O impacto económico do Corona.
Foram hoje conhecidos os primeiros dados sobre o "crescimento" económico induzidos pela política do "ficar em casa".
Os dados referem-se ao primeiro trimestre na França .
A queda no PIB foi de 6%.
Vamos à conta.
As escolas fecharam na França no dia 15 de Março e a obrigação de "ficar em casa" começou no dia 17 de Março.
Temos então que o efeito do "ficar em casa", X, afectou 0,5 meses no trimestre.
Supondo que a economia francesa estava estagnada nos primeiros 2,5 meses do trimestre, a conta será:
(0*2,5+X*0,5)/3 = -6% <=> X = -36%
O "ficar em casa" causou na França uma quebra de 36% no PIB.
Este cálculo está em acordo com o FMI que refere uma quebra de exactamente 36%.
E a nossa queda ainda está a ser maior!
Não compreendo como o Banco de Portugal prevê uma contracção de apenas 5,7%
Vamos fazer este exercício. Vamos imaginar que nada em Portugal fechava.
Só o impacto no turismo de as viagens entre os países terem parado já causaria uma contracção no nosso PIB de 10%. E o turismo não vai retomar enquanto o vírus não desaparecer da face da Terra, isto é, nunca mais recupera.
Agora, somemos a maior-parte das actividades fechadas.
Ainda hoje telefonei a um madeireiro por causa de umas árvores que quero vender que me disse "não podemos trabalhar".
Se trabalhar no meio dos montes está parado, não compreendo porquê, então, está tudo parado.
O que prevê Daniel Bessa?
Com 72 anos, não prevê ver na vida um PIB como o de 2019 (confirmar).
O INE diz que um homem aos 72 anos tem 12,4 anos de esperança de vida.
Pensando que, depois de uma depressão, o crescimento acelera para 3%/ano, o Daniel Bessa está a propor que o Corona vai causar uma queda no PIB superior a 40%.
O esquerdistas e as Corona-bonds.
Quando o Costa decidiu subir o salário mínimo de 415€/mês para 850€/mês, os "da Europa" disseram que era uma política errada. O Costa respondeu que em Portugal mandam, os portugueses.
Claro que agora quer que os que o chamaram à atenção para se esquecerem da bazófia de ainda há apenas um mês atrás.
Vamos então ao problema dos esquerdistas.
Dizem eles que não é importante quanto devemos mas apenas a dívida a dividir pelo PIB, em percentagem do PIB.
Então, uma forma de diminuir a dívida pública é aumentar o PIB e não diminuir a dívida em Euros.
Vamos aos dados.
Líquido de depósitos, no princípio de 2016 o Estado devia 217,1 mil milhões de euros enquanto que em princípios de 2020 o Estado deve 234,7 mil milhões de euros, cerca de 50000€ por cada cabeça que trabalha.
Nestes últimos 4 anos em que o Costa se esteve a preparar para enfrentar a crise que um dia viria, aumentou a nossa dívida em 12 milhões de euros por dia.
Depois, diz que o holandês não tem razão em não querer avalizar os nossos pedidos de dinheiro.
Se as Corona-bonds são tão boas, porque é que o Costa não exclui quem não quer fazer parte?
Agora que o PIB caiu catastroficamente ...
A divida pública em percentagem do PIB vai aumentar como nunca antes visto mesmo que não se peça mais dinheiro emprestado, quanto mais pedindo dezenas de milhares de milhões para dar a torto e a direito.
Também não tenho ouvido falar do Ferro Rodrigues.
3 comentários:
Depois do "obrigado a ficar em casa" só faltava o "obrigado a ir para a rua jantar fora". Acha mesmo que vai ser assim professor?
Eles não "trabalham" para o país,mas para o governo mundial futuro(o sapo Guterres na O-nu é apenas o "ponta de lança")que vai ser uma espécie de "sandes mista",ou seja o grande capital embrulhado em socialismo(vejam só a China)para as massas imbecilizadas e condicionadas(sendo o covid 19 o último "grito").
O aumento da pressão finaceira irá contribuir para futuros ajustamentos necessários para suportar essa mesma pressão.
Infelizmente ainda não será desta que haverá reformas estruturais.
Eis as 3 principais reformas estruturais:
Abolição do salário mínimo
Liberalização dos despedimentos
Abolição dos descontos
P.S. Parabéns ao Bilder
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