quinta-feira, 16 de setembro de 2021

O preço da electricidade e a razão é o aumento da procura.

O José Gomes Ferreira está como o "juiz negacionista": chalupa.

As doenças mentais são muito graves e é preciso ter muita paciência.

Eu sei isto porque já vivi fases de desequilíbrio mental e tratei muitos anos da minha mãe que sofria de demência.

As palavra de ordem são paciência, compreensão, relativização e retirada da pessoa de situações de stress.

Mas a generalidade das pessoas, pelo contrário,  têm tendência a atacar ferozmente quando alguém entra em fases menos lúcidas.

O "juiz negacionista" pediu a uma testemunha para tirar a máscara. Uma coisa natural pois queria avaliar, pela expressão facial, até que ponto a pessoa estava a dizer a verdade. O que deveriam ter feito era manter a pessoa aos tais 2 metros de distância e com as janelas abertas mas começaram logo um ataque feroz contra o homem.

O homem, em vez de atacado e processado, deveria ter sido aconselhado a meter baixa média e a  remeter-se ao silêncio. Os tais do conselho superior da magistratura deveriam ter ido a casa dele e ter dito, "Rui, faz um favor a ti e a nós que somos teus colegas, mete baixa e não digas mais nada, remete-se ao silêncio."

O Rui ia dizer impropérios, delirar, espumar, dar murros na cabeça e até peidar-se mas descontavam isso. Afinal, é apenas um ser humano.

O José Gomes Ferreira também está chalupa e a prova disso é ter começado a escrever Verdades da História que Ninguém quer Dizer.

Disse também que o homem nunca foi à Lua. Eu também tenho as minhas dúvidas mas, se foi ou não foi, se acredito ou não, isso não interessa a ninguém, é como as gordas que acreditam que beber um copo de água com três gotas de sumo de limão faz emagrecer mesmo vendo, dia após dia, mês após mês, ano após ano, que não emagrecem.


Mas vamos ao preços da electricidade.

A energia está muito cara.

O Carvão estava há um ano a 6,3€/MWh e está hoje a 22,5€/MWh (aumento de 250%).

O Gás Natural estava há um ano a 11€/MWh e está hoje a 52€/MWh (aumento de 370%).

O Petróleo também aumentou de 35€/b para 65€/b (um aumento de 80%).

Como uma parte importante da electricidade é produzida com combustíveis fósseis e também é um substituto dessas formas de energia (por exemplo, no aquecimento), o aumento do preço dos combustíveis levou, sem qualquer surpresa, ao aumento do preço da electricidade.


Vamos supor que o custo de produzir electricidade ficava exactamente igual.

É aqui que o Zé e os governantes espanhóis e portugueses falham.

Se se mantivesse tudo igual na produção da electricidade, o aumento do preço dos combustíveis induziria um reforço da procura por electricidade (o tal efeito substituição).

Como a produção de electricidade é, no curto prazo, fixa, para fazer face ao aumento da procura ou aumenta o preço ou tem que haver racionamento.

Se, por redução ao absurdo, os governos espanhol e português conseguirem fazer com que o preço da electricidade se mantenham iguais (com subsídios), vão ter que introduzir racionamento porque não há na Europa capacidade  para responder ao aumento da procura de electricidade.


Vamos agora falar das centrais nucleares (que têm custos fixos).

As barragens, as centrais nucleares e os vira-ventos não estão dependentes do aumento do custo dos combustíveis mas o lucro "excessivo" que têm agora faz parte do risco do negócio.

Também quando há um "incidente" numa central nuclear que obrigue a parar, quando num ano chove menos ou há menos vento, ninguém vai compensar esses produtores.

Usn anos têm prejuizo, outros anos têm lucro e, em média, tem que dar ela por ela (a menos que seja como as empresas públicas onde o contribuinte, cada ano, enterra milhares de milhões).

Será que, actualmente é mais caro extrair petróleo, gás natural ou carvão?

Não, igualzinho às centrais nucleares. Então vamos obrigar a Austrália, a Arábia Saudita e a Rússia a vender os combustíveis ao mesmo preço.

O que acontece é que, para fazer face ao reforço da procura, o preço sobe.

Será que o Zé não entende que o governo ao impor "taxas ad hominem" em função dos custos de produção está a favorecer os produtores menos eficientes?

E que isso, além de inconstitucional (os impostos têm que se aplicar a todos de igual forma), é uma expropriação? 

Se o Zé e o governo não quer que seja assim, que façam como na CP, TAP ou transportes colectivos de passageiros de Lisboa e Porto: retirem Portugal da Economia de Mercado.

O Estado que faça electricidade (e não se reduza, como os esquerdistas querem, a roubar quem a faz).

Na Venezuela o preço da electricidade não aumenta, cortam-na de vez.


Os produtores nucleares espanhóis avisaram.

Se o governo impuser um "imposto especial" sobre as centrais nucleares, pura e simplesmente, desligam-nas.


Os das nucleares espanholas são tesos. Se não pagam como aos outros, fechamos para manutenção.


4 comentários:

Anónimo disse...

Porque é que o mercado spot de electricidade é marginal e paga-se a todos o preço do MWh mais caro?

Rodolfo disse...

Porque o que se vende é a electricidade e não o tipo de electricidade. "Se tu não pagares, pago eu" e assim ele vai sempre pro marginal.

Silva disse...

Insisto, primeiro é preciso efectuar, rapidamente e m força, reformas estruturais a começar pela abolição do salário mínimo, liberalização dos despedimentos e abolição dos descontos.

Depois trata-se do problema energético.

J disse...

Cosme há quantos anos trabalhas a pedra?

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