Nos últimos dias tem havido um namoro/divórcio constante entre PS e AD.
O Nuno Melo veio dizer que "deve governar quem ganhar e, por isso, a AD deve apoiar o PS se este ganhar".
Depois, engasgou-se todo e desdisse e disse que não desdisse.
O Pedro Nuno Santos também disse que apoiava, ou melhor, não obstaculizava um governo da AD se esta ganhasse as eleições e logo dizem que desdisse.
Mas não é nada disso do que estão a falar, estão apenas a ponderar 2 cenários pós-eleitorais em que o CHEGA é excluído das contas da governabilidade.
Cenário 1 = Esquerda "manca" ganha
O PS + BE + PCP + Livre + PAN tem mais deputados do que o PSD + CDS + IL
Cenário 2 = A direita "manca" ganha
O PSD + CDS + IL tem mais deputados do que o PS + BE + PCP + Livre + PAN
Mas ainda há o Cenário 3 = a direita "inteira" ter maioria absoluta
O PSD + CHEGA terem maioria absoluta.
Independentemente de ganhar o PS e de o PS+BE+PCP+Livre+PAN terem mais deputados que a AD+IL, o cenário mais provável, acima de 99%, é haver uma maioria absoluta do PSD com o CHEGA.
Em termos centrais e antes da sondagem de amanhã que dizem ser extraordinária, em termos centrais, o PSD vai eleger 75 e o CHEGA vai eleger 48 deputados, o que dá 123 deputados, muito mais do que os 116 da maioria absoluta.
E para este cenário 3, quase certo, ninguém diz nada porque nem o Montenegro nem o Pedro Nuno Santos serão o próximo primeiro-ministro.
Haverá outro do PSD que, na minha previsão, será o Pedro Passos Coelho mas aceito apostas.
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