sexta-feira, 27 de maio de 2022

A invenção que mais contribuiu para o combate à fome foi "frio".

O frio é muito importante na segurança alimentar mas gasta energia.

Os alimentos refrigerados duram muito tempo, podendo não só ser armazenados durante muito tempo como transportados a longas distâncias, por exemplo, bananas desde a Colômbia até nossa casa.

Todos estamos habituados a comer maçãs todo ano quando a produção se concentra entre os meses de Julho e Setembro. Também comemos peixe que foi pescado em mares longínquos com no Chile ou no Alasca. E isto apenas é possível por causa do frio.

Mais importante ainda do que as frutas e legumes é o armazenamento refrigerado de cereais que evita a degradação das qualidades alimentares, a germinação, o apodrecimento, o aparecimento de bolores e a reprodução de insectos como a traça e o gorgulho sem uso de químicos.

Se já agora se perdem muitos alimentos por causa da degradação, sem a refrigeração essa perda seria extraordinariamente maior e, ainda pior, seria muito difícil continuar a fornecer alimentos frescos aos habitantes das grandes cidades.


O  problema do frio é que gasta energia.

Um terreno com 500 ha produz cerca de 2500 toneladas de milho, concentrada a produção num instante de tempo. Vamos supor que o agricultor usa 4 silo refrigerados a 2.º C com 10 m de diâmetro e 15 m de altura (capacidade total de 2500 toneladas) em que as paredes estão isoladas com 20 cm de espessura. Se a temperatura média exterior for de 22.º C, serão precisos 10KW (COP = 1) que implicam um custo em energia eléctrica de cerca de 25000€/ano, 10€/tonelada/ano.

O problema é maior se pensarmos que nos campos remotos não há electricidade.

Fig. 1 - Silos para cereais.


Mas podem ser usados painéis solares.
O futuro tem de ser inventado e são necessárias novas ideias para a transição das fontes de energia confiáveis (energia fóssil) para as fontes de energia intermitentes (energia solar e do vento). 

Fazendo uma pesquisa sobre o preço de painéis solares, o melhor que consegui foi 267.97€ por um painel de 500 W, 2,108x1,048 =  2,21m2 (ver a proposta). 
Como os 500W são obtidos em condições óptimas, vamos multiplicar este valor por 80% e usar outro tanto valor para a instalação e montagem. 
Vamos ainda acrescentar 10% para o "controlador".
Um painel solar, nas condições do Alentejo, produz cerca de 20% do tempo, 5 KWh/dia.
Usando estes pressupostos, dá um investimento de 3000€/KW equivalente.

Vamos amortizar este valor em 25 anos.
Para uma taxa de juro de 4%/ano, teremos:
3000*4%/(1-(1+4%)^-25) = 170€/ano = 0,47€/dia = 0,02€/KWh.
Como os painéis solares precisam de manutenção e a sua capacidade diminui ao longo do tempo, assumindo um custo de 50% do custo financeiro, resultam 0,03€/KWh.
Este custo traduz uma redução de cerca de 90% relativamente ao preço da electricidade da rede.

O problema é que, em 80% do tempo, não há electricidade com origem solar!!!!!
Pois é este o grande problema da energia eletrovoltaica, como armazenar a energia a baixo custo.
Vamos imaginar que o agricultor precisa guardar os 10KW de "frio" para 10 dias. Neste caso, precisa de uma bateria com 7200KWH que tem um custo na ordem dos 750 mil €. Impossível.
Considerando que as baterias têm um custo de 350€/KWH, aguentam 1000 cargas e a eficiência é de 80% (armazena 1KWh por cada 1,25kWh), estamos a falar em custos na ordem dos 0,40€/KWh.  

Mas existe a possibilidade de armazenar a energia na forma física, isto é, mantendo amoníaco no estado líquido que, quando evapora, retira 325 KCal/Kg. Neste caso e para os mesmos 10 dias, serão precisas 6,5 toneladas de amoníaco (dentro de um contentor com 9 m3, resistente a 10 atmosferas).

Historicamente, o preço do amoníaco anda nos 200€/ton mas, motivado pela invasão russa, pensemos num preço de 1000€/ton. Mesmo assim, o investimento em amónia é de 6500€, em comparação com 750 mil€ em baterias.

E a produção do amoníaco não usa metais valiosos, não tem impacto ambiental e dura muito mais anos do que as baterias.


A estratégia utilizada na gestão da rede solar.
Vamos supor que a instalação precisa de uma média de 240KWh/dia de energia para refrigeração (média de 10KW) e que ainda são necessários mais 120KWh/dia para outros usos (média de 5KW). Assumindo uma produção diária é 4kwh/kw, será preciso instalar  100 KW de potência nominal, uma área na ordem dos 2000m2.
A rede elétrica vai ser utilizada de "forma inteligente", onde os "outros usos" vão ter prioridade na utilização da eletricidade. Desta forma, como a potência instalada é de 100KW, mesmo quando há apenas 10% de sol, a produção vai ser suficiente para os "outros usos", o que minimiza a necessidade de baterias.
Quando há "sobras", a eletricidade vai ser utilizada na refrigeração, armazenando-se a energia na forma de amoníaco líquido.

O futuro da energia solar passa pelo armazenamento.
E o armazenamento vai ser principalmente na forma de calor (caldeira de água a 95.ºC) e na forma de frio (amoníaco líquido a 10 atmosferas).
A rede vai ter um preço que varia em contínuo (em cada segundo haverá um preço diferente) que traduz o balanço entre o consumo e a produção e as caldeiras e os frigoríficos vão utilizar armazenar a energia nos instantes em que a electricidade é mais barata para utilizar depois.
Dado o elevado custo, as baterias têm de ficar reservadas para situações muito específicas.



  

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Mesmo que a economia cresça, vamos empobrecer!

As crises económicas resultam da necessidade de ajustamentos estruturais.

Ontem estive a falar sobre economia com a minha colega de judo que frequenta o 11.º ano. Interessante que o que lhe ensinam é totalmente ideológico de esquerda, a exploração do trabalhador, as crises causadas pelo excesso de produção, blá blá blá, tudo o que vem nos manuais marxistas. Meter esta catequese na cabeça dos jovens é a melhor forma de criar mentecaptos esquerdistas (é um pleonasmo pois esquerdista é sinónimo de mentecapto).

Agora percebo porque os meus alunos da faculdade de letras me odiavam, é que estavam intoxicados com essas teorias marxistas de que o capital explora o proletariado e eu pretendia mostrar-lhes a verdade, de que sempre que a pessoa está na situação A (trabalhar na agricultura) e lhe é a possibilidade de escolher entre A e uma nova situação B (trabalhar na industria), se escolhe B de forma livre e informada podendo continuar em A, obrigatoriamente fica numa situação melhor.

Pensava eu que qualquer pessoa com inteligência média veria nisto lógica mas vejo agora que não.


Vamos à alteração estrutural agricultura/industria.

Imaginemos que inicialmente 100 pessoas trabalham na agricultura de sobrevivência onde produzem 5€/dia de bens (5kg/dia a 1€/kg). De repente, surge a industria, onde cada pessoa produz 50€ de bens (10kg/dia a 5€/kg).

Para mudar da agricultura para a industria é necessário um período de aprendizagem correspondente a um ano de produção (correspondente a  capital humano de 365x5€ = 1825€).

Esta mudança estrutural tem dois problemas:

A) Saber como se vão financiar os 1825€ (é preciso alguém poupar para haver esta disponibilidade).

B) A mudança das pessoas da agricultura para a industria vai reduzir a produção agrícola (o que faz aumentar os preços dos bens agrícolas) e aumentar a produção dos bens industriais (o que vai reduzir os preços dos bens industriais).

C) Menos pessoas a trabalhar na agricultura faz com que cada pessoa produza mais e mais pessoas na industria faz com que cada pessoa produza menos.


A inovação vai aumentar o rendimento dos trabalhadores.

Vamos supor que, a nova situação de equilíbrio é 50 pessoas a trabalhar na agricultura (cada pessoa produz 8kg/dia a 2,50€/kg) e 50 pessoa a trabalha na industria (cada pessoa produz 8kg/dia a 2,5€/kg).


Fig. 1 - No novo equilíbrio o PIB e o rendimento é 4 vezes o rendimento inicial.



A crise surge de haver um exagero na alteração estrutural.

No processo de ajustamento, apesar de o rendimento do agricultor subir continuamente ao longo do tempo, este sente-se pobre por comparação com os trabalhadores da industria. como a decisão é individual, todos os trabalhadores querem, instantaneamente, deixar a agricultura e ingressar na industria.

Como demora tempo a aprender a nova profissão e os salários têm dificuldade a ajustar em baixa, vai haver um "overshooting" que, depois, vai cair criando uma crise de excesso de produção de bens industriais (e queda de preços e de rendimentos) e de défice de produção de bens agrícolas (e de subida de preços e de rendimentos).

Esta crise vai criar um novo ajustamento em sentido contrário e de menor intensidade.

Além disso, durante a crise, o nível de rendimento das pessoas é muito superior ao inicial mas, como nos habituamos rapidamente à boa vida, essa crise é sempre vista como "a mais grave dos últimos 100 anos".

Fig. 2 - No caminho para o novo equilíbrio, há um exagero no ajustamento o que causa uma crise económica e novo ajustamento mas em sentido contrário.

Será que o overshooting poderia ser evitado com "coordenação centralizada" (com esquerdismo)?

Seria no modelo simplificado, onde todas as pessoas são iguais nas suas capacidades, gostos e o Putin tem informação perfeita sobre cada um dos trabalhadores.

Mas como as pessoas são diferentes e isso não é conhecido pelo Putin, então a coordenação centralizada não consegue resolver o overshoting e, assim, evitar as crises.

Vamos supor que era possível. Então, nos países esquerdistas não haveria crises económicas e, tanto como sabemos, ... esquerdismo é sinónimo de pobreza!

Por exemplo, desde que em 2013 o camarada Maduro tomou o poder na Venezuela, o nível de vida (medido pelo PIB per capita em paridade de poder de compra), caiu 15% por ano, num total de 71% (ver). Se em 2013 um venezuelano tinha um poder de compra de 250€/mês, agora está nos 75€/mês.

É o esquerdismo a funcionar no seu melhor, aquele que os camaradas Jerónimo, Catarina, Louçã, etc. querem implementado em Portugal.


Voltemos a Portugal.

Toda a gente já ouviu dizer que a nossa economia não cresce desde 2000, isto é, dentro que entramos na Zona Euro! Se pegarmos nos dados, vemos que o PIB tem crescido uns ténues 0,7%/ano.

Fig. 3 - Na evolução do PIB vemos que, desde 2000, o crescimento é de 0,7%/ano e que sofremos 2 crises, a do Sub-prime e a do Covid-19 (dados, INE).

Bem o Costa grita que temos crescido muito mas não é verdade, estamos agora na tendência de longo prazo de 0,7%/ano que tinha sido interrompida com o Crise do Sub-prime.

O Costa terá razão se conseguir fazer com que Portugal cresça nos próximos 4 anos tanto como cresceu entre 2016 e 2020, isto é, 2,9%/ano.


O problema é que a Crise Assassina Russa está a bater à porta e tudo assobia para o lado.

É uma crise porque a Rússia vai ser "desligada" do comércio internacional e isso é uma importante alteração estrutural na economia mundial.

Tudo o que se importa da Rússia, principalmente energia, vai ter de ser encontrado noutras paragens e isso obriga a investimentos que já estavam feitos na Rússia e que vão ser deitados fora.

Tudo o que se exporta para a Rússia vai ter de ser colocado em mercados alternativos e isso também obriga a investimentos porque, por exemplo, os bens que Moçambique vai importar se desenvolver a sua industria de gás natural não são os mesmos que hoje a Rússia importa. Por exemplo, onde hoje se vêem turistas russos não se passará a ver turistas moçambicanos.

Tudo isto vai levar tempo e vai reduzir o nível de vida não só dos russos como de todos os outros.


E se o PIB crescer como o Costa diz?

Vamos supor que nos próximos 3 anos o nosso PIB vai aumentar um total de 10%. Mesmo assim, vamos ficar mais pobres por causa do aumento do preço das importações. 

Vejamos com um exemplo numérico.

O nosso PIB é 100€/ano, exportamos 40€/ano e importamos 40€/ano (podemos consumir 100€/ano). 

  Consumo = 100€/ano + 40€/ano - 40€/ano = 100€/ano.

Estes valores são obtidos multiplicando as quantidades pelos preços. Vamos supor que os preços de todos os bens é 1€/unidade. Então, produzimos 100kg/ano, exportamos 40kg/ano e importamos 40kg/ano (e consumimos 100kg/ano).

  Consumo = 100kg/ano + 40kg/ano - 40kg/ano = 100kg/ano.

Daqui a 3 anos estaremos a produzir 110kg/ano mas, como os preços das importações aumentaram para 1,5€/kg, o que teremos disponíveis para consumir fica menor porque temos de exportar mais para podermos pagar as importações (exportações = 40*1,5€/1€ = 60kg).

O consumo vai reduzir para 90kg/ano

   Consumo = 110kg/ano + 40kg/ano - 60kg/ano = 90kg.

Se temos de consumir menos porque as importações estão mais caras, não há forma de dar volta à crise que ai vem.

Recordando o estadista Passos Coelho, temos de aguentar com valentia.


A minha situação?

Está boa, continuo activo (a receber) e penso que assim ficarei até me aposentar, com 70 anos.

É a coisa boa dos esquerdistas, não é assim fácil despedir um trabalhador mesmo que não preste para nada.


No entretanto, tenho feito passeios de trotineta.

Já fiz 370 km na minha AOVO e estou a gostar da experiência. 

A autonomia é pequena para turismo (20km a velocidade de 12km/h e de 14km a 25km/h) mas é mais do que suficiente para as movimentações dentro da cidade, principalmente se o utilizador conseguir carregar "no emprego". 

Apesar de parecer um meio de locomoção lento e frágil, na cidade conseguem-se facilmente fazer viagens de forma mais rápida do que nos transportes públicos. Por exemplo, uma carga dá para fazerem 45 minutos desde Massamá e 25 minutos desde a Amadora  até ao Rossio (centro de Lisboa).

As únicas falhas são: 

1) Não haver locais onde recarregar 

2) Não haver locais de estacionamento seguras

3) A nova moda das os autarcas que é meterem pavimento de paralelos nos cruzamentos. É um cancro, nem a pé se pode andar.

4) Não haver trotivias (têm de ser mais lisas do que as ciclovias mas podem ser mais estreitas).

Escolhendo "caminhar", o Google manda para lugares impossíveis (toca a carregar)!

São precisas mais trotivias (bermas de piso liso com 50 cm).

Uma razoável trotivia no meio do empedrado.


sexta-feira, 6 de maio de 2022

O perigo de entregar mísseis sofisticados aos ucranianos é nulo!

Cresce nas cabeças comunistas que a Ucrânia é um perigo de segurança.

Já que não podem continuar a dizer (excepto o mentecapto Lula da Silva) que a Rússia tem todo o direito de invadir e destruir a Ucrânia para, assim, libertar os ucranianos das suas ideias fascistas, racistas, sexistas e xenófobas, avançam com duas novas ideias brilhantes:

1) Quanto mais armas mandarmos para a Ucrânia, mais ucranianos morrem porque o Putin tem de ganhar a "operação especial de libertação da Ucrânia do fascismo, racismo, sexismo e xenofobia".

2) As armas sofisticadas, nomeadamente os mísseis, que enviamos aos fascistas, racistas, sexistas, xenófobos ucranianos vão ser usadas, no futuro pelos ucranianos, para atacar os aviões ocidentais.


As armas sofisticadas tem um chip de segurança parecido com o do nosso cartão multibanco.

Quando o chip de segurança é programado, é introduzido na sua memória um número aleatório com 1229 dígitos (com 4096 bits). Este número é a "chave privada".

A "chave privada" fica apenas guardada no chip e nunca mais pode ser lida ou retirada de dentro do cartão.

Juntamente com a "chave privada" é criada a "chave pública" que é um número que está relacionado com a "chave privada" mas de uma forma tão complexa que a partir da "chave pública" não é possível calcular a "chave privada".

A "chave pública" fica guardada no Pentágono.



Primeiro nível de segurança = Programação do tempo de validade.

Quando o míssil está em armazém ou em trânsito, a data está a zero, não podendo ser utilizado.

Quando vai ser "armado" para entrar na batalha é introduzido um instante de tempo, por exemplo, 05/06/2022 00:00:00, a partir do qual o míssil não funciona. O prazo de validade pode ser de apenas uma hora. A validade é enviada ao Pentágono que envia uma mensagem encriptada ao míssil que a vai descodificar com a sua "chave privada".

Se o míssil não for usado no tempo de validade, a data volta a zero, podendo ser novamente programado (apenas pelo Pentágono).


Segundo nível de segurança = Coordenadas do GPS.

São introduzidas coordenadas de GPS que vão limitar os locais onde a arma pode ser utilizada.

Por exemplo, se queremos que a arma só possa ser usada num raio de 100km do centro de Kiev, introduzimos +(50.435N, 30.482E, 100KM). Esta informação vai ser encriptada com a "chave pública" que está no Pentágono, tornando impossível a introdução de novas localizações pelo "inimigo".

Se quisermos restringir uma área, substituímos o "+" por "-".

Quando o atirador liga a arma, esta vai calcular a sua posição GPS e só vai funcionar se estiver em local permitido pela informação com que foi programada (e estiver dentro do período de validade). 


Terceiro nível de segurança = Código de desactivação.

Acontece haver aviões "aliados" a voar em simultâneo com aviões "inimigos".  

Quando o míssil é disparado, emite um código identificativo, por exemplo, XjsTkso23!84Wd9R que o avião capta.

O avião "aliado" o avião envia esse código para o Pentágono que identifica o míssil e envia, de volta ao avião, um código de "desactivação", por exemplo, 5YtkSdoe?2gAf4hW.

O avião "aliado" emite esse código que vai ser recebido pelo míssil que desiste imediatamente de perseguir o avião. 


Quarto nível de segurança = O míssil não pode ser desmontado.

Podemos pensar que o fascista, racista, sexista e xenófobo vai desmontar o míssil, introduzir outro cartão e, desta forma, ganhar acesso à programação do míssil.

Acontece que, para desmontar o míssil é preciso introduzir, previamente, um "código de desmontagem". Se o código não for correto, assim que comecem a desapertar os parafusos, o míssil deflagra. 


Isto já aconteceu (ver).

Em 28 de Novembro de 2002, no aeroporto de Mombaça, um míssil  foi disparado contra um avião comercial israelita com 271 pessoa a bordo.

O míssil foi direitinho ao avião mas, estranhamente e como que por milagre, houve um pequeno desvio "causado por incompetência do terrorista" que fez o míssil se desviar o suficiente para falhar o alvo.

Não foi um erro mas apenas um milagre da tecnologia que não interessou tornar público. 


E o meu estado?

Podem acompanhar o meu estado  aqui.

Cada dia que passa, mais me convenço que essa coisa de que acusam, de ser "fascista, racista, sexista e xenófobo", não passa da cassete dos estalinistas.

Acham mesmo que alguém pode concluir das frases "As professoras da faculdade de letras são velhas, feias e gordas" ou "Os homens casam porque não querem comer sandes" que estamos em presença de alguém "fascista, racista, sexista e xenófobo"?


Sabem que já há dados sobre o comboinho Guarda-Castelo branco do Pedro Nuno Santos?

Enterraram lá 77 milhões €.

Diariamente circulam 6 comboios com uma lotação média de 12 passageiros por comboio!!!!!!!!!!!

Amortizando os 77 milhões em 35 anos a uma taxa de juro de 2%/ano, dá, apenas para a amortização, 120€ por passageiro (e ainda é preciso somar pelo menos outro tanto para os custos operacionais).

Tão lindo o comboinho


Quanto custaria um linha baseada em táxis?

A viagem da Guarda a Castelo Branco, ida e volta, um táxi de 8 passageiros tem um preço de 115€.

Para uma taxa de ocupação de 66%, dá um preço médio de  11€/viagem.

Reparem bem, uma linha de táxis teria um custo de 11€/viagem enquanto que o comboinho tem um custo, só em amortização de capital, de 120€/viagem.

Além de o táxi ser mais confortável e rápido do que o comboio, em vez de haver 3 viagens para cada lado por dia, poderia haver 6 viagens, muito mais flexível em termos de horário para os utilizadores.


O problema é que o ministro dos comboinhos é um estalinista.

Para os estalinistas não interessa a verdade, apensa interessa o que eles acham que está certo.

E a nossa oposição está calada.

Onde está a Iniciativa Liberal? Não querem saber do comboinho?



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