Há um animal que se chama burro mas que é mais inteligente do que os sábios do PSD.
Até Sócrates, há 2450 anos, o Sábio possuía a Sofia, a sabedoria, mas, depois, passou a ser aquele que procura o conhecimento. A sabedoria deixou de ser a posse do conhecimento absoluto mas antes um processo de busca e de auto-conhecimento condensado na seguinte evidência:
Quando aprendo algo de novo, o que está sempre a acontecer, tomo consciência de que não possuía a sabedoria. Então, quanto mais aprendo, mais tomo consciência de que menos sabia. Daqui, só se pode concluir que o sábio é quem procura a sabedoria e não quem afirma que a possui pois quem o afirmar apenas está a revelar que nunca aprendeu, que nunca descobriu novo conhecimento.
O que eu sei? Só sei que nada sei.
Quem não sabe, impõe-se com a autoridade.
Se não sei explicar uma técnica que um aluno viu num vídeo, logo digo "Eu sou mestre de judo".
Se não sei explicar a resolução de uma equação, logo digo "Eu sou doutorado em matemática".
Se não sei explicar o comportamento humano, logo digo "Eu sou professor de psicologia".
Se não sei explicar o crescimento económico, logo digo "Sou professor catedrático de economia."
Se não sei explicar a razão de o CHEGA ter 60 deputados, logo digo "Diz a literatura que o CHEGA tem de ser moderar".
Quando o CHEGA apareceu, tinha de ser ilegalizado.
Se calhar, a Ana Gomes é a pessoa mais visionária que existe para os lados do PS. Esta pessoa viu logo que o CHEGA ia destruir o PS e, por isso, pediu ao Tribunal Constitucional que ilegalizasse o CHEGA por ser "Racista, Xenófobo, Misógino e Maxista".
Como eu conheço estes ataques esquerdistas já que fui repetidamente vítima dos mesmo tendo mesmo sido esta acusação que justificador para o meu saneamento da universidade do porto, sem qualquer facto, apenas a conclusão de que o era.
Nessa altura, o CHEGA tinha um deputado.
Depois, veio a barreira sanitária.
Quando o CHEGA chegou aos 12 deputados, veio a ideia da "Barreira Sanitária" dos esquerdistas e o "Não é Não" do PSD e do CDS.
O problema é que vieram as eleições de 2024 quando o CHEGA conseguiu 50 deputados. Decorrido apenas um ano, conseguiu vitórias em vários concelhos e 60 deputados.
Agora, os sábios falam da necessidade de o CHEGA se moderar.
Necessidade para quem? Será que esse está preocupado com o CHEGA ou com o continuar de tudo na mesma, PS no lado esquerdo da cama e o PSD no lado direito?
Um faz uma casa que parece uma nave espacial e compra apartamentos porque tem uma pós-graduação em segurança de dados (gostava de saber quanto ganham os colegas dele do curso de pós-graduação e que tiveram melhores classificações).
Outro usa o argumento do José Sócrates, os meus avós eram pobres, sapateiros e serviçais, mas os meus pais são muito ricos: "Quando a minha mãe morreu, abri o seu cofre pessoal e encontrei 5 milhões de euros que tinha ganho a passar a ferro."
Imagino eu que
Se esse sábio do PSD que se afirma professor catedrático, director de uma faculdade pública e que conhece a literatura como ninguém criasse um partido, com moderação conseguiria ultrapassar instantaneamente os 60 deputados do CHEGA.
Se os sábios não conseguem explicar a razão de o CHEGA ter 60 deputados, como podem afirmar que tem de se moderar?
Se o CHEGA e a IL se moderarem, desaparecem.
Os eleitores querem sangue e, por isso, é que o CHEGA foi buscar os seus votantes à extrema esquerda.
Não querem mais do mesmo, mais PS e PSD, porque disso já tinham, querem alguém que diga o que ninguém dizia, prometer o que ninguém prometia, combater o que ninguém combatia. Da mesma forma que rezar não faz chover e ir a Fátima a pé não acaba com a fome no Mundo, as pessoas precisam de ouvir o impossível mesmo tendo a certeza de que é impossível de ser concretizado. Fazer a paz em Israel, instalar uma colónia humana em Marte, acabar com a fome, a guerra e o sofrimento.
Eu fui despedido, após 32 anos de serviço sempre com avaliação de desempenho positiva, porque falei da imigração, de que os países são pobres porque as pessoas que lá vivem produzem pouco.
Que quando essas pessoas vêm para Portugal, apenas produzem mais porque usam o capital dos portugueses pelo qual têm de pagar, isto não é a casa da sogra, há que saber respeitar quem cá está.
Se não é xenófobo afirmar que para lá do Marão mandam os que lá estão, tem de se aceitar que em Portugal mandam os portugueses.
Fui despedido porque os esquerdistas que tomaram de assalto as universidades não eram capazes de contra-argumentar.
Como a empregada uzbeque da minha falecida mãe, "No tempo do Estaline é que havia respeito".
Tenho a certeza de que, mais dia, menos dia, o CHEGA vai ganhar as eleições.
As pessoas estão fartas da chuchadeira, de continuarmos a ter uma constituição que afirma que:
"A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de ... abrir caminho para uma sociedade socialista" (preâmbulo CRP) quando, no máximo, deveria dizer "sociedade democrática".
Afirmar que "Não são consentidas associações ... que perfilhem a ideologia fascista." (46-4 da CRP) e "Perdem o mandato os Deputados que ... perfilhem a ideologia fascista" (160-1-d da CRP) quando não proíbe outras formas de ideologias que defendem estados totalitários repressivos como o estalinismo, maoismo, leninismo ou troteskismo. Faz-me lembrar as 'democracias' da Coreia do Norte, China ou Soviéticas defendidas pelo PC.
Tudo está dependente das legislativas de Outubro próximo.
O CHEGA foi o partido mais votado em 60 concelhos e 305 freguesias.
Agora imaginem que o CHEGA elege 60 presidentes da câmaras e 305 presidentes da junta!
Vai ser um terramoto de escala 9, uma destruição total de tudo o que conhecemos. E ai, a AD vai passar a respeitar o que o CHEGA é e não mandar recados de moderação.
Querem moderação? Já têm o CDS no bolso, contentem-se.