sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Os impostos sobre a gasolina não podem descer enquanto não diminuir a despesa pública.

O problema dos governos populistas é prometer muita despesa pública e poucos impostos.

Pensando bem, é o que o governo dos esquerdistas, encabeçado pelo António Costa, sempre prometeu.

Mas isso não é possível porque, cada euro a mais em despesa pública, vai-se transformar obrigatoriamente em um euro a mais em impostos, multas, taxas e taxinhas.

Vir  o candidato Rangel do PSD defender a descida dos impostos sobre os combustíveis sem a consequente contrapartida de corte na despesa pública é uma promessa vazia ou, conquistados pelos anglófilos, uma fake promise. Aceitável se pensarmos que foi isso que prometeu o António Costa para chegar ao poder.

Metem milhares de milhões na TAP, CP, EFACEC, METRO, CARRIS, STCP, .... e o povinho acha muito bem. Depois, queixam-se dos impostos.

Haja decência.


Fig. 1  - O António Costa promete tudo a todos e grátis!


O preço relativo dos combustíveis está na média dos últimos 30 anos!

As pessoas queixam-se muito porque a memória é curta e querem acreditar nas fadas madrinhas (de que o Passos Coelho era o mau e que os esquerdistas iam mesmo dar tudo a todos sem nada cobrar).

Para medir a dificuldade em adquirir combustíveis, dividi o preço dos combustíveis (retirei da PorData) pelo PIB per capita a preços correntes (retirei do Banco Mundial) e escalei o valor ao ano 2000.

Contrariamente ao que pode parecer (ver, Fig. 2), entre 1975 e 1984, a gasolina foi vendida a 5,0€/litro, mais do que o dobro de agora. Os dados mostram ainda que, na média dos últimos 30 anos, a gasolina foi vendida a um preço médio equivalente de 1,69€/litro (actualmente está em 1,68€/litro, exactamente a mesma coisa). Quanto ao gasóleo, nesses 30 anos foi vendido a 1,28€/litro e está a 1,54€/litro (o preço aumentou 21%).

Fig. 2 - Evolução do preço da gasolina e gasóleo a dividir pelo PIB pc (dados: PorData e WB)

O imposto sobre os combustíveis aumentou para acabar com os 2,5% de sobretaxa de IRS.

Já ninguém se lembra disso mas o António Costa anunciou em 2015 que iria reverter as políticas neo-liberais do Passos Coelho acabando com a sobretaxa de 2,5% sobre o IRS.

Acontece que, como não caiem euros do Céu, foi preciso ir buscar o dinheiro a outro lado e, na altura, o bicho atacou os combustíveis com o argumento da "transição energética".

Agora, quem votou nos esquerdistas que aguente.


O Costa "dá o cu e dez tostões" para manter o poder.

Neste momento, com portarias, está a destruir o país apenas para manter o poder.

Até parece que o BE e o PCP têm maioria absoluta.

Acontece que o Costa está com medo e quer manter o poderzito que tem (e a comandita) mesmo que isso obrigue a arrastar Portugal para o buraco.

Antes, quem nos ia salvar era o PEC4, agora é a Bazuca.


Fig. 3 - Com o PEC 4 fica tudo bem, ficamos cheios de dinheiro, não é Fernando? (recordando Março de 2011)

0 comentários:

Enviar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Best Hostgator Coupon Code