7.4MM€)
Será o "outro caminho" diferente da "austeridade"?
Vou mostrar que Portugal não vive em austeridade e que a "política de austeridade" é exactamente o mesmo que "a política do crescimento". Finalmente, mostrarei que o endividamento externo leva ao empobrecimento
Quanto custará Portugal sair do Euro?
Se saírmos da Zona Euro, o rendimento mantém-se mas as dívidas aumentam 25%. Actualmente ganhamos 1000 e pagamos uma prestação de 250.Se ficarmos na Zona Euro, passamos a ganhar 750 e continuamos a pagar 250.Se voltarmos ao Escudo, continuamos a ganhar 1000 e passamos a pagar 333. Isto é perfeitamente equivalente pelo que não haverá qualquer perda.
Porque os salários são altos nuns países e noutros não?
Quando eu (e outras pessoas com o António Borges) afirmo que "os salários em Portugal têm que descer para ganharmos competitividade" e assim melhorar as nossas contas externas (e o nosso nível de vida), os opositores a esta necessidade perguntam-me até quanto terão os salários que descer
O buraco dos transportes públicos
A subida dos transportes em 15%, 30% ou 50% custa muito mas vai melhorar a vida dos portugueses. De facto, o custo tem que ser pago pelos portugueses, e a política de preços baixos apenas serviu para ter uma rede de transportes exagerada e socialmente mal desenhadas.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Rui Rio: a eleição do alvo!
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
A Fabrióleo e a constante litigânica
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
A Eutanásia e a liberdade individual de decidir.
(Mas já não é isso que fazem os hospitais com as infecções e as esperas por consultas que chegam a ser de mais de 3 anos?)
Se querem dar liberdade para quê impor restrições?
O homem acha bem e aceita trabalhar nestas condições.
Mas não são os esquerdistas a favor da liberdade individual?
Depois, vou contar a história da minha mãe e da sua morte iminente e em sofrimento.
O sofrimento é relativo e pode ser resolvido com soluções terapêuticas, sociais e humanas.
Passado uma semana, a minha mãe foi internada noutro hospital.
O problema é que nada disso era verdade.
Nem a minha mãe tinha qualquer metástase nem estava com sofrimento nem Deus se mete nisso.
No dia seguinte, recomeçou a fazer hemodiálise.
A médica que falou comigo garantiu-me que tinha uma metástase na cérebro.
E eu perguntei-lhe "Desculpe o que eu vou dizer mas a Sr.a Dr.a viu a TAC? É que eu vi com um neurologista do hospital Z e não tem qualquer metástase."
"Eu não vi mas circula um relatório que diz isso mas, realmente, ninguém fez qualquer TAC."
Quem sofria toda a noite era eu e se eu tivesse dito "OK, eu sofro muito.", lá a velhota tinha ido para o outro mundo sem nada lhe ter sido perguntado. Mas eu disse "Volta para minha casa e Deus que ajude os outros que eu já estou habituado a sofrer".
No entretanto, decorreram 2 anos, recebi os milhares da pensão e a minha mãe continua bem de saúde, melhor do que estava há 2 anos.
Só muito raramente é que tem "confusão aguda".
O impacto económico da Eutanásia, negativo.
Não podia deixar de falar na parte económica do problema.
Vamos supor que o estimado leitor descobria que ia morrer daqui a 30 dias. Será que amanhã iria trabalhar? Será que iria fazer sacrifícios, poupança ou investimentos? Com certeza que não.
Quando eu tinha 18 anos e entrei na universidade pensei "se me esforçar o máximo por aprender muito e por ter boas notas, vou ter um bom emprego durante 47 anos e uma boa reforma durante mais 20 anos".
Nesse tempo, cada ano de sacrifício, em previsão, transformava-se em 13,4 anos de vida boa.
A nossa decisão económica de hoje (quanto a esforçarmo-nos) depende do que pensamos ser a duração futura da nossa vida.
Quem já não ouviu a frase "já estou velho para me aborrecer"?
Quanto mais longa pensamos ser a nossa vida, mais sacrifícios estamos disponíveis a fazer no presente porque o período de amortização é maior.
Esses sacrifícios traduzem-se em mais trabalho, mais criatividade, mais produtividade, mais poupança, mais hábitos saudáveis.
Eutanasiar as pessoas aos 110 anos.
Imaginemos uma pessoa que quer ter sempre o mesmo rendimento disponível (teoria do rendimento permanente).
A pessoa começou a trabalhar aos 20 anos, ganha 1000€/mês e desconta 25% para a reforma (tem disponíveis 750€/mês).
Se pensar que vai durar até aos 90 anos, vai querer trabalhar até aos 72,5 anos.
Se pensar que vai durar até aos 72,5 anos, vai querer trabalhar até aos 59,4 anos.
Se pensar que vai durar até aos 59,4 anos, vai querer trabalhar até aos 49,5 anos.
...
Se pensar que vai durar até aos 30 anos, vai querer trabalhar até aos 27,5 anos.
E o sofrimento?
O sofrimento também tem um impacto positivo nas nossas decisões económicas porque, ao anteciparmos esse sofrimento, vamos tomar medidas que, potencialmente, o vão diminuir.
O fumador deixa mais depressa o vício se pensar "vou ter cancro e sofrer muito durante muito tempo" do que se pensar "se vier a ter cancro, suicido-me".
O temente a Deus cumpre mais os mandamentos se pensar que, cometendo pecados, "vai arder eternamente nos confins do Inferno". Mandar meios aéreos para apagar o incêndio infernal apenas nos irá tornar mais pecadores.
Em que condições concordaria eu com a eutanásia?
Se uma das condições de aplicabilidade for "A pessoa tem que ter pelo menos 110 anos".
Até podem tirar de lá todas as outras condições, incluindo o estado de lucidez e o consentimento informado.
Chega aos 110 anos, pumba, eutanásia com um tiro no cachaço.
Será de aplicabilidade tão restrita (como muitas leis que existem por ai) que em nada me afligiria.
Caso não esteja, sou totalmente contra.
Foi aprovada em finais de Junho de 2017.
Como eu previ, são tantas as limitações que, nos últimos 7 meses só se aplicou a dois casos!
Tanta coisa para 2 casos.
A eutanásia depois dos 110 anos talvez tivesse 2 casos por ano mas era uma lei dos esquerdistas a "dar liberdade".