Corona - Os países pobres não vão fazer nada.

A Índia, em 6 semanas, aumentou de 2 para 137 casos positivos!

Em Portugal, apareceram 2 casos no dia 2 de Março e, desde então, o número de casos tem duplicado a cada 2 dias. Ao fim de apenas 15 dias já atingiu os 448 positivos.

A Índia reportou 2 casos no dia 2 de Fevereiro, um mês antes dos nossos, e tem 137 casos confirmados.

Não parece estranho serem tão poucos?
As Filipinas tiveram uma morte no dia 30 de Janeiro mas, como por milagre, a coisa parou e só têm 187 positivos.

A Rússia tem casos desde 31 de Janeiro mas ainda vai em 114 positivos.

O Senegal teve o primeiro caso no mesmo dia que nós e, contra os nossos 448, tem 27 confirmados.

O Brasil, com três semanas, tem metade dos casos que temos em 2 semanas.
A Nigéria é verdadeiramente digna de estudo porque anunciou o primeiro caso no dia 27 de Fevereiro (um italiano) e, actualmente, tem 3 casos confirmados.

Para já não falar o caso de estudo da Coreia do Norte que tem zero casos.

Se a Índia tivesse seguido o nosso padrão!

Hoje teria 65000 infectados.

Sendo que tem apenas 137 então, o caril é um medicamento altamente eficaz!

O óptimo é os países pobres não fazerem nada.

A Europa é hoje a zona com mais casos positivos porque, no resto do mundo, não estão a fazer testes.
Se a Coreia do Sul já fez 300 mil testes em 50 milhões, a Índia precisaria de fazer 10 milhões.

Mas não vale a pena fazer testes por duas razões.
Primeiro, para quê gastar 100€ num teste se, depois, não podem fazer nada ao doentes?
Segundo, atendendo à pirâmide etária, a mortalidade nos países pobres vai ser muito baixa.

O melhor é negar, deixa andar, dizer que o povo morreu de malária e seguir em frente.

Quanto matam as epidemias em África?
5,2 milhões de africanos, um pouco mais de metade dos africanos morrem todos os anos por doenças transmissíveis, (confirmar).

Será que a população da Índia vai desaparecer?

Nem pensar nisso.
Nas idades menores do que 40 anos a taxa de mortalidade do Corona é inferior a 0,3%.
Como na Índia (e demais países pobres) a população é maioritariamente jovem e não tem doenças crónicas (morrem antes), a mortalidade vai ser pouca, na ordem dos 0,5%, isto é, uns 7 milhões.

Se a população da Índia aumenta 14 milhões por ano.

Se nascem todos os anos na Índia 24 milhões de crianças (e morrem apenas 10 milhões de pessoas), de que valem 7 milhões acima ou abaixo?
Além do mais, se fecharem tudo mais do que 7 milhões morrem de fome.

Vamos a África.

África ainda está em melhor situação que a Índia porque terá os mesmos 7 milhões de mortos a mais para um total de nascimentos na ordem dos 50 milhões por ano.

O que vai acontecer.

Nós vamos continuar em quarentema enquanto o Corona vai-se expandir rapidamente pela África, Índia, Indonésia, Filipinas, Paquistão, Irão, Afeganistão (os americanos já estão a dizer que vão retirar as tropas), Brasil, ... mas sempre a negar que existem casos.
Morre mais um velhote, enterra cobertos com cal para matar o bicho e nega.

O mais certo é as pessoas ganharem imunidade para toda a vida.
Tirando o vírus da SIDA, quando ficamos contaminados com um vírus, por exemplo, do Sarampo, ficamos imunes para toda a vida mas o Sarampo ainda não desapareceu porque vai circulando entre as criança que nascem todos os dias (sem imunidade).
Então, o Corona pode seguir o caminho do Sarampo.
Nos países pobres vai ficar residente e, de vez em quando, uma pessoa visita um desses países ou um cidadão desses países vem para a Europa e faz explodir um surto.
Também pode acontecer como a Gripe.
A pessoa é imune mas acontecem constantemente mutações que ultrapassam a nossa imunidade.

Provavelmente, o Trump e o Bolsonaro têm razão.
A mortalidade calculada com os casos na China nas pessoas saudáveis é de 0,9% dos infectados sendo quase nula nas pessoas saudáveis com menos de 50 anos, uma morte em cada 500 infectados.
A doença é muito difícil de controlar, obriga a fechar tudo durante vários meses.
Como nos países pobres não vão fazer nada, no futuro, vai ser preciso impor quarentena e mesmo proibir  a movimentação de pessoas a partir dos países pobres.
Além disso, como há sempre quem fure o embargo, vai ser preciso uma constante vigilância.
E, mal surja um caso, fechar tudo outra vez.
Negar, negar, negar, não testar, não testar, não testar.

Agora são 15 dias.
Mas depois dos 15 dias, vão ser precisos muitos mais 15 dias não sei se as pessoas estão preparadas para manter as escolas, universidades, cafés, discotecas, restaurantes, praias, jardins, centros de saúde, feiras, concertos, casinos, fábricas, tudo fechado e para sempre.
Eu penso que nos vamos convencer de que o melhor é "lamentar a fúria demoníaca do Corona e, quem tiver que morrer,  entregar-se a Deus e Deus com certeza que lhe reservará um lugar adequado» (Calvão da Silva, 2 Nov 2015)

Ministro João Calvão da Silva também morreu, aos 66 anos de idade.

Vai ser bom para a Segurança Social e para o SNS.
Já imaginaram quanto o Centeno vai poupar se morrerem metade dos pensionistas e todos os doentes crónicos?

Bilhões.