Os drones ucranianos conseguiram chegar a Moscovo.
A Ucrânia fabrica drones que viajam a 160km/h, carregam 75kg de carga útil e levam combustível para 1000km. Sendo veículos lentos, pouco mais rápidos do que um carro, seria de pensar que os sistemas sofisticados da Rússia os detectassem mal entrassem no espaço aéreo russo e que fossem neutralizados muito antes de chegarem a Moscovo.
Mas a verdade é que não, voaram como uma gaivota no mar, horas e horas sem fim até que chegarem a Moscovo.
Não causaram dano de monta mas chegaram lá sem ser detectados.
Ficou provado que a capacidade russa antiaérea é nula.
A Rússia está sempre a ameaçar que vai usar armas nucleares tácticas (de pequena capacidade), não tendo a Ucrânia nada para se defender.
Mas a guerra nuclear não vive da defesa mas antes da garantia da destruição mútua.
Se, alegadamente, a Ucrânia enviou 8 drones a partir de um lugar seguro e não detectado do seu território e estes drones chegaram todos a Moscovo, podem então ser usados para enviar uma carga muito mais perigosa.
Como a Ucrânia não tem cães (armas nucleares) tem de caçar com gatos (drones e resíduos nucleares).
Os resíduos nucleares.
Depois de usado, 100kg de combustível nuclear tem cerca de 0,5kg de Estrôncio-90, 0,5kg de Césio-137 e 0,1kg de Iodo-129. Estes isótopos são difíceis de controlar porque são solúveis na água, são radioactivos durante 100 anos e são mortais porque substituem o Cálcio nos ossos (o Estrôncio-90), o Potássio nas células (o Césio-137) e o iodo natural na tiróide (Iodo-90).
Vamos só imaginar!
Hora 0 = A Rússia rebenta teatros de operações com bombas nucleares tácticas.
Há grande mortandade na Ucrânia.
Hora 1 = A Ucrânia envia 100 drones, cada um com 75kg de resíduos nucleares, para Moscovo (600km de distância) e outros 100 para São Petersburgo (950km de distância).
Nada acontece.
Hora 6 = Os drones chegam a Moscovo, explodem por si ou pelos mísseis de defesa antiaérea, libertando a sua carga radioactiva.
Hora 7 = Os drones chegam a São Petersburgo, explodem por si ou pelos mísseis de defesa antiaérea, libertando a sua carga radioactiva.
No imediato, nada acontece mas logo começa a constar que os níveis de radioactividade estão elevados.
Não morre ninguém mas ...
Estão a imaginar o impacto na Rússia da deslocação dos 12 milhões de habitantes de Moscovo e dos 5,5 milhões de São Petersburgo para outro lugar, sem poder lá viver ninguém durante 150 anos?
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