A sondagem foi publicada hoje, 27 de Novembro de 2023.
Com 1102 respostas e retirando 27% de abstenção, a UC diz que:
PSD = 29%; PS=28%; CHEGA=16%; IL = 9%; BE=6%; PCP =3%; PAN=LIVRE=CDS=2%;
a questão que se coloca é se, sem CHEGA, é possível haver um governo de "direita".
Peguei nos dados da sondagem e fiz uma "experiência estatística".
Em termos de deputados, o mais provável seria o PSD obter 78 deputados e não conseguiria mais de 866, muito longe dos 116 da maioria absoluta. O mínimo e máximo correspondem a 95% de confiança.
Em termos de maioria absoluta
PSD = probabilidade de 0%
PSD+IL+CDS+PAN = probabilidade de 0%
PSD+CHEGA = probabilidade de 69%
Abstenção do CHEGA
PSD+IL+CDS+PAN > PS + BE+PCP+LIVRE+PAN = probabilidade de 77%
Abstenção da IL, PAN, CDS
PSD+CHEGA > PS + BE+PCP+LIVRE = probabilidade de 100%
É possível um governo de direita sem CHEGA mas este tem de se abster e não é certo.
Para quem quiser replicar
for(i in 1:2000)
{x = sample(1:10,1102,rep=TRUE,prob=c(0.212,0.204,0.117,0.066,0.051,0.022,0.015,0.015,0.015,0.197))
respostas=table(x)[-10]
percentagem=respostas/sum(respostas)
deputados=296*percentagem - 6.44
deputados[deputados<0]=0
deputados=round(deputados/sum(deputados)*230,0)
print(unname(c(deputados)))
}
1 comentários:
Que lei de distribuição assumiu para o intervalo de deputados?
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