Em 1948 formou-se o Estado de Israel e ficou lá a viver quem lá morava.
Apesar de dizerem que os palestinianos foram expulsos, a verdade histórica não é essa.
Em 1948 uma percentagem de muçulmanos que viviam na zona, acreditaram na promessa da Jordânia, Síria, Egipto, Líbano, Iraque, Yieman e Arábia Saudita de que os judeus seriam todos mortos, atirados ao mar ou expulsos dali e que ele voltariam para uma Palestina "do rio até ao mar".
O problema é que a guerra de 1948 correu mal para os árabes e quem se retirou para retornar em glória, nunca mais teve oportunidade de voltar para Israel.
Mas ficaram muitos muçulmanos em Israel à espera da Palestina Independente.
Actualmente, 21% da população israelita, isto é, das pessoas que têm passaporte israelita, são palestinianos que se mantêm à espera da Palestina Independente, 1,9 milhões de pessoas.
O problema é que, o Estado de Israel diz que, quando se formar o Estado da Palestina, deixa de fazer sentido que essas 1,9 milhões de pessoas que se identificam como palestinianos continuem a ser israelitas. Assim, no dia da independência da Palestina, essas pessoas vão deixar de ser israelitas para passarem a ser palestiniano.
Isto é o desengajamento.
Semelhante ao que aconteceu na Índia/Paquistão em 1947, quando se formaram os 2 países pela divisão do território da Índia Imperial Inglesa.
Nesses dia, 7 milhões de muçulmanos saíram da Índia e foram para o Paquistão e 5 milhões de hindus e sikhs saíram do Paquistão e formam para a Índia. Pelo caminho, formam mortos centenas de milhares (para os incentivar a mudar de país).
Também aconteceu no Centro da Europa em 1945, milhões de alemães saíram da Prússia Oriental (que passou a pertencer à URSS). Também saíram centenas de milhar de Polacos da URSS (a metade da Polónia ocupada pela URSS).
E há o problema dos nepaleses!!!!!!!!!
Quando, no dia 7 de Outubro o Hamas invadiu Israel, não matou apenas israelitas, também matou os nepaleses.
É que o Nepal é um estado amigo de Israel, por exemplo, os casais gays têm os filhos no Nepal com barrigas de substituição. Em termos económicos, o Salário de um trabalhador agrícola no Nepal são 90€/mês enquanto que os palestinianos exigem 350€/mês.
Em termos económicos e de segurança (pois os nepaleses são amigos de Israel) é preferível contratar nepaleses do que palestinianos.
Contrariamente ao que dizem os esquerdistas (de que os israelitas exploram a mão de obra barata dos palestinianos) a verdade é que apenas os procuram ajudar pois os nepaleses são melhores.
Havendo desengajamento, os palestinianos que hoje trabalham em Israel, incluindo os tais 1,9 milhões de pessoas, vão ser substituídos por nepaleses.
E isso vai levar ao colapso económico da Palestina Independente.
O erro dos palestinianos é pensarem que a agricultura tem importância económica.
Quando vemos falar dos problemas da Palestina, é a dificuldade da apanha da azeitona. Mas numa economia desenvolvida, a agricultura não tem qualquer importância económica.
Em termos mundiais, apenas 4% do PIB se deve à agricultura e, em Portugal, por cada 100€ de riqueza que se criam, apenas 1,50€ são criados na agricultura e, na Alemanha, apenas 0,70€.
Os palestinianos deveriam apostar nas zonas industriais mistas.
Israel criou zonas industriais mistas, por exemplo, a Nitsanei Shalom Industrial Zone, onde tanto palestinianos como israelitas podiam operar empresas. Os palestinianos boicotaram alegando que era ocupação e exploração.
Não vai então haver Palestina Independente porque o desengajamento seria muito duro.
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