quinta-feira, 14 de março de 2024

A União Europeia distrai-se a regular a tecnologia, os USA a desenvolvê-la

A União Europeia diz que é a primeira a regular a Inteligência Artificial.

Quando dizem "regular" estão de facto a proibir a sua utilização num conjunto muito vasto de aplicações importantes para aumentar a riqueza, nomeadamente, na identificação biométrica.

Por exemplo, o sistema de validação dos passageiros dos transportes públicos (comboio, autocarros, metropolitano) deveria ser feito por reconhecimento facial, deixando de haver esquecimentos e enganos e podendo haver um serviço muito mais personalizado, semelhante às portagens da autoestrada.

Assim que a pessoa entra e, depois, sai no comboio é registado o local de entrada e saída e calculado o preço do serviço que será descontado no cartão do passageiro em função das suas características pessoas (por exemplo, desconto em razão da idade e rendimento ou por ser um passageiro habitual).

Podia mesmo acabar a assinatura mensal fazendo o preço dependente de forma decrescente com os quilómetros percorridos.


Em vez de regular, deveríamos criar.

O crescimento económico do PIB per capita da UE referente aos últimos 40 anos é o mesmo o mesmo,  +1.7%/ano, o problema é que nós europeus criamos apenas 55% da riqueza criada nos USA.

São 40 anos em que a UE "tem estado na vanguarda da luta pela regulação do perigo das inovações radicais" mas esse esforço só nos tem mantido na pobreza. 

PIB per capita da UE relativamente aos USA (dados, Banco Mundial)


Isto vem a propósito dos problemas na Saúde.

O problema da Saúde em Portugal não está em ser um serviço público ou privado. Se o serviço é privado mas pago pelo Estado, mantém-se o problema das limitações na despesa levarem, invariavelmente, à degradação da qualidade.

A solução está em melhorar as decisões tomadas pelos pacientes, saberem se o caso obriga a uma consulta médica de urgência ou a apenas um paracetamol e um bom agasalho.

Também não se compreende que pessoas sem problemas de saúde, que apenas precisam uma ou duas consultas  de rotina por ano, não tenham médico de família atribuído. Bastaria um médico por cada 3000 pacientes!

E uma boa decisão apenas é tomada se houver incentivos (e desincentivos) de que a "taxa moderadora" foi uma boa ideia que os esquerdistas destruíram.


 

1 comentários:

Anónimo disse...

Ouvi uma vez que os EUA criavam, os europeus legislavam e os chineses copiavam.

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