O vírus Corona-19 apareceu na China.
Os vírus são como os outros seres vivos, estão continuamente a evoluir e a criar novas espécies de vírus.
Não é importante se o Corona-19 já existe há milhões de anos pode ou se é uma espécie relativamente nova que surgiu pela mutação de outra espécie de Corona, o importante é que apenas sem finais de 2019 agora apareceu como um agente patogénico nos humanos.
Os vírus existem há muito mais anos do que existem humanos e mesmo do que existem mamíferos ou animais multi-celulares e a vida deles passou sempre por tomar células como escravas para se poder reproduzir.
Em Nov-2002 apareceu um vírus parecido, o Corona-2, que causou a SARS-CoV-1 que é exactamente a mesma doença que estamos a sofrer agora, a SARS-CoV-2.
No ataque de 2002 houve 8096 infectados e 774 mortos sendo que a mortalidade também foi baixa nos jovens e elevado nos idosos.
A diferença entre o SARS actual e o de 2002 é que agora o vírus propaga-se muito mais facilmente.
Qual foi o erro chinês?
Quando o vírus apareceu em Huwan, a China fez contenção interna mas deixou que as pessoas "fugissem" para o exterior, fossem chineses ou estrangeiros.
No dia 31 de Janeiro, o Trump fez um decreto presidencial, que muita gente disse ser racista, a proibir qualquer pessoas que tenha estado na China a entrar nos USA mas os outros países, por serem ingénuos, continuaram a receber pessoas vindas da China como se não houvesse qualquer perigo.
Além disso, havia que preservar o fluxo de turistas chineses, importantes para a economia europeia.
Exactamente no dia 31 chegam 2 turistas à Lombardia que se veio a saber estarem contaminados e, a partir dai, o vírus expandiu-se se freio.
Não estão a ver qual foi o erro?
É que, na praia, a onda quando vem, depois vai.
A China conseguiu controlar a infecção e agora vê que tem que aumentar ainda mais o nível de confinamento porque diariamente entram contaminados no seu território.
Onde foram a Gracinha e a Temido buscar a ideia de que o máximo será em fins de Maio?
Ontem, o pico ia ser atingido no dia 15 de Abril e hoje já vai ser atingido em finais de Maio e vai ser um planalto porque as medidas estão a dar resultado.
Isto é totalmente falso e não tem qualquer fundamento nos dados.
Na China e na Coreia do Sul o confinamento deu resultado e isso traduziu-se num pico ao fim de 15 dias de confinamento na China e de 9 dias na Coreia do Sul. A partir do pico, o número de novos infectados reduziu a uma média de 20%/dia.
Em Portugal já temos 14 dias de confinamento pelo que, dando resultado, o nosso pico teria que ser, o mais tardar, amanhã e, a partir dai, cair 20% por dia.
Estranhamente, anunciam esse pico para fins de Maio!!!!!
Evolução do número de novos positivos na China (azul), Coreia do Sul (castanho) e Portugal (preto).
O dia zero é o primeiro dia de confinamento.
Olhem bem para o gráfico.
Olhem bem para a linha a preto que traduz o número de novos casos em Portugal.
Onde é que a Gracinha e a Temido vêem a curva a achatar?
Onde é que o número de novos casos está a abrandar?
Será que ninguém vê que estão a mentir com todos os dentes que têm na boca?
Será que ninguém vê que o rei vai nu?
Vamos ficar em confinamento até quando?
O pico da China aconteceu há 45 dias e ainda não acabaram com o confinamento.
Se anunciam o "planalto" para fins de Maio, quer isto dizer que vamos ficar fechados em casa até finais de Junho?
Sem trabalhar?
Sem receber salários?
Está tudo maluco.
E
Pensou então a
3 comentários:
Não percebo, nada de economia mas neste cenário acho que há muitas variáveis para se ter uma boa previsão para o futuro.
Será que os turistas vão vir, pois a nossa economia estava muito dependente de turismo.
ciencia, matematica, estatistica por um teorico da conspiração https://www.youtube.com/watch?v=qzhZFD19Udc&feature=emb_logo
Bom dia, professor. Se reparar na regressão linear que faz para Portugal, e fizer os resíduos, vai reparar que estes são negativos no início, positivos no meio e negativos no final da regressão de novo. Ora, isto indica uma componente quadrada ;)
Ou seja, tem indícios de que esteja a diminuir.
Esperemos que sim.
João
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