Chamou-lhe o governo "passe ferroviário verde"
Mas deveria ter chamado "passa ferroviário castanho" pois é a cor da bosta.
Imaginemos que uma pessoa se desloca entre Paramos e Coimbra. Uma viagem ida e volta no comboio regional são 214 km, tem um preço de 16,00€ e demora 2h40.
Se a mesma pessoa pretender ir de Paranhos a Campanhã. Uma viagem ida e volta no comboio regional são 53 km, tem um preço de 4,40€ e demora 1h15.
Ir de Paramos a Coimbra, pode comprar o passe "verde" por 20,00€/mês.
Ir de Paramos ao Porto, tem de comprar o passe normal de 4 zonas pagando 46,60€/mês.
Qual é a lógica disto?
O conselho de ministro que aprovou o "passe ferroviário da bosta"
1 comentários:
Caro professor , o objetivo não é a mobilidade na zona onde reside, o objetivo é a mobilidade a custo reduzido em longas distâncias. Muitas famílias vivem deslocadas do local de origem; os pais vivem no interior e os filhos tiveram que ir para o litoral arranjar um emprego. Visitar os pais a preço de custo real fica uma fortuna para os portugueses, mas visitar os pais a custo subsidiado “passe verde”, fica bem mais em conta.
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