quarta-feira, 18 de junho de 2025

Israel intervém no Irão a pedido do Trump para castigar o Putin

O Putin desrespeitou o Trump ao não aceitar interromper a guerra na Ucrânia.

Os ataques da Rússia contra a Ucrânia baseiam-se muito em armas enviadas pelo Irão principalmente os drones aéreos. Então, como o Trump não gosta de ser desrespeitado, colocou em marcha o plano que se repete ao longo dos séculos: cercar e estrangular as linhas de abastecimento ao tumor.

Falou com o Netanyahu e juntou-se a fome com a vontade de comer, um mata e o outro esfola.

Para o Trump, por um lado, fica mais barato e produtivo atacar a fonte do combustível do que o fogo e, por outro lado, pode continuar a ser "amigo" do Putin.

Fig.1 - Cortar as linhas de abastecimento é mais produtivo do que atacar o tumor directamente.


Não é possível Israel bombardear o Irão sem a ajuda do Trump.

Os aviões israelitas podem voar desde Israel até ao Irão mas, primeiro, precisam de atravessar países, Turquia, Síria , Iraque, Jordânia ou Arábia Saudita, que não o permitem (em termos oficiais).

Depois, os aviões precisam de ser reabastecidos o que apenas pode ser feito pelos americanos.

A distancia também ocupa os aviões muito tempo o que diminui a disponibilidade.  

Como já defendi, o mais provável é que o centro das operações aéreas seja no leste da Síria e que os aviões atravessem o Curdistão Iraquiano. Até podem mesmo estar no Curdistão mas tudo isto apenas é possível com o apoio do Trump que não precisa de autorização de ninguém para dispor do espaço aéreo sírio ou iraquiano. É que para o Trump, a força da lei internacional está na força e não na lei.

Além disso, os aviões israelitas (todos produzidos na América), precisam de protecção.

Digamos que o "dono daquilo tudo" é o Trump e que, por isso, é quem dá a autorização.


Se o Irão fechar o Estreito de Ormuz, o grande beneficiado é o Trump!!!

Os comentadores são todos (menos o Irineu Teixeira da NOW) a favor dos tiranos iranianos e associados a ponto de dizerem que a queda do regime dos aiatólas será "ainda pior do que a queda do al-Assad na Síria".

Mas os analistas pensam que estamos em 1973, quando os USA eram o maior importador de petróleo.

Hoje, os USA são o maior produtor mundial de petróleo e de gás-natural pelo que, aumentando o preço da energia, são eles os maiores beneficiados.

Os USA produzem 13.5 milhões de barris de petróleo por dia, 16% do total mundial, enquanto que o Irão produz 4,1 milhões.

Os maiores prejudicados são os países asiáticos (Japão, Índia, China, Coreia do Sul) e os europeus porque são importadores de petróleo.

Os beneficiados são os restantes produtores de petróleo, com os USA à cabeça seguem-se a Arábia Saudita e a Rússia. 

Produção e consumo de petróleo por país (dados: Wikipédia)


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