quarta-feira, abril 01, 2020
Provavelmente já se esqueceram mas houve eleições há 6 meses.
E nessas eleições, os esquerdistas ficaram com 63% dos deputados.
Num total de 230, os esquerdistas populistas que prometem tudo a todos para sempre e que "conseguiram recuperar Portugal das maldades dos neoliberais de direita", têm 144 deputados, apenas a 10 da maioria qualificada de 2/3.
Por isso, o governo do António Costa e demais esquerdistas populistas não precisa de apoio da direita neoliberal que apenas sabe destruir.
Os esquerdistas populistas têm que levar à prática as suas políticas.
Quando veio a crise do sub-prime de 2008, o então governo esquerdista populista do Sócrates começou a dar tudo a todos e prometeu que seria para sempre. O resultado foi a bancarrota em 2011.
Agora, veio a crise e a solução do Costa e demais esquerdistas populistas é exactamente a mesma do Sócrates, dar tudo a todos para todo o sempre.
Já na altura o discurso de necessidade, de que nunca tinha havido uma crise assim desde 1929, foi repetido
vezes sem conta.
O que nos ensina a História?
Vamos falir novamente.
E os esquerdistas populistas encabeçados pelo Costa têm que levar à prática aquilo que defenderam quando estava lá o coitado do Passos Coelho, o Gaspar e o Cavaco Silva na Presidência.
Mais salários, mais subsídio de desemprego, mais pensões, mais apoio aos pequenos empresários, mais consumo, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais, mais despesa pública.
Menos IRS, menos IVA, menos imposto sobre os combustíveis, menos TSU, menos, menos,menos, menos,menos, menos,menos, menos,menos, menos receita pública.
As minhas contas vieram a ser validadas pelo FMI.
Diz o FMI que o PIB caiu 33% de um dia para o outro. Como o valor anual é a média dos 12 meses, se a recuperação for instantânea!!!!, cada mês de fecho vai causar uma queda no PIB de 3%.
Mas a recuperação não vai ser instantânea!!!!!
O turismo, que conta 15% no nosso PIB, não recupera mais.
Muitas chafaricas vão falir completamente.
Com o meu pressuposto optimista de que cada mês de paragem vai levar 3 meses a recuperar, com 3 meses de paragem, em 2020 vamos ter uma quebra no PIB de 20%.
E o défice vai para a mesma ordem de grandeza, vamos ter um défice entre 15% e 20% (se alguém emprestar o dinheiro!!!!).
Fixem estes números para, depois, não dizerem que não foram avisados.
Será que a crise nos apanhou de surpresa?
Nem pensar.
As crises estão sempre a acontecer nunca se sabendo quando e o que vai despoletar a próxima crise.
Depois da crise de 1960, houve 8 crises com um espaçamento médio de 8 anos e com um desvio padrão de 2,6 anos.
Sendo que a última crise foi há 12 anos, em 2008, já toda a gente sabia que a crise estava a bater à porta.
Acresce que, sempre que a taxa de desemprego nos USA desce abaixo dos 5%, a crise está à porta e, em Fevereiro, a taxa de desemprego nos estados unidos foi de 3,5%, a mais baixa dos últimos 60 anos.
Somando os dois indicadores, a crise estava totalmente prevista.
Evolução da taxa de desemprego nos USA, Tradingeconomics.com
Agora, a pergunta que enervou o Costa.
Foi uma pergunta muito simples e cheia de lógica.
A economia mundial já cresce há 12 anos seguidos, extensão de tempo nunca antes vista.
Se ao fim de um período de crescimento como nunca antes foi visto os países do Sul ainda não estão preparados para enfrentar a crise, quando é que estarão preparados?
É preciso investigar para que, no futuro, fiquem preparados.
Não disse o Costa que estávamos preparados?
Quando o Passos Coelho falou que, enquanto a dívida pública fosse superior a 60% do PIB, era prudente não aumentar o salário mínimo nacional, era prudente manter os cortes nos salários dos funcionários públicos, era prudente manter as carreiras congeladas, era prudente avançar com uns cortes nas reformas o que disseram os esquerdistas?
Vem ai o Diabo e o Diabo chama-se Passos Coelho.
Então, se o Passos Coelho era o Diabo e estávamos preparados como nunca, para que é precisa agora a ajuda desse holandês?
No que ficamos, estamos preparados ou não?
Vamos ver a evolução da dívida pública portuguesa.
Quando a crise rebentou em 2001, a dívida pública era de 54,1% do PIB.
O Guterres, esquerdista, aumentou o défice para fazer face à crise com a promessa de que iríamos recuperar quando acabasse a crise.
Depois, veio o Durão, direitista, resolver a crise com cortes.
Quando a crise rebentou em 2008, a dívida pública era de 72,7% do PIB.
O Sócrates, esquerdista, aumentou o défice para fazer face à crise com a promessa de que iríamos recuperar quando acabasse a crise.
Depois, veio o Passos Coelho, direitista, resolver a crise com cortes.
Quando a crise rebentou em 2020, a dívida pública é de 117,7% do PIB.
O Costa, esquerdista, vai aumentar o défice para fazer face à crise com a promessa de que vamos recuperar quando acabasse a crise.
A dívida deveria estar nos 54,1% do PIB mas não está, de crise para crise, a dívida pública aumenta sem recuperar mais.
Agora é tempo dos esquerdistas mostrarem o que valem.
Vamos lá camaradas, vamos ver o que valem.
Tudo para o Campo Pequeno
2 comentários:
E tudo com o aval dos canalhas dos eleitores.
Será impossível, este país sair das crises pois a função pública tem um grande impacto no défice.
Dos 4 milhões que trabalham 2 milhões estão ligados de alguma maneira as mamas do estado.
O sistema da segurança social é um esquema de pirâmide, por isso que eles se preocupam tanto em ter uma taxa de natalidade mais alta.
Pará sustentar o esquema de pirâmide. Eles tem as solução mais uns empréstimos de 100 ou 200 anos.
Com este povo manso há sempre uns rotchilds disponíveis para criar riqueza com o trabalho dos outros.
Já somos escravos das dívidas desde o início da nação. Pois como é que um condado consegue formar um país.
Enquanto a arma do povo for o voto estão esses canalhas descansados, pois os votos só os mudam de cadeiras, não lhes ameaça a vida.
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