quinta-feira, abril 16, 2020
Como sabem , o Trump fala muito na hidroxicloroquina.
E tudo o que o Trump diz, para a nossa comunicação social esquerdistas, é negacionaismo, um retrocesso, uma asneira.
Também o Trump ao defender que a economia não pode fechar é uma aberração mas, passado apenas um mês, já os países europeus começam a abrir sem qualquer argumento válido.
É que hoje há muitos mais contaminados e mortes diárias do que havia quando era imperioso fechar tudo.
Mas vamos aos erros, ou mentiras, em torno da hidroxicloroquina.
Primeiro erro - A cloroquina é diferente da hidroxicloroquina.
A comunicação social falam de problemas cardíacos por quem usou cloroquina para dizerem que a hidroxicloroquina é uma droga perigosa.
Mas estas drogas são diferentes.
A cloroquina é uma droga usada para combater parasitas no sangue, principalmente a malária e a amebiase.
É usada como precaução (quando a pessoa está saudável) tomando-se 500mg por semana enquanto se estiver numa zona infestada com a doença, dure o tempo que durar, nem que seja toda a vida.
Este tratamento tem um custo de 0,90€ por ano.
Se a pessoa desenvolver febre, toma em 3 dias a dose referente a 5 semanas (10 comprimidos de 250mg).
A hidroxicloroquina é uma droga derivada do cloroquina que é usada no combate às inflamações auto-imunes como a artrite reumatóide e o lúpus.
Também pode ser usada na malária, 400mg/semana, mas não é de uso generalizado porque é 10 vezes mais cara que a cloroquina e menos eficaz a malária existe nos países mais pobres.
Segundo erro - Os testes são feitos em doentes terminais.
A pessoa estão em gravíssima perda de funções e administram-lhe drogas a ver se alguma dá resultado.
Mas é um desespero de causa, a pessoa está já em perda total de funções pelo que morrerem quase todas não diz nada de mal sobre a droga.
É que ainda não foi ainda feito nenhum teste clínico.
É preciso pegar em pessoas saudáveis, dar-lhes hidroxicloroquina e ver se, uma vez expostos ao vírus, a severidade da doença é menor.
Terceiro erro - A dose é astronómica.
A dose toxica que obriga a cuidados intensivos é na ordem de 42 comprimidos de 200mg (ver) o que dá cerca de 150 mg/kg e as pessoas tomam 2 comprimidos por semana.
Quando o médico vê que a pessoa vai morrer (e, segundo dados espanhóis, das pessoas com mais de 80 anos que vão para os cuidados intensivos 99% morre), vai tentar qualquer coisa.
É carne para canhão.
Dão dois comprimidos a um, 5 a outro, 10 a outro e até 20 ou 30 a um quarto e, naturalmente, morrem.
Mas não é por causa da hidrocloroquina é por causa do Corona!
Os dados de positivos não mostrarem nenhuma quebra ao fim de 15 dias de confinamento obrigatório traduzm que temos estado a perder o nosso tempo (A diminuição é apenas do cuidado de cada um de nós.)
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