Braga vai gastar 100 mil € em bicicletas.
Não li em pormenor o programa mas parece-me que vão comprar 20 bicicletas para uso partilhado e ainda dar uns subsídios à compra particular.
Também o fundo Ambiental tem, para 2023, 3,5 milhões € em subsídios à compra de veículos com pedais.
Isto é um erro porque a razão para as pessoas andarem de carro não é a falta de dinheiro para comprar uma bicicleta.
Em 1902, Theodore Roosevelt perguntou a Henry Ford...
O que pode fazer o Presidente dos Estados Unidos da América para fazer crescer a indústria automóvel?
Se fosse um português, com certeza que diria, "Tem de isentar os automóveis de IVA e dar subsídios para que as famílias comprem automóveis" mas Henry Ford disse:
"Façam estradas com piso duro e sem buracos."
Muitas tecnologias privadas só vingam se houver infraestruturas públicas.
É aqui que o Estado tem de aplicar os recursos que obtém dos impostos, nas infraestruturas públicas que o privado não consegue produzir.
O privado pode comprar uma bicicleta ou trotinete eléctrica mas não pode fazer estradas com piso duro, sem buracos nem rachadela.
Braga tem vias rápidas e túneis (para os carros) e ruas empedradas (para os outros).
Ninguém pode usar, mesmo que já a tenha, uma bicicleta ou trotinete em Braga porque é perigoso andar nos túneis e impossível andar no empedrado.
Vou dar as minhas ideias sobre as pistas para bicicletas e trotinetes.
Em pelo menos 99,9% das ciclovias, circulam menos de 100 velocípedes por hora (a 20km/h, em média há mais de 200 metros entre cada dois velocípedes).
Neste caso, a ciclovia deve ser partilhada com os automóveis mas dando prioridade aos velocípedes. Começava por criar um sinal de trânsito que o identificava.
Enquanto houver menos de 250 velocípedes / horas, metia a ciclovia junto dos automóveis.
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