O problema dos governos populistas é prometer muita despesa pública e poucos impostos.
Pensando bem, é o que o governo dos esquerdistas, encabeçado pelo António Costa, sempre prometeu.
Mas isso não é possível porque, cada euro a mais em despesa pública, vai-se transformar obrigatoriamente em um euro a mais em impostos, multas, taxas e taxinhas.
Vir o candidato Rangel do PSD defender a descida dos impostos sobre os combustíveis sem a consequente contrapartida de corte na despesa pública é uma promessa vazia ou, conquistados pelos anglófilos, uma fake promise. Aceitável se pensarmos que foi isso que prometeu o António Costa para chegar ao poder.
Metem milhares de milhões na TAP, CP, EFACEC, METRO, CARRIS, STCP, .... e o povinho acha muito bem. Depois, queixam-se dos impostos.
Haja decência.
O preço relativo dos combustíveis está na média dos últimos 30 anos!
As pessoas queixam-se muito porque a memória é curta e querem acreditar nas fadas madrinhas (de que o Passos Coelho era o mau e que os esquerdistas iam mesmo dar tudo a todos sem nada cobrar).
Para medir a dificuldade em adquirir combustíveis, dividi o preço dos combustíveis (retirei da PorData) pelo PIB per capita a preços correntes (retirei do Banco Mundial) e escalei o valor ao ano 2000.
Contrariamente ao que pode parecer (ver, Fig. 2), entre 1975 e 1984, a gasolina foi vendida a 5,0€/litro, mais do que o dobro de agora. Os dados mostram ainda que, na média dos últimos 30 anos, a gasolina foi vendida a um preço médio equivalente de 1,69€/litro (actualmente está em 1,68€/litro, exactamente a mesma coisa). Quanto ao gasóleo, nesses 30 anos foi vendido a 1,28€/litro e está a 1,54€/litro (o preço aumentou 21%).
O imposto sobre os combustíveis aumentou para acabar com os 2,5% de sobretaxa de IRS.
Já ninguém se lembra disso mas o António Costa anunciou em 2015 que iria reverter as políticas neo-liberais do Passos Coelho acabando com a sobretaxa de 2,5% sobre o IRS.
Acontece que, como não caiem euros do Céu, foi preciso ir buscar o dinheiro a outro lado e, na altura, o bicho atacou os combustíveis com o argumento da "transição energética".
Agora, quem votou nos esquerdistas que aguente.
O Costa "dá o cu e dez tostões" para manter o poder.
Neste momento, com portarias, está a destruir o país apenas para manter o poder.
Até parece que o BE e o PCP têm maioria absoluta.
Acontece que o Costa está com medo e quer manter o poderzito que tem (e a comandita) mesmo que isso obrigue a arrastar Portugal para o buraco.
Antes, quem nos ia salvar era o PEC4, agora é a Bazuca.
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