Fiquei chocado com o que acabei de descobrir!
Até agora, a AD teve 79 deputados e o PS ficou com 77 deputados, estando a AD à frente do PS.
Agora imaginemos que no próximo dia 20, quando saírem os resultados da emigração, o PS tem 2 deputados, a AD 1 deputado e o CHEGA 1 deputado.
Nesse caso, a AD fica com 80 deputados, ainda à frente do PS com 79 deputados.
O problema está no par. 2.º do art.º 22.º da Lei Eleitoral (Lei n.º 14/79, de 16 de Maio)
É que "As coligações deixam de existir logo que for tornado público o resultado definitivo das eleições..."
Quer isto dizer que, logo que for publicado no Diário da República "o resultado definitivo das eleições", a AD acaba e o PSD fica com 78 deputados (porque o CDS fica com 2 deputados), menos do que o número de deputados do PS!!!!!!!!!
Uma bota difícil de descalçar.
Vai ser pior do que em 2015, a AD ganhou mas o PSD perdeu.
O que será que o Marcelo vai fazer? Tem de indigitar o Pedro Nuno!
Será que o Pedro Nuno anda a dizer que se abstém se a AD formar governo porque antecipa que vai ser ele o indigitado para formar governo e quer reciprocidade?
Mesmo considerando as coligações, a AD perdeu face ao PS.
É que a AD só existiu no "Continente", sendo que outra coligação, PSD+CDS, elegeu 3 deputados na Ilha da Madeira.
1 comentários:
Abstenção do Chega nos Açores.
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