quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O monopólio bilateral, a Graça e o Zé Luís

Somos casados, logo, discutimos.

Esta regra de vida tem preocupado os pensadores ao longo da história.
Lá no judo há uma gaja toda boa que vai levar as suas duas crianças à aula. Como nunca apareceu o pai das crianças, logo, deve ser "solteira".
Eu nem olhava para ela porque acho que as mulheres só contribuem para a infelicidade dos homens mas, numa das últimas aulas, para não parecer panasca disse-lhe um olá e ela respondeu com um sorriso ... 
Fig. 1 - e, na aula seguinte, com umas leggings pretas, a matar! Assim, mesmo, quando eu cheguei, virou-se de costas e abriu um bocadinho as pernas.

Mas onde eu queria chegar.
Vamos supor, o que nunca vai acontecer, que eu conversava com ela mais um pouco. Daqui a nada, começávamos a discutir!
Não nos conhecemos de lado nenhum, são tudo sorrizinhos. Se nos começássemos a conhecer, vinham discussões, insultos, desconsiderações e amuos.
Isto tem tudo a ver com a Economia!

A Graça e o Zé Luís são o casal típico.
Um deles, no caso, a Graça, faz do outra capacho (como dizem os nossos amigos brasileiros), faz gato sapato do Conde tratando-o abaixo de cão.
Se fosse o contrário, diriam que o homem era manipulador, tóxico, destrutivo e que estávamos em presença de violência doméstica (sim, não esquecer que um homem foi condenado por não querer fazer sexo com uma mulher e ninguém se insurgiu) como é a mulher a fazê-lo, já se aceita.
Nós, continuando assim o mundo, vamos acabar como seguranças, motoristas e pedreiros sob ordem das gajas.

As relações são um monopólio bi-lateral.
Há um vendedor e um comprador, sem concorrência, que procuram determinar o preço a que vão transaccionar um bem.
Para o vendedor, o custo de produção é 10€ (valor desconhecido do comprador), para o comprador, o valor do bem são 20€ (valor desconhecido do vendedor).
O preço vai ser um valor entre 10€ e 20€. Se for 12€, o vendedor vai ganhar 2€ e o comprador 8€. Se for 18€, o vendedor vai ganhar 8€ e o comprador 2€.
Agora, é preciso travar uma guerra na qual o vendedor quer o preço o mais alto possível e o comprador o preço mais baixo.
O vendedor tem que convencer o comprador de que o custo de produção é muito elevado enquanto que o comprador tem que convencer o vendedor de que dá pouco valor pela coisa.

Este problema de "divisão do ganho" é central à economia.
O empresário tem que dividir a margem das vendas entre o lucro, ganho seu, e os salários, ganho dos trabalhadores.
O Orçamento de Estado tem que ser dividido entre o "eleitorado do PS" e o "eleitorado dos outros".
Podemos representar o problema num quadrado, a "caixa de Edgeworth", em que as potenciais soluções de transacção formam a "linha de contractos" que liga o canto inferior esquerdo ao canto superior direito da caixa.

O que quer o Zé Luís?
O Zé Luís está à procura de emprego. 
Quando viu a casa, imaginou-se a trabalhar naquele hostel que a Graça gere.
Aquilo foi tipo uma "entrevista de emprego".
Disse-me o Marques Mendes que a casa pertence ao ex-marido-careca-meio-brasileiro! Estão a perceber porque a Graça lhe engraxa a careca e ele não "lhe dá bola"?
Ela disse que deixou o careca porque foi corneada. Já perguntaram à actual mulher do careca se ele alguma vez a corneou? Nunca, o que traduz que a Graça tem muita conversa mas vale pouco na cama.
O Zé Luís experimentou mas nunca mais pois, ao ver tamanha coisa, Sua Alteza passou a Conde de Alpendurada.

Reparem bem.
O Zé Luís é uma boa pessoa tanto que não levou as 3 ex-mulheres ao tal jantar (disseram-me que são umas cabras, mais ou menos como a Graça).
Quando aquela cabra da Sónia levou o ex-cabeça-rapada ao jantar, o povo achou mal, que era um insulto ao marido actual.
Sendo o Zé Luís uma pessoa, se tivesse qualquer sentimento libidinoso pela mulher, sentia-se incomodado. Mas sentiu-se muito bem porque "Era um jantar com o dono da casa".
Sendo a Graça "a patroa", há que ter respeitinho. 
  
O que quer a Graça?
Como diz a música do Marco Paulo ("uma lady na mesa, uma louca na cama"), a Graça quer um lacaio que seja gentleman à mesa, um Nuno Rogeiro nas conversas, uma estaca na boca das amigas, um touro na cama e sem lhe pagar um tostão.
Quer um escravo para todo o serviço, naturalmente, à borliex.

Compreendo o Hugo aturar a Ana.
É que a gaija é boa como tudo.

Fig . 2 - Estou a imaginar o Hugo a acordar de manhã e sentir o cheirinho da ratazana.
  
Fig. 3 - Aconselho a Ana a lançar o perfume "Acqua di ratta by Ana"

Assim, gajas boas como o milho, um gajo aguenta estoicamente como eu aguentei a ucraniana quando só me apetecia dar-lhe um tiro.
Agora aturar um velhota? Já nem Jesus seria capaz de levantar o Lázaro.

Fig. 4 - "Queres festa Graça? Compra um massajador que eu também passo as camisas a ferro."

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