Todos falam que o Fernando Medina vai deixar o cofre cheio.
Da esquerda à direita, falam que estão no cofre alguns milhares de milhões de euros e que, portanto, é possível, imediatamente, descer os impostos e resolver o problema dos polícias, médicos, professores (e demais que vão surgir).
O problema é que o conteúdo do cofre do Medina é público, o Banco de Portugal diz quanto está lá guardado e o que lá vejo é:
UM SALDO NEGATIVO DE 252.5 MIL MILHÕES DE EUROS.
O António Costa enquanto primeiro ministro, deu a entender que, em termos de finanças do Estado, está tudo resolvido e muito sólido mas não é assim.
Se olharmos para o saldo das contas do Estado, em princípios de 2011, quando estivemos às portas da bancarrota, o Estado devia 172 mil milhões de euros e, decorridos 13 anos, devemos 252 mil milhões de euros, muito mais, e vende-se a ideia de que "está tudo bem".
Não está tudo bem, estamos ainda mais falidos do que estávamos em 2011.
Quando o Costa começou, em Novembro de 2015, como primeiro-ministro, a divida pública deixada pelo Passos Coelho era de 214 mil milhões de euros e foi aumentando 600 milhões de euros por mês até meados de 2021.
É verdade que o Medina conseguiu controlar o défice público em meados de 2021 mas não tem um efeito permanente. Esse controlo apenas aconteceu por causa da inflação inesperada que fez aumentar a receita fiscal automaticamente mas os salários dos funcionários públicos mantiveram-se quase constantes.
O Pedro Nuno Santos anunciou hoje um presente envenenado.
Veio dizer que apoia um orçamento rectificativo se for para dar aquilo que a AD prometeu, isto é, baixar impostos e aumentar os salários da função pública.
Estamos entregues à bicharada, não demora muito, estamos novamente na bancarrota e agora pela mão do novo Sócrates, pela mão do Montenegro.
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