terça-feira, 14 de julho de 2020

Os humanos estão a ajudar o Covid-19 a sobreviver!

Se pensarmos bem, as doenças de sucesso propagam-se lentamente.

As doenças infecciosas víricas que acompanham a humanidade desde a sua origem como, por exemplo, Sarampo, Papeira, Varicela ou Rubéola, propagam-se lentamente.
Isso quer dizer que os vírus que se propagam rapidamente não têm muito sucesso no longo prazo.

Porque é contraproducente o vírus ser muito contagioso.
É sabido que o tempo que decorre entre uma pessoa ser contaminada e contaminar outra é cerca de 5 dias (o tempo de uma geração) e, sem confinamento nem cautelas, essa pessoa contamina 3,5 novas pessoas.
Isto que dizer que, se nada fosse feito contra a expansão do Covid-19, em cerca de 3,5 meses, 99,9% de todas as 7300 milhões de pessoas que vivem à face da Terra seriam contaminadas (usa-se a função logística).
Tendo o Covid-19 aparecido em princípios de Dezembro de 2019, nos finais de Março teríamos tido notícia do último contaminado.
Nestes 3 ou 4 meses talvez tivessem 400 milhões de pessoas morrido prematuramente mas, sabendo que os recuperados são imunes ao vírus pelo menos alguns meses, juntamente com as pessoas mortas, o vírus também teria desaparecido da face na Terra por falta de pessoas novas para contaminar.

Os vírus "históricos" propaga-se à velocidade dos nascimentos!
Quando somos contaminados pelo Sarampo, criamos imunidade para toda a vida. Então, o vírus apenas pode contaminar as criança (depois de são desmamadas pois o leite materno tem anticorpos).
O vírus fica numa criança (que nunca mais será contaminada" o tempo suficiente para poder "saltas" para outra criança que é mais nova.

Já estão a perceber porque a "cultura" vê com maus olhos casais com grande diferença de idades?
É que assim, evita-se que as doenças venéreas da geração mais velha passe para a geração mais nova.
O óptimo seria que apenas pessoas que nasceram no mesmo ano pudessem-se "conhecer-se" (em sentido bíblico).

Evitar a propagação irá fazer como que passemos a conviver com vírus muito contagiosos.
Bem sei que dizer que a cura para o Covid-19 é deixar a coisa andar e enterrar os 400 milhões de vítimas,  se o combatermos, este vírus será apenas o primeiro de muitos com que teremos que conviver.
No futuro, teremos que viver como os porcos, formar grupos pequenos que vivem em isolamento.
Para se vencer a guerra contra o Covid-19 e voltarmos a ser livres, haverá muitos milhões de mortes prematuras.

Porcos?
Comparo com os porcos porque as pocilgas têm que estar em isolamento (não entrando nem saindo animais) por causa da Febre Suina Africana.
A PSA surgiu nos anos 1920 e causa enorme mortalidade nos porcos domésticos (mortalidade superior a 99,9%) mas os javalis são quase imunes porque foram vítimas de selecção natural.
Se inicialmente os javalis quase desaparecem, a cada geração dos que ficam, tornam-se mais resistentes ao vírus.
Como evitamos continuamente que os porcos domésticos sejam contaminados, continuaram não imunes e confinados.

Mas "no princípio do próximo ano já haverá uma ou várias vacinas"
E aqui volto à PSA.
Ao fim de 100 anos de investigação e de grandes investimentos, ainda não foi possível criar uma vacina.
E nos animais, por não haver problemas de segurança nem pudor em infectar com o vírus os bichos de teste, é muito mais fácil e rápido desenvolver uma vacina.
A vacina vai ser como a hidroxicloroquina, uma esperança.

Aquele número que os países querem abaixo de 20, nós estamos estáveis em 24.
(Novos contaminados por semana em 100 mil habitantes nos últimos 14 dias)

Vamos supor que o Trump queria 99% dos 330 milhões de americanos contaminados em finais de 2020.
Neste caso, actualmente teria que haver qualquer coisa como 400 mil novos contaminados por dia e espera-se um pico com mais de 1 milhão por dia.
Só assim será possível voltarmos a ser livres.

O Costa anda pela Europa, de chapéu na mão, a pedir dinheiro.
Lembram-se do que o Costa disse do ministro das finanças holandês?
O homem que vem do frio apenas pediu que lhe explicassem porque Espanha (e, por tabela, Portugal) precisa de ajuda mais do que os outros países que foram igualmente afectados pelo vírus.
Falou em mesquinhez recorrente e levantou mesmo a hipótese de a Holanda sair da União Europeia como fez o Reino Unido.

Lembram-se do que o Costa e demais esquerdistas disseram e dizem do governo húngaro?
Que é uma ditadura fascista, que a Hungria deve deixar de receber fundos europeus e ser mesmo expulsa da União Europeia.

A ideia do Costa.
Um "poço sem fundo" em que cada país contribui de acordo com o seu PIB. No caso português, será um contributo de 1,5% do total.
Depois, por razões que só o Costa conhece, vai receber uma dádiva de 3,5% do fundo.

Perguntaram os da Bulgaria, Romania, Croatia, Poland, Hungary, Latvia, Slovakia, Lithuania e Hungria.
Se nós somos mais pobres do que Portugal, porque razão recebemos menos do que eles?
Será por sermos pretos?

Naturalmente, o Costa saiu de lá de mãos a abanar. 
Agora é que o Costa vai dar valor ao Passos Coelho.
Vai ter que fazer, ainda este ano, mais 2 orçamentos rectificativos e, lá para o ano, lá virá o corte do subsídio de férias do Sócrates.

E o plano do amigo do Costa?
Foi copiar e colar os "estudos" do Sócrates.
Até parece que o homem esteve congelado 10 anos e que acordou agora.
TGV, novo aeroporto, portos, estradas, blá, blá, blá e quem vier que pague a conta. 

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