quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Quem terá razão na guerra do 5G (entre operadores e regulador)

Os nossos telemóveis usam o 4G e vem ai o 5G.

O 5G é um novo protocolo de transmissão para o telemóvel que tem vantagens (maior velocidade de tráfego, maior densidade de utilizadores e menos atraso) mas também desvantagens (menor distância entre o telemóvel e a antena).

Quanto maior a capacidade da rede 5G, mais próximas têm que estar as antenas que, no limite, têm que estar a menos de 100 metros uma da outra.

A grande densidade de torres introduz elevados custos físicos o que torna, em termos de engenharia, óptimo que haja apenas um operador monopolista.


O problema é difícil.

Por um lado, havendo um monopolista este vai explorar os consumidores e ter lucros supra-normais. Por outro lado, havendo vários operadores, os custos vão ser superiores.

Claro que os esquerdistas dirão que o Estado deve ser o fornecedor monopolísta do serviço mas, já vimos repetidamente, que os trabalhadores vão-se apropriar desse poder de monopolista e ainda impôr prejuízo à empresa de que a TAP é apenas um pequeno caso. Soma a isto gestores políticos incompetentes.

Num segundo patamar (também por imposição da UE), os esquerdistas defenderão um monopólio regulado mas também funciona mal porque o regulador tem dificuldade em conhecer a estrutura de custos do monopolista e a ingerência política (os tachos) é no sentido de haver uma má regulação.

Agora, o Estado (representado pela ANACOM) quer ter concorrência no mercado e, sabendo dos elevados custos físicos, quer que isso aconteça com o mínimo possível de antenas.


As frequências são um recurso natural que nos pertence.

Os nossos Wifi's usam frequências à volta dos 2,4GHz (e outros, à volta dos 5GHz). Como o alcance dos nossos equipamentos é pouca (praticamente, a radiação não sai das nossas casas), não faz mal "privatizarmos" essa frequência dentro das nossas casas sem pedirmos autorização a ninguém (a espaço dentro de casa pertence-nos). 

No caso dos telemóveis, como vão ser usadas frequências no "espaço público", é necessário haver a privatização de canais. Assim, quando um operador quer "vender" comunicações móveis tem que comprar um canal.


O regulador decidiu dividir o mercado em "real" e em "virtual".

Vejamos o exemplo da WhatsApp ou da Skype (que são operadores virtuais).

Podemos realizar chamadas usando o nosso telemóvel que se liga ao equipamento Wi-Fi que pertence ao café. Depois, a nossa voz ou imagem vai pela a rede de fibra óptica que pertence à NOS, e, finalmente, a rede de dados móveis da Vodafone que se liga ao outro telemóvel.

A WhatsApp não é dona da infraestrutura por onde viajam os nossos dados nem paga qualquer valor pelo seu uso. 

A ideia da ANACOM é fazer algo semelhante: quem comprar os canais vai ter que permitir que outros operadores virtuais entrem no mercado (como a NOWO), usem a sua infraestrutura mediante o pagamento de um valor a definir pela ANACOM (em comparação com outras empresas europeias em situação semelhante). 

 

A tecnologia permite custos muito baixos mas ...

De facto, em termos tecnológicos, não é preciso instalar torres com antenas!

Quando "compramos" um serviços de televisão+Internet, a fibra óptica que entra em nossa casa permite tráfego acima de 1Gbps. Então, basta colocar na varanda uma antena 5G ligada à nossa box. O operador faz uma proposta, por exemplo, desconto de 50%, e ficamos todos contentes.

Além disso, nos grandes clientes (por exemplo, um estádio de futebol, uma universidade, uma fábrica, um hospital) pode a antena ser da responsabilidade do cliente. 

Telemóvel do tempo da Guerra do Vietname


Concluindo.

1 = A ANACOM tem razão, se vai privatizar um recurso que nos pertence, tem todo o direito a impor condições no sentido de nos favorecer. Se não houver ninguém interessado, nesse caso, a ANACOM terá que rever as suas condições.

2 = A ANACOM erra ao ser conservadora. As frequências que vai privatizar, 0,7GHz, são muito baixas o que não permitirá melhorias significativas relativamente ao actual 4G. Deveria juntamente privatizar canais nos 25GHz mesmo que essas frequências fossem apenas usadas nos centros das cidades (com as antenas nas varandas), estádios (onde se juntam 50 mil pessoas num pequeno espaço), universidades e escolas (para potenciar a investigação científica e aulas on-line), fábricas (para poder haver comunicação entre máquinas) e nas auto-estradas (para poder haver condução remota de veículos).


E como estamos do Covid-19?

Mesmo com todas as restrições, paramos num "planalto" com uma média de 4500 positivos por dia. É muito mas não há muito mais que possa ser feito.

É ter fé na vacina e esperar que não seja a nova hidroxicloroquina.

Casos de positivos em Portugal (zero é o inicio da pandemia em Portugal, 2.03.2020, dados, wiki).

Tenho um bocadinho de fé de que a vacina funcione.

Um problema são as as re-infecções por os anticorpos durarem pouco. Olhando para o que se passa na Índia onde actualmente o número de novos positivos é 20% do máximo observado em meados de Setembro, há a indicação de que as re-infecções são pouco significativas.

Evolução do número de novos positivos na Índia em que o máximo é 100% (média de 7 dias, dados, wiki)


Outro problema são as mutações (em termos mais rigorosos, são recombinações de genes).

Daqui a um ou dois meses, olhando para os casos, já vamos ter respostas a estas duas questões.

 



segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

O que pensa o André Ventura sobre os imigrantes

Os esquerdistas chama todos os nomes feios ao Ventura.

Mas nada dizem quanto às políticas que defende.

O Ventura é muito inteligente e trabalhador e, por isso, foi um brilhante aluno de Direito e um grande comentador de futebol. Mas, quanto à Economia, não tem conhecimentos aprofundados pelo que existe pouco detalhe no programa do CHEGA, condensando-se tudo no liberalismo de Adam Smith. Pode parecer pouco mas, para mim, é suficiente para poder detalhar o que o CHEGA defende para os imigrantes.


1 = O trabalho é um factor de produção.

Os sociólogos confundem o trabalho com o ser humano que vende trabalho (e o consumo com o ser humano que consome) mas, do ponto de vista da Economia, o trabalho é um factor de produção em tudo idêntico às matérias-primas, aos bens e serviços intermédios, ao capital, ao empreendedorismo e à organização social. O trabalho é imprescindível para haver produção mas também os outros factores de produção o são.

O trabalho compra-se e vende-se sendo o seu preço o salário. O trabalhador vende trabalho recebendo o salário e o produtor compra trabalho pagando o salário. 

 

2 = O comércio é bom para quem vende e para quem compra.

Cada um de nós consome uma multiplicidade de bens e serviços desde batatas a comunicações móveis e não seria de todo possível produzirmos com o nosso trabalho um bocadinho de cada coisa que consumimos. Posso-me imaginar a cultivar batas e couves mas já não me imagino a fazer um televisor, um automóvel, um telemóvel ou a produzir a electricidade que consumo ou o tráfego de Internet que utilizo. Não é possível produzir um bocadinho de cada coisa porque a produção tem uma escala mínima, por exemplo, uma fábrica de automóveis tem que produzir pelo menos 100 000 unidades por ano.
Como não podemos produzir um bocadinho de cada coisa, vendemos o nosso trabalho a alguém e com o salário que recebemos, podemos comprar os bens e serviços de que necessitamos. Quem nos paga o salário vai vender a produção para obter os recursos necessários.
Sempre que duas pessoas, de forma livre e informada, realizam uma transacção em que o comprador paga e o vendedor recebe o preço (por exemplo, em comprar o descafeinado e o Sr. João vender o descafeinado), ambos ficam numa situação melhor.
Se eu vendo o meu trabalho por um determinado salário, seja este qual for, e se alguém me contrata pagando o salário, eu fico melhor e quem me contrata também fica melhor.
Se alguém está disponível a vender o seu trabalho recebendo 1€/h e alguém está disponível a comprar esse trabalho por esse salário, ambos ficam melhor.

3 = O comércio internacional (importações e exportações) é bom para ambas as economias.

Da mesma forma que o comércio local é bom para cada um de nós pois permite que troquemos trabalho por bens e serviços, o comércio internacional também é bom para ambos os países intervenientes.
Se o Algarve tem boas praias e bom clima, pode produzir e vender bens e serviços que incorporam esse recurso natural a cidadãos de países cujas praias e clima são fracos (por exemplo, semanas de turismo aos  alemães). Em troca do dinheiro recebido, os algarvios podem comprar bens ao exterior, por exemplo, carros alemães. Ficam a ganhar os algarvios porque vendem um recurso que, de outra forma, teria pouco uso e, com isso, podem comprar carros alemães mas também ficam a ganharporque podem passar férias em locais muito mais agradáveis que os existentes na Alemanha em troca de umas horas de trabalho a fazer automóveis.

4 = O comércio internacional deve incluir o trabalho.

O trabalho tem que ser visto como um bem ou serviço em tudo idêntico ao milho, batatas ou petróleo que importamos e aos sapatos ou automóveis que exportamos. Se pode ser argumentado que a importação de trabalho é diferente da importação de milho porque obriga à deslocação do trabalhador ao local onde este é executado,  podemos comparar com a exportação de turismo que, de forma semelhante, obriga à deslocação do consumidor do seu país até ao país onde o turismo é produzido (e consumido).
Se no país A o trabalho é pouco produtivo por falta de algum outro factor de produção, por exemplo, capital, beneficia se exportar trabalho para o país B onde o trabalho é mais produtivo. Em troca, o país A vai poder importar bens e serviços que não conseguiria produzir (que o país B é mais eficiente a produzir) e o país B paga a importações de trabalho exportando bens e serviços.

Vejamos um exemplo numérico.
Os países A e B têm cada um 1000 km2 de terra agrícola onde se produz milho segundo a regra de transformação Milho = Terra^0,35 * Trabalho^0,65
O país A tem 1000 trabalhadores pelo que o salário (a produção por trabalhador) será de:
     SalárioA = (1000^0,35 * 1000^0,65)/1000 = 1,00€
Como o país B tem apenas 100 trabalhadores (tem mais capital por trabalhador), o salário no país B vai ser superior ao salário no país A:
     SalárioB = (1000^0,35 * 100^0,65)/100 = 2,24€

O país B contrata 100 trabalhadores pagando um salário de 1,20€.
É óbvio que as pessoas do país B que vendem o seu trabalho ao país A ficam com um salário superior mas os que ficam no país B também melhoram para 1,04€ (porque a quantidade de capital por pessoa aumenta).
Mas também melhoram as pessoas do país B porque ficam com parte do ganho do comércio.
Assim, no país B ficam com 
     SalárioB = (1000^0,35 * 200^0,65 - 100*1,2)/100 = 2,31€
Em troca da importação de trabalho, o país B exporta 100*1,2€ milho que compensa o país A já que com essas 100 unidades de trabalho apenas produziria 66,2€ de milho.

 
Já perceberam o que o CHEGA defende relativamente aos imigrantes?

Ainda não perceberam? Então aqui vai.

1 = Todo o cidadão do mundo que queira vir trabalhar para Portugal, será livre de o fazer.

Mas atenção, da mesma forma que o turista africano vem a Portugal comprar turismo sem ter autorização de residência, o trabalhador virá vender trabalho em Portugal sem cá ter residência. Não ter residência vai facilitar a vida ao trabalhador porque não vai precisar de ter visto de entrada.

2 = O "importador" é que autoriza a entrada do trabalhador.

Vamos supor que um agricultor localiza no Paquistão um grupo de 100 pessoas disponíveis para vender o seu trabalho a executar numas estufas irrigadas pelo Alqueva. Tal como o turista negoceia um pacote turístico, o agricultor e os paquistaneses negoceiam as horas de trabalho, as condições de alimentação e de alojamento e o salário de forma livre e sem qualquer limite legal mínimo ou máximo. Fechado o acordo, o empregador passa o contrato de trabalho a escrito e as pessoas podem entrar em Portugal mostrando este documento, sem visto ou outra burocracia qualquer.


2 = O "trabalho importado" não é rendimento.

Não tendo a pessoa autorização de residência, o trabalho que vende será tratado como um bem ou serviço não sendo, por isso, tributado em TSU nem IRS.
O trabalhador recebe o dinheiro, passa um recibo e mete a massa ao bolso.
Não desconta para nada.
 
3 = O seguro de saúde.
Os impostos indirectos  (IVA, Imposto sobre o Tabaco, etc.) pagos pelas pessoas que vêm vender trabalho é identificado pelo NIF e usado para pagar o "seguro de saúde" e o "seguro de responsabilidade civil" (para cobrir eventuais prejuízos causados a terceiros onde se incluem, por exemplo, roubos).  
 
4 = E é tudo.
Só acrescento uma pequena restrição.
No sentido de manter as ligações da pessoa à sua comunidade original, quem vem vender o trabalho não pode estar em Portugal mais de 9 meses seguidos.
 

É isto que fazem os suíços!

Da mesma forma que importamos bananas a um preço inferior ao preço da banana da Madeira, também não tem nada de racista, populista ou xenófobo permitir que venham pessoas vender trabalho ao preço que acharem mais conveniente para elas e menor que o praticado por cá.

É exactamente isto que fazem os suíços,  um dos países mais civilizados do mundo.


Proibir é sempre pior que "explorar"

Os esquerdistas vão dizer que este plano é explorador e que, por isso, as pessoas devem ser espancadas e mortas quando dizem querer vir trabalhar para Portugal.

Mas proibir alguém de vir trabalhar é sempre pior do que essa pessoa vender o trabalho por um salário qualquer.

Uma pessoa vende o trabalho em Marrocos por 1,00€/hora ficará melhor se o vender em Portugal por 2,50€/hora e sem o risco de se meter num barquito e morrer afogado.


As condolências entregues em Abril na embaixada da Ucrânia nunca existiu.

Um dia, o Marcelo diz que  não dá condolências quando há processos criminais em curso. Mas não havia processos criminais em curso quando houve as mortes pelos incêndios de Pedrogão? E quando houve a derrocada da pedreira em Borba?

No mesmo dia o Ministro diz que não sabia de nada.

No dia seguinte, afinal, já tinha ido à embaixada, pessoalmente, e, de boca, apresentou as condolências em Abril!!!!!!!!!

Será que o ministro vai ao consulado da Ucrânia (e de todos os outros países) sempre que morre um ucraniano de causas naturais?

Não, isto foi um pedido e, por isso, é que a embaixadora meteu os pés pelas mãos.

É outro processo como o do achamento das armas de Tancos. ainda vamos ouvir falar no Zé Bastonadas que telefonou ao ministro como informador a dizer que tinha o verdadeiro corpo do ucraniano todo amassado e que o que apareceu foi roubado de um cemitério de Lisboa.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Mataram o Ilhor Homeniuk porque entenderam que ele vinha trabalhar!

Todos os dias morrem muitas pessoas.

De cancro, ataque cardíaco, covid-19, acidentes de carro, quedas, homicídios.

Todas estas mortes causam tristeza enorme.

No caso do assassinato do ucraniano nas instalações do SEF é grave ter praticado por agentes da autoridade mas muito mais grave é que apenas aconteceu porque, pensaram que o homem vinha trabalhar.


O homem tinha um visto de 10 dias.

Os inspectores do SEF não falam Ucraniano e o Homeniu não falava Português pelo que a conversa está sempre sujeita a descompreensões.

Os do SEF perguntaram ao Homeniu "O que é que vem fazer a Portugal?".

- Venho a uma entrevista de emprego - disse o  Homeniu.

- Então vem trabalhar!

- Não, venho apenas a uma entrevista de emprego. Depois, logo se verá.

- Mas então, está com vontade de trabalhar em Portugal?

- Sim, se eu venho a uma entrevista de emprego, estou com vontade de trabalhar em Portugal.

Mataram o homem à pancada.


Até morreu um membro da família Carreira que só diz verdades. "Há piores, Socialistas" (em açoriano :-).


Se ele tivesse dito.

- Não, eu venho a uma entrevista de emprego mas é apenas para enganar, o que eu quero é vir para Portugal para roubar e para viver à custa de subsídios.

Neste caso, seria recebido com banda de música, banquete e uma medalha  de comendador atribuída por Sua Ex.a o Sr. Presidente da República.


Portugal até gostava do Homeniu por ser um homem trabalhador mas morto.

Se o Homeniu estivesse vivo, mandavam-no embora com bilhete pago pelo contribuinte português. Mas morto, talvez por dar adubo à terra, já a viúva teve que pagar 2200€.


Devemos aceitar todas as pessoas que queiram trabalhar.

Seja marroquino, turco, libanês, indiano, bissau, chinês, what ever. Se quiser vir trabalhar, de preferência 14h por dia, devemos receber essa pessoa de mãos abertas pois o que falta aqui é quem trabalhe.

São precisas mãos para apanhar maçãs, pêras, azeitonas, para amanhar as terras, guiar os rebanhos pelo monte, "limpar" matos e florestas, lavar estradas, recolher lixo, tanta e tanta coisa que é preciso fazer.

E existem milhões de pessoas competentes por esse mundo fora, a ganhar 1€/h, e que a quem temos o dever moral de dar uma oportunidade.

Venham a nós os trabalhadores.

 

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Despedir e cortar salários não eram coisas do Passos Coelho?

Acho impossível o que tenho ouvido nos últimos dias da boca dos esquerdistas.

Quando o Passos Coelho teve que salvar o país e não apenas uma empresa, "cortar salários e despedir pessoas era a estratégia neoliberal do empobrecimento expansionista."

Lembram-se do Ministra das Pernas a Tremer falar repetidamente disto? Dos neoliberais que pensam em em esmagar os trabalhadores?

Lembram-se que a TAP tinha sido privatizada (na altura eu disse que nem que me dessem 700 milhões € eu queria a TAP dado o buraco que já então havia), com os encargos subsequentes fora da esfera do contribuinte e os esquerdistas fizeram toda a campanha a dizer que iriam re-nacionalizar a TAP?

 

Pois ai está o resultado.

Começou por serem necessários 300 milhões. depois passou para 1200 milhões para logo passar a 1700 milhões (até ao fim do ano). Agora já se fala em 3200 milhões mas considerando apenas até ao fim de 2022.

A TAP não vai à falência, a TAP já faliu há muitos anos, estando apenas "ligada à máquinas" (ao contribuinte) de onde vai recebendo milhares de milhões.

O problema dos esquerdistas não está nos milhares de milhões que nunca conseguem TAPar o buraco, é o enquadramento jurídico.

 

Até estou a tremer das pernas com essa mentira. Foi o Passos Coelho que cortou os salários e despediu na TAP e a portaria é do Cavaco Silva

 

E vai ser outra tragédia com o salário mínimo.

Nada tem a ver com nada mas esta subida contínua do SMN a 5,8%/ano quando não tem havido crescimento da produtividades vai, um dia, rebentar com a nossa economia.

Já não me admiro se o Ministro das Pernas a Tremer a defender que o SMN volte a ser 505€/mês. 





terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Está na hora de acabar com a TAP

Na comunicação social publicitam muitos argumentos a favor da TAP.

Dizem que é o maior exportador português, que dá emprego a 10000 pessoas, que tem milhares e milhares de fornecedores e, ainda, que é importantíssimo para o nosso turismo.

Claro que se esquecem de dizer que o valor, em euros, das exportações não interessam porque o relevante é o Valor Acrescentado porque  a maior parte da produção da TAP são importações (os combustíveis e os aviões). 

Também se esquecem de dizer que, se essas pessoas não trabalhassem na TAP, trabalhariam noutro sítio qualquer. Se Portugal tem 5 milhões de trabalhadores, dizer que 10 mil trabalham na TAP parece-me ser, relativamente pouco. Finalmente, os milhares de fornecedores também me parecem uma percentagem pequena do total de fornecedores que existem em Portugal


Será a TAP eficiente?

Vamos supor que a TAP era competitiva e eficiente como os demais operadores de aviação. Neste caso, não teria prejuizos anos após anos (e não apenas desde Março de 2020).

Se a TAP dá prejuízo para fazer o mesmo que as low-cost fazem sem ter prejuízo, então, não é competitiva e está apenas a causar dano no mercado de transportes aéreos de passageiros.

 

 O que acontecerá quando a TAP desaparecer?

Se as rotas forem rentáveis, outras companhias transportarão os passageiros.

Se os trabalhadores forem competentes outras companhias os contratarão.

Se os fornecedores tiverem qualidade e bom preço como a concorrência, não verão aparecer novos clientes no lugar da TAP.


O problema das empresas públicas é que, uma vez criadas, nunca mais desaparecem.

Quando, em Março de 1945, o Salazar decidiu fundar a TAP, talvez até se justificasse que o Estado assumisse o protagonismo nos transportes aéreos porque estes ainda estavam embrionários. Isso talvez também tivesse justificado o Estado ter-se "apropriado", nos finais do Séc. XIX, do Porto de Leixões. O problema é que, no entretanto, tudo mudou e as empresas públicas continuam como monopólios.

Qual a justificação para as empresas de transportes colectivo de passageiros serem públicas em Lisboa e Porto e monopólios?

Qual a justificação para a CP, a RTP e tantas outras coisas que só dão prejuízo serem públicas?

NENHUMA.

 

 No ano 1945, os aviões eram barcos com asas.

 Quando surgem os prejuízos ...

Claro que os esquerdistas podem dizer que não há mal nenhum em ter empresas públicas e que estas são aida melhor geridas que as empresas privadas.

O problema é que as empresas privadas, quando apresentam prejuízos, vão à falência e dão lugar a outras. As empresas públicas quando dão prejuízo, tornam-se monopolista, destruindo por Lei a concorrência de eventuais empresas privadas mais eficientes.

Mais uma vez os esquerdistas vão dizer "és um vigarista, cobarde e troca tintas" em vez de apresentarem uma razão lógica para as empresas públicas absorverem milhares de milhões de euros em subsídios do Estado e, mesmo assim, ser proibido que os privados façam esses serviços sem nada receberem do contribuinte.

 

Eu penso que o André Ventura leu um poste meu.

Eu defendi em variados postes que os funcionários públicos não podem ser competentes, antes pelo contrário. Defendi e defendo que as pessoas competentes têm que ser deixadas livres para poderem trabalhar nas empresas privadas e, desta forma, poderem gerar riqueza.

Eu penso isto e todos os que não são funcionários públicos também o pensam. Quantas vezes me lembro da minha mãezinha que, era eu pequenino, e não se cansava de me dizer "És tão preguiçoso que só te safas na vida se fores funcionário público." Eu ainda tentei fugir para o sul de África para fugir a esse karma mas a minha mãe encontrou-me e lá eu tive que vir. Nessa altura disse-me pelo telefone "Vem que arranjei-te um lugar como professor no público, estás de férias metade do ano e a outra metade não precisas fazer nada. Além disso, estamos à rasca e precisamos que nos compres uma casinha."


O que disse eu e o André Ventura retomou?

Contratar como funcionários públicos todas as pessoas que são razoavelmente capazes de trabalhar e estão a receber Rendimento Mínimo.

Vamos supor que uma família de 10 pessoas (2 pais, duas avós e 6 filhos) recebem 1157€/mês de RSI. Em vez deste dinheiro, arranja-se um emprego público para 2 adultos a ganhar o Salário mínimo.

Mesmo que não façam nada, entretêm-se e vão-se valorizando como pessoas pois o emprego não é só rendimento mas também aumenta o amor-próprio da pessoa. 

Ouvimos os esquerdistas dizerem que o André Ventura é o Diabo na Terra mas ainda não ouvimos ninguém dizer que esta ideia não é uma boa ideia.

 


 




quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

O esquerdista lisboeta deveria ter criado a "Medina Eats Lisbon" há 3 anos

 A Uber Eats distribui comida do restaurante até ao cliente.

É uma empresa multinacional, privada que criou este serviço do nada do nada porque o seu criador viu uma oportunidade de ter lucro. 

A UBer Eats, como qualquer empresa privada que não recebe subsídios do Zé Contribuinte, vai procurar maximizar o seu lucro e, para isso, negoceia condições com os seus clientes, o mais favoráveis possível para si. Mas a Uber Eates não é um monopólio já que qualquer pessoa pode fazer entregas de comida ao domicílio. O dono do restaurante é livre contratar seja quem for, primo, irmão, filho ou amigo, de bicicleta, trotineta ou avião para entregar a comida e, também o cliente, pode ir ele buscar a comida ou mandar seja quem for.

Não nos podemos esquecer da Telepizza!

A Uber Eats é apenas mais um operador no mercado de transporte de comida e, por isso, um restaurante apenas a escolhe se, desta forma, conseguir melhores resultados que usando as alternativas.

Se há 3 anos não existia Uber Eats e os restaurantes viviam, com mais esta alternativa, só podem estar melhor.

O Medina Eats Lisbon mostra a fraqueza da economia esquerdista.

A generalidade das pessoas, onde eu me incluo, é capaz de imaginar formas de optimizar os produtos e os processos produtivos que existem e conhecemos. Por exemplo, já me acho capaz de melhorar a metodologia de ensino do meu mestre de judo. No entanto, não é capaz de imaginar coisas novas, inovações desruptivas.

Vejamos os transportes colectivos de passageiros.

O Medina é capaz de imaginar os melhores sítios para meter paragens, melhorar rotas, adquirir autocarros mais eficientes, tudo subsidiado pelo Zé Contribuinte mas não é capaz de imaginar novas formas de mobilidade a custo competitivo.

Por causa desta incapacidade, o desgoverno do Costa apenas promete repor o passado. 

RE-nacionalizar a TAP para ser gerida como era no antigamente e, com isso, abrir um buraco sem fim.

Criticava duramente o "neoliberalismo aplicado ao mercado do trabalho pela dupla Passos Coelho + Portas" mas não foi capaz de a alterar nem um bocadinho.

Criticava duramente o "neoliberalismo da Cristas aplicado ao mercado do urbano" mas não foi capaz de a alterar nem um bocadinho.

Criticava o "colossal aumento no IRS+IMI+contribuição para a ADSE pelo duplo Gaspar" mas não foi capaz de diminuir nem um bocadinho, ainda aumentou o imposto sobre os combustíveis, o tabaco, ...

 

É uma vergonha a directora da DGS, a avozinha Graça, se ter deixado contaminar.

Será que a avozinha não usa máscara? Não lava as mãos? Não se abstém das reuniões familiares alargadas?

Se cumpre tudo o que diz ser suficiente para não sermos contaminados, porque razão foi contaminada?

Das duas uma, ou não cumpre ou cumprir não é suficiente.

 

A boa notícia é que a segunda vaga está a ceder. 

Mas a razão para isto não são as proibições mas o medo das pessoas.

Quando os números voltarem a estar abaixo de 100 por dia, lgo as pessoas voltam a relaxar, ou talvez antes.

 

Evolução de novos casos positivos em Portugal, na abcissa está o dia desde o primeiro caso, 2 de Março de 2019  (dados, DGS)


 

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Best Hostgator Coupon Code