terça-feira, 30 de março de 2021

A solução da guerra moçambiqcana é a descolonização.

A generalidade das pessoas pensa que a descolonização já aconteceu em 1975.

Pensam as pessoas que, em Moçambique, havia o colonizador europeu que explorava as populações africanas e os recursos naturais e que isso acabou em em 25 de Junho de 1975 quando Moçambique declarou a independência.

A partir dai, tal como os esquerdistas portugueses que mudaram a Ponte de Salazar para Ponte 25 de Abril e querem deitar abaixo os monumentos aos descobrimentos e que se retire da língua portuguesa a palavra Preto, começou-se em Moçambique aquilo a que os "moçambicanos" decidiram chamar "descolonização".

 

Porque coloco moçambicanos entre aspas?

Para o Branco colonizador, os africanos são todos iguais mas não é essa a verdade.

O país Moçambique como unidade política é a maior obra do colonizador que esmagou todos os países que existiam naquele território uma espécie de amálgama. Desde 1975 os Tsongas que vivem no Sul, nas Terras de Maputo, colonizam, exploram e esmagam todos os outros povos onde se incluem os Macuas que vivem no Norte.

Agora que se adivinha haver grandes riquezas no Norte, interessa engordar os Tsongas em Maputo, mantendo na miséria os povos do Norte, em Pemba.

 

Moçambique não quer ajuda militar como os Colonos Brancos não queriam as tropas "portuguesas".

Porque os Tsongas querem matar  os Macuas sem ninguém ver.

Matá-los como se fossem animais.

 

A solução está na descolonização, na democracia, na autodeterminação.

Os africanos (onde se inclui o Mamadu Bá) deveriam ter a coragem de dizer "basta de países desenhados em 1895 pelo racista branco na convenção de Berlim com régua e esquadro e é tempo de repôr os países que existiam em África nos finais do Sec. XIX."

Em vez de mandar armas para África, precisamos mandar democracia, liberdade, respeito pelo que é diferente (os africanos não são todos iguais) e autodeterminação dos povos africanos.

Se na Europa Central + Ocidental há 35 países com uma média de 140 mil km2 por país como é possível defender que Moçambique tenha 800 mil km2, mais do dobro da área da Alemanha?

Como é possível acreditar que as pessoas de Maputo defendem os interesses das pessoas de Pemba, a 2500 km de distância por estradas de terra batida?

Para resolver a questão, primeiro, é preciso criar uma região administrativa com as três províncias do Norte (Niassa, Cabo Delgado e  Nampula que têm cerca de 1/3 da população de Moçambique)

Pode ser usado no "nosso" modelo da Madeira  e dos Açores, com uma assembleia e um governo.

Depois, realizar eleições livres e justas.


2 comentários:

Anónimo disse...

Que tiro ao lado. Moçambique tem inúmeras tribos espalhadas pelo território que falam mais de 20 dialetos, o problema não está na sua aceitação / existência!

Há um grupo muito forte com interesse em dominar a produção e controlar os preços de gás natural no mundo, provoca a instabilidade em Moçambique como o faz na Líbia ou no sul das Filipinas. A diplomacia portuguesa sabe bem que é, esqueça lá essa história do século 19

Anónimo disse...

https://www.iese.ac.mz/ideias-no-138-sf-jp/

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