Em 1960 a África Sub-Sariana era muito mais rica do que a Índia e a China.
Eram todos pobres mas enquanto a África Sub-Sariana estava com 30%, a Índia estava com 8.5% e a China com 6.6% da média mundial.
Sim, nas décadas de 1960 e de 1970, dezenas de milhões de pessoas morreram de fome na Índia e na China, muito mais do que em África.
Mas, sem explicação, exactamente depois da Crise-Petrolífera de 1973, o nível de vida na China começou a crescer muito rapidamente (+8.1%/ano) e foi acompanhada, apesar de mais moderadamente, pela Índia (+3.9%/ano).
Estranhamente, o nível de vida na África Sub-Sariana é hoje exactamente o mesmo que era em meados da década de 1970.
A África Sub-Sariana foi a região que mais recebeu ajuda externas.
Na década de 1960, o Mao matou tudo o que mexia, destruiu tudo o que pode. Seja porque era comunista isolacionista contra o Ocidente, seja por estar em conflito com Taiwan, não quis nem recebeu ajudas de ninguém. No entanto, depois do Mao morrer (paz à sua alma), mesmo com tudo destruído, o nível de vida na China começou a crescer rapidamente, já tendo ultrapassado a média mundial.
Termino este poste com uma pergunta para a qual não sei a resposta.
Porque será que o nível de vida na África Sub-Sariana está estagnado há mais de 60 anos enquanto que na Índia e na China aumentou muito significativamente?
Será por causa dos fascistas, racistas, xenófobos, machistas e misóginos ocidentais?
Seria bom que os professores doutores catedráticos sábios em economia do PSD que garantem ter a receita para fazer aumentar o crescimento económico português que enviassem essa sua receita milagrosa para a África Sub-Sariana!
Tenho a certeza absoluta que, se tiverem uma receita faz as economias crescer, vão ganhar o Prémio Nobel da Economia.
Mas também tenho a certeza absoluta que essa receita não existe, muito menos na mente desses sábios.
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