sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A nacionalização da banca

Os esquerdistas estão sempre a falar da nacionalizaçãoda banca. 
Não só os comunas como também muitos socialistas continuamente defendem a nacionalização da banca. 
Isto tem fases altas e baixas mas, com a falência do BES, a fase passou a ser alta. 
Vejamos que isto não faz qualquer sentido pois, se nós quisermos, os bancos ficam automaticamente nacionalizados.
Basta mudarmos a nossa conta para a Caixa Geral de Depósitos.
Este caso é que é mesmo uma democracia directa.

O que é a banca?
Há pessoas que poupam parte do seu rendimento para poderem, no futuro, ter um pé-de-meia para fazer face às contingências ou a uma compra mais avolumada.
Por exemplo, algumas pessoas poupam porque querem que os filhos venham a frequentar uma universidade enquanto que outras poupam porque têm medo de virem a ficar desempregadas ou doentes. 
Para fazermos face ao risco de desemprego, doença, divorcio, acidente, etc., os especialistas em previdência dizem que devemos ter poupanças no valor do nosso rendimento anual. Se, por exemplo, uma pessoa ganha 400€/mês deverá ter 4800€ de poupanças e se ganha 2000€/mês deverá ter 24000€ de poupanças.
Imaginando que, em média, temos um azar a cada 10 anos, para fazer face aos azares devemos poupar 10% do nosso rendimento, seja isso pouco ou muito. Uma pessoa que ganhe o SMN deve poupar 45€ por mês.

Mas o que é poupar?
Pode parecer estranho mas poupar nada tem a ver com guardar notas.
Poupar é a pessoa A deixar de consumir bens e serviços no presente para que a pessoa B os possa consumir. 
Depois, no futuro a pessoa B deixa de consumir bens e serviços para que a pessoa A os possa consumir.
Poupar é transferir consumo entre pessoas, o aforrador permite que o devedor consuma e este, mais tardem, permite que o aforrador consuma.

E se eu guardar dinheiro?
Quando eu meto dinheiro debaixo do colchão, de facto estou a emprestar os meus rendimentos poupados ao Banco Central Europeu (a taxa de juro zero) porque este emite novas notas que empresta a outra pessoa. 

E se eu guardar ouro?
Antigamente a moeda era o ouro e o Banco Central não podia imprimir ouro. 
Mas, mesmo neste caso, quando eu guardo ouro estou a emprestar os meus recursos a outras pessoas pelo sistema de preços.
Se eu guardo ouro, os preços (em ouro) vão diminuir (o preço do ouro vai aumentar) de forma a que os recursos que eu não comprei encontrei outro comprador.
A diferença entre o ouro (qualquer sistema em que o Banco Central não controla a inflação) é que, no caso do ouro, eu empresto um bocadinho a cada pessoa que possui ouro.

Quando guardamos notas ou ouro.
Então, quando meto dinheiro debaixo do colchão, estou a emprestar os meus rendimentos poupados ao Banco Central Europeu (a taxa de juro zero) que, emitindo novas notas, os empresta a outra pessoa e, quando guardo ouro colchão a emprestar os meus rendimentos poupados às outras pessoas que têm ouro (porque o seu preço aumenta).
Quando gastarmos as notas ou vendermos o ouro, as outras pessoas deixam de consumir para que nós possamos aumentar o nosso consumo de bens e serviços.

E onde entram os bancos?
Na sua origem, um banco era um sítio onde as pessoas apenas depositavam os valores. Era uma caixa forte que conseguia guardar as nossas notas e ouro de forma mais segura.
Com o passar do tempo, os bancos tornaram-se "agências de casamento". Umas pessoas depositam a parte do seu rendimento que poupam (denominado em euros), e outras pessoas vão aos bancos e pedem esses valores emprestados seja para consumir ou para investir.

Fig. 1 - A Banca é uma intermediaria entre os depositantes (os pescadores) e os devedores (as freguesas). Naturalmente, sem pescadores (sem depositantes), não há banca. 

Mas os bancos têm muito dinheiro.
Isso é totalmente falso. 
Os bancos só têm papeis, têm papeis a dizer que devem dinheiro aos depositantes (a quem chamam passivo) e papeis que dizem que há pessoas que lhes devem dinheiro (a quem chamam activo). 

Lembram-se da Dona Branca?
Um banco é uma empresa especial porque é difícil observar se o activo (quem deve dinheiro aos bancos) é suficiente para pagar o passivo (os nossos depósitos). 
Como o activo são papeis que traduzem devedores do banco, é muito difícil ao comum dos mortais (impossível por causa do sigilo bancário) verificar se os papeis traduzem mesmo activo ou se não são alucinações do tipo daquela casa de "investimento" em selos que avaliava cada selo em centenas de milhar de euros quando não valiam nada.

Os bancos são obrigados a certos rácios.
Para poderem funcionar, os bancos centrais verificam a qualidade dos activos dos bancos e obrigam-nos a respeitar certos rácios.

Primeiro, têm que ter capitais próprios.
O capital próprio são, tal como os depósitos, recursos mas que, em caso de falência, os seus donos perdem-nos. 
Se acontecer um imponderável que leve o banco à falência, da massa falida (o que der o activo) primeiro são pagos os depósitos, depois as obrigações e, só por fim e se sobrar alguma coisa, é que é pago o capital próprio.
Então, os capitais próprios são como um seguro, uma garantia, em como os depositantes vão receber o seu dinheiro de volta.

O Core Tier 1.
O capital próprio dos bancos tem este nome esquisito. 
Actualmente, se um banco tem um activo de 100€, tem que ter 8€ de capital próprio.
Quer isto dizer que, para um banco emprestar 100€ tem que ter pelo menos 8€ próprios e 92€ alheios (dos depositantes e obrigacionistas).
Por exemplo, o Novo Banco precisou de 4900 milhões € por tinha de activo 61250 milhões €.

Segundo, têm que ter depósitos.
Se para emprestar 100€ o Banco precisa de 8€ de capitais próprios, tem que ter 83,33€ de depósitos pelo que só pode ter 8,67€ de outras fontes de financiamento como, por exemplo, empréstimos de outros bancos.

Relação de alavancagem dos depósitos.
Dividindo o activo pelos depósitos, não pode dar um rácio maior que 120%.
Não quer isto dizer que os bancos inventam ou criam crédito.
O que quer dizer é que não basta ter capital próprio para que o banco possa funcionar. Também o banco não pode funcionar pedindo crédito junto dos outros bancos.
O banco é obrigado a ter depósitos.
Mesmo que um banco tenha muito dinheiro dos seus donos, se não tiver depósitos, não pode emprestar dinheiro.

Vamos à nacionalização dos bancos.
Vamos supor que o BXP tem o seguinte balanço (apenas a título ilustrativo)

Activo
Crédito a clientes =>  70000M€

Passivo
  Capitais próprios                     => 5600M€  (8,0% do total)
  Depósitos                               => 58333M€ (83,3% do total)
  Empréstimos de outros bancos => 6067M€ (8,7% do total)
TOTAL               => 70000M€

Vamos supor que eu defendo a nacionalização do BXP.
Então, pego no depósito de 1000€ que tenho no BXP e tranfiro-o para a CGD (que é um banco público).
Neste mesmo momento, o BXP tem que diminuir o seu activo em 1200€ e a CGD pode aumentar o seu activo em 1200€.
Naturalmente, o BXP vai reduzir o seu capital próprio em 96€ e a CGD vai aumentar o capital próprio em 96€.
Se todas as pessoas quiserem que o BXP seja nacionalizado, transferem os seus depósitos para a CGD.
Lentamente, o BXP vai desaparecendo e a CGD vai crescendo até que o BXP desaparece.
O BXP acaba, por decisão democrática dos depositante, por ser nacionalizado (absorvido pela CGD).

Será que os esquerdistas têm os depósitos na CGD?
Se não têm então, são como o Frei Tomás, pregam uma coisa e fazem outra.

A "intervenção" na Portugal Telecom
A brigada do reumático, dos esquerdistas aos direitistas ressabiádos, tem muito medo que a PT "passe a ser estrangeira". Por isso, defendem uma nacionalização da PT.
Bem sei que dizem que defendem "apenas uma intervenção" mas, se somos um estado de direito, para fazer "apenas uma intervenção" o Estado tem que ser dono da Portugal Telecom.
Por isso, "apenas um intervenção" é o mesmo que uma nacionalização.

Argumentam que vamos perder uma das nossas melhores empresas.
A PT foi a vaquinha de leite do regime.
Sempre que era preciso meter um amigo, um filho, um camarada a ganhar bem, metia-se na CGD (lembram-se do Vara?) ou na PT.
Faz-me lembrar o Catroga na EDP.

A PT já é uma empresa estrangeira, é 100% brasileira!
Pertence à Oi a 100%
E foi o governo socialista do Sócrates que manobrou as coisas para que a Oi passasse a ser brasileira.
Foi "uma pequena intervenção" possível porque a PT e o governo socialista era a mesma coisa.

Fig. 2 - A brigada do resgate fala da PT - Portugal Telecom quando a empresa se chama Oi - Brasil Telecom

Agora, o que será melhor?
H0 - O negócio em Portugal da Oi - Brasil Telecom continuar na sua posse.
H1 - Vender esse negócio a uma empresa francesa
H2 - Vender esse negócio a uma empresa que se diz portuguesa quando sabemos que pertence à filha do presidente da República Angolana. 
O que acham que será melhor?
Eu preferia alemães,

E porque não pode a PT ser portuguesa?
Porque não temos poupanças.
Os esquerdistas defendem que o que é bom para a economia é consumo, cada vez mais consumo, então, as nossa empresas vão ter que ser vendidas aos estrangeiros que poupam. 
Um país que gasta o que tem e o que não tem, acaba por ter que vender as suas empresas aos estrangeiros. 

Um ano de silêncio.
Será que o Costa vai aguentar um ano inteirinho de silêncio?
Será que o Passos Coelho vai governar um ano inteirinho com apenas a oposição do PC e do BE?
Eu até chego a pensar que o Costa foi ameaçado de morte pelo regime. Raptaram-lhe a mulher e os filhos e, caso ele diga alguma coisa que desagrade ao Portas, matam-nos logo. 
Olhando bem, realmente ele fala com medo. E engana-se porque o manda fazer assim. Mandam-lhe uma papeizitos cheios de erros que ele tem que ler na televisão para que os entes queridos possam continuar vivos.

Fig. 3 - Se o António Costa disser alguma coisa de jeito, se conseguir articular duas ideias, matem-lhe logo a família.

Quais são as linhas políticas do Costa?
Acabar com a fome e as guerras no mundo.
Também vai acabar com o sofrimento das criancinhas.
E vai fazer isto tudo de forma inteligente, vai baixar impostos (o IRS, o IVA da restauração, a contribuição para a ADSE, o IMI), e vai subir os salários dos funcionários públicos, as pensões dos velhinhos, as transferencias para a educação e para a saúde.
Vai ser um período ainda melhor do que os 6 anos do socratismo.
Como eu anseio por essa vitória do Costa.

Fig. 4 - Também vai fazer com que as mulheres gordas e feias fiquem assim, com aquela mãozinha marota.

O que estará a correr mal no BES?
O Banco Espirito Santo deve falir.
Deve ser organizada uma sessão em bolsa onde sejam transaccionados os activos e passivos do BES.
Anuncia-se aos quatro ventos em que dia vai ser o leilão da venda e os diversos intervenientes no mercado, onde se incluem os actuais accionistas do BES. apresentam propostas.
Se o Banco de Portugal quizer fazer o Novo Banco, compra os activos/passivos que bem entender mas paga-os ao preço de mercado e não ao preço que bem entender.
Fazer como está a ser feito, um burocrata a decidir o que "é bom" e o que "é mau" e a que preço compra, é arriscado e não há necessidade.
A liquidação dos bancos é uma prática corrente nos países desenvolvidos pelo que, se Portugual aspira a pertencer a esse grupo, tem que liquidar o BES quanto antes.
Já o deveria ter feito no BPP, no BPN e, agora, deve ser imediatamente feito com o BES. Não é "rapidamente" mas sim imediatamente, hoje mesmo.

O Lázaro Resuscitou mas voltou a morrer.
Foi um grande milagre ter resuscitado quando já cheirava mal mas, poucos dias depois, voltou a morrer.
E, no entretanto, comeu, bebeu e espalhou mau cheiro e doença lá pela aldeia.
O BES também resuscitou como Novo Banco mas, além de já ter perdido 1/3 dos depósitos, está a oferecer taxas de juro que são proibitivas para que o banco seja rentável.
Mais dia, menos dia vai-se transformar num novo BPN mas 10 vezes maior.

Pedro Cosme Vieira

6 comentários:

BC disse...

Gostava de ter o optimismo do Professor relativamente à reeleição do Passos Coelho mas não consigo.

Ainda para mais porque o OE2015 toca num dos pontos mais sensíveis para o povo português, o preço dos combustíveis. Os portugueses não vão perdoar e eleger o PS.

O ecofascista Moreira da Silva apunhalou o Passos Coelho. O ambiente é o calcanhar de Aquiles do nosso PM. Não só na sua anterior vida profissional feita à conta da mama das energias renováveis mas também porque o passos Coelho compra todo este fascismo ecológico.

O Costa não precisa de dizer grande coisa. Esperemos é que ele faça o mínimo quando for PM. Quanto menos fizer menos estraga.

Unknown disse...

Caro Professor,

Poupanca, uma palavra que não existe no vocabulario dos xuxas e economistas Keynesianos deste país.

Mas a poupança é tão importante como o consumo, por forma a criar lucro e com isso haver investimento em novo capital no futuro.

Se a poupança mínima deve ser em torno dos 10% dos rendimentos, e se neste momento as famílias poupam 10% e mais que antes da crise tendo menos rendimentos, e a economia cresce mais que no tempo do xuxialismo, então os Keynesianos estão todos errados e toda a barbaridade que se ouve pela TV é pura ignorância.

Cumps

Ricciardi disse...

Ele há quem diga que, num mundo economicamente globalizado, é indiferente onde se produz a poupança. Em nenhures se investe ou gasta aquilo que em algures se poupa. Nenhures pode coincidir com algures e vice versa.
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É como fazer poupanças em Bragança e Investir-las em Lisboa. Quem diz Bragança pode dizer na china ou na alemanha.
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Assim, interessará somente que os investimentos realizados libertem meios suficientes ou que a TIR (os lucros actualizados à taxa de juros) seja positiva.
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É indiferente para um empresário de onde vem o cacau. Ele vai ao banco financiar-se e o banco disponibiliza-lhe a massaroca.
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Independentemente de onde vai o banco financiar-se o empresário investe e o pessoal gasta. O banco vai buscar o cacau a diferentes fontes. Cacau de proximidade (interno, de Bragança) e o externo (china, alemanha).
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O mesmo é dizer que quem produz poupanças (lucros) tem defice de necessidades e que quem produz investimentos e gastos tem superavite de necessidades (sejam elas quais forem).
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Assim, os países deficitários de necessidades mas superavitários de liqudez emprestam as suas poupanças aos países que querem investir ou simplesmente gastar. A poupança gerada noutro lado é aplicada necessariamente neste lado ou em lados igualmente necessitados.
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Se daquele lado se percepcionar que neste lado se está a gastar mais do que aquilo que se investe o pessoal começa a ficar desconfiado. Numa primeira fase aumenta-lhes as txas de juros a ver se aprendem. Numa segunda fase diminuem-lhes os fluxos de massa. Numa terceira fase cortam-lhes os fluxos todos.
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Às vezes, qdo veêm que as massas enviadas correm sérios riscos de ir pelo cano de esgoto fazem planos e acordos. Dilatam prazos, perdoam uma parte da divida... noutras ocasiões conseguem meter o bedelho na gestão do próprio país e este como tem o poder discricionário sobre as populações aumenta impostos ou reduz despesas para assegurar liquidez futura e perfeito reembolso das dividas.
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Fica claro que o objectivo dos poupadores é reaver a massa cedida. Quanto mais impostos cobrarem, no mais curto espaço de tempo, melhor. Mesmo que o saque provoque deseconomias e falências e desemprego. Nada disso é importante. O importante é reaver a massa.
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Eu tambem fazia o mesmo, se fosse credor. Não os critico, portanto.
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O que critico é a incapacidade de antecipar o futuro por parte dos nossos gestores públicos e limitarem-se a acções manga-alpaquistas da economia.
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Está na cara que se o país não produzir lucros (riqueza) sobre o exterior não aguentará esta pedalada muito tempo. O tempo corre contra. Não a favor.
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Ricciardi disse...

(cont)

Para produzir excedentes sobre o exterior a prioridade deve ser dada ao (1) mercado interno que pode substituir importações. A segunda prioridade deve ser dada ao (2) mercado interno que vende para o exterior.
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Noutros tempos era trigo limpo farinha amparo. Moeda mais fraca e barreiras à entrada coziam juntas um caldo vitamino.
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Em (1) a concentração deve estar em cenas que tambem ajudam o (2). Lembrei-me por exemplo dos custos da energia. Porque não abrir, esquenqueirar vá, o mercado energético a quem queira usar as suas poupanças (internas ou externas)? porque não lançar concursos para exploração de gas, nuclear etc in shore. Mas não parece que dificultam a coisa.
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ahh, mas o pessoal não viria porque os impostos são altos e a justiça mais as burocracias desatinam os investidores.
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E o que é que este (e os anteriores) governo fizeram?
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Aumentaram impostos (agora parece que querem diminuir o IRC, vá lá, em fim de mandato atinam), e a justiça e burocracias consta que se mantem aos meus niveis glorisosos.
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Mas é tarde, o caminho para a servidão foi traçado há 15 anos com paridade do escudo com o euro e segue inexoravelmente um caminho circular sem retorno. Agora ou no fim do trilho. Ou na parede. Quando fizermos o caminho todo vamos chegar à conclusão que estamos no inicio. Os circulos tem destas coisas.
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Rb

Unknown disse...

O Rb chegou á conclusão que poupança interna ou investimento através de poupança interna é melhor que o contrário. Investimento das familias através de poupança delas próprias é melhor que investimento das familias através de poupança exterior.
Mais endividamento não é igual a menos endividamento.
Endividamento para aumentar produtividade de uma empresa não é igual a endividamento para consumo, não é igual a endividamento para comprar um carro maior, um LCD maior ou uma casa maior.
O Rb percebeu isto tudo mas mesmo assim não chega lá.

"Ele há quem diga que, num mundo economicamente globalizado, é indiferente onde se produz a poupança."

Sabes quem diz isso? São os mesmos que não querem aceitar que a PT ou EDP ou seja qual for a empresa, passe para mãos estrangeiras.
Podiam ser menos atrasados mentais?
Poder, podiam, mas não era a mesma coisa.

Unknown disse...

Caro Ricciardi,

Tinha de vir o mito do euro, isso não é mais que uma camuflagem para esconder o endividamento externo massivo do país nos últimos anos por parte do PS.

Na verdade a economia portuguesa nunca se endividou tanto, graças ao euro do que antes, e a economia cresceu?

Além disso as exportações têm crescido muito antes deste governo.

Relativamente à substituição de importações, isso já foi explicado pelo Professor, não é que eu ache que seja inexequível por parte do governo, mas nenhum país é auto suficiente e se quisermos ser competitivos temos de apostar primeiro naquilo que somos bons e não naquilo que somos maus.

Cumps

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