sábado, 18 de julho de 2020

Covid-19: O baixar dos braços nos transportes colectivos e nas escolas

Será que o Costa já conseguiu controlar o Covid-19?
O Costa quer fazer crer que os surtos estão controlados mas o problema é que, "apagando-se" um surto, logo aparece outro.
Claro que só há surtos porque há muitas pessoas que saem de casa, tiram a máscara, vão a festas, comícios, comemoram vitórias, não ligam ao assunto.
Mas comparemos com o Vírus da SIDA. Se todos fizessem o que o Santo Padre prega (rezar em vez de fornicar) a SIDA nunca teria acontecido. E quem diz a SIDA, diz todas as doenças venéreas.
E o tabaco, álcool, telemóveis a conduzir, cancro da pele, afogamentos nas praias, tudo altamente fácil de acabar se as pessoas se comportassem "bem".

Mas vamos aos números portugueses.
Olhando para os números desde o fim do confinamento (as últimas 10 semanas), o número diário de novos positivos duplicou. Assim, de 175 casos por dia passou para 350 casos por dia.
Esse aumento foi mais pronunciado nas primeiras 4 semanas (de 175 para 320) e desde então o aumento tem sido ténue (de 320 para 350) e talvez na última semana com tendência de descida.
Mas existe uma grande oscilação diária pelo que aposto mais na estabilização do que na redução até porque o vírus "sabe" que, assim que começa a diminuir o número de infectados, as pessoas relaxam um bocadinho mais.

Evolução do número de novos casos diários desde o desconfinamento (4 de Maio) até ontem (17 Jul)

Reforço que este comportamento faz parte da natureza humana e, por isso, é que existem vírus!
Quando os nossos antepassados viviam na Selva,  quando um animal aparentemente feroz se aproximava, fugiam todos para o cimo de uma árvore.
Mas não podiam ficar eternamente em cima da árvore sob risco de morrerem todos de fome.
Então, o nosso cérebro foi programado para que alguns consigam vencer o medo (o gene do heroísmo), descer da árvore e verificar se o bicho é mesmo perigoso.
Muitas vezes era mesmo perigoso!
Requiescat in pace 

Porque será que morrem tantos no Reino Unido e tão poucos em Singapura?
A taxa de mortalidade dos positivos varia muito de país para país.
No Reino Unido morrem 15,4%, em Portugal 3,5%, Na Rússia 1,6% e em Singapura 0,06%  dos positivos.
Naturalmente, isto não acontece por os singapuros serem mais rijos que os reinounidenses.
Tem a ver com a forma como são classificados os óbitos.
No Reino Unido, quando uma pessoa morreu e, nos últimos 14 dias, deu positivo no teste Covid-19 é classificado como "morte por Covid-19". E isto mesmo que estivesse em estado terminal de qualquer outra doença.
Em Cingapura passa-se exactamente ao contrário. apenas são classificadas como "morte por Covid-19" as pessoas positivas que não tinham qualquer doença grave.
Portugal usa uma posição intermédia e, por isso, tem melhores resultados que o Reino Unido e piores que Singapura.
O nosso governo tentar usar esta taxa de mortalidade contra os do Reino Unido é propaganda demagógica, "fake news", mas que convence os parolos de cá.
Também não vejo a oposição a falar disto!
Rio, vê se acordas!

A guerra entre os transportes colectivos e a saúde.
A guerra entre o ministro dos transportes e a ministra da saúde é a guerra em os civilizados (os esquerdistas iluminados) e os negacionistas de direita (o Trump e o Bolsonaro).
Nestes caso o esquerdista Pedro Nuno Soares faz o papel de negacionista de direita e a Temido o papel de esquerdista iluminada!
Toda a gente sabe que nas horas de ponta (das 7h e as 9h e das 17h e as 19h) os transportes públicos andam a 200% da lotação normal.
Como nas horas de ponta as estradas também estão altamente congestionadas, nem é possível meter mais autocarros (que também não existem) nem usar o automóvel em alternativa.
Assim sendo, reduzindo a capacidade dos transportes colectivos de passageiros a um máximo 2/3, de facto estão a proibir 2 em cada 3 pessoas de deslocarem-se para os seus empregos e escolas.
Os comboios também precisariam de mais carruagens (que não existem) e de estações maiores que também não é possível fazer no curto prazo.

Estão a ver o que o "plano estratégico" deveria incluir?
Não é fazer o TGV, portos, aeroportos ou estender as actuais linhas de metropolitano (pois ainda vão congestionar mais o sistema no centro).
É preciso é pensar um sistema de transportes mais seguro, mais espaçado.
1 = Comboios com 2 andares e mais carruagens sendo necessário adaptar as estações (a entrada para o piso superior por mangas como os aviões). 
2 = Autocarros com 3 corpos articulados, com 2 pisos.
3 = Pistas para bicicletas e patinetes eléctricas (tirar os paralelos e mecos que se tornaram na nova praga dos autarcas, em substituição das rotundas).

O tri-autocarro tem uma capacidade "normal" de 256 passageiros e "segura" de 170 pessoas.

Também é preciso actuar nas escolas.
Fazer salas muito maiores, o triplo do tamanho actual, com boa ventilação em vez do ar-condicionado que o Sócrates lá meteu.
Quem tiver frio, que vista roupa.

Todos assumem o pós-pandemia mas esse tempo ainda não chegou e pode nunca chegar.
O Costa mais o amigo Costa e Silva discutem o que fazer para a economia recuperar no "pós-pandemia".
Na Europa discute-se a "o financiamento da retoma pós-pandemia".
Mas a pandemia está viva, a progredir rapidamente e não existe ninguém capaz de dizer que, um dia, vai acabar.
Digamos que o Covid-19 se pode transformar na "peste suína africana dos humanos" cuja única cura é escapar ou morrer.

Eu tenho Covid e o bicho tem Copig


2 comentários:

Jota disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jota disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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