O Putin desrespeitou o Trump ao não aceitar interromper a guerra na Ucrânia.
Os ataques da Rússia contra a Ucrânia baseiam-se muito em armas enviadas pelo Irão principalmente os drones aéreos. Então, como o Trump não gosta de ser desrespeitado, colocou em marcha o plano que se repete ao longo dos séculos: cercar e estrangular as linhas de abastecimento ao tumor.
Falou com o Netanyahu e juntou-se a fome com a vontade de comer, um mata e o outro esfola.
Para o Trump, por um lado, fica mais barato e produtivo atacar a fonte do combustível do que o fogo e, por outro lado, pode continuar a ser "amigo" do Putin.
Não é possível Israel bombardear o Irão sem a ajuda do Trump.
Os aviões israelitas podem voar desde Israel até ao Irão mas, primeiro, precisam de atravessar países, Turquia, Síria , Iraque, Jordânia ou Arábia Saudita, que não o permitem (em termos oficiais).
Depois, os aviões precisam de ser reabastecidos o que apenas pode ser feito pelos americanos.
A distancia também ocupa os aviões muito tempo o que diminui a disponibilidade.
Como já defendi, o mais provável é que o centro das operações aéreas seja no leste da Síria e que os aviões atravessem o Curdistão Iraquiano. Até podem mesmo estar no Curdistão mas tudo isto apenas é possível com o apoio do Trump que não precisa de autorização de ninguém para dispor do espaço aéreo sírio ou iraquiano. É que para o Trump, a força da lei internacional está na força e não na lei.
Além disso, os aviões israelitas (todos produzidos na América), precisam de protecção.
Digamos que o "dono daquilo tudo" é o Trump e que, por isso, é quem dá a autorização.
Se o Irão fechar o Estreito de Ormuz, o grande beneficiado é o Trump!!!
Os comentadores são todos (menos o Irineu Teixeira da NOW) a favor dos tiranos iranianos e associados a ponto de dizerem que a queda do regime dos aiatólas será "ainda pior do que a queda do al-Assad na Síria".
Mas os analistas pensam que estamos em 1973, quando os USA eram o maior importador de petróleo.
Hoje, os USA são o maior produtor mundial de petróleo e de gás-natural pelo que, aumentando o preço da energia, são eles os maiores beneficiados.
Os USA produzem 13.5 milhões de barris de petróleo por dia, 16% do total mundial, enquanto que o Irão produz 4,1 milhões.
Os maiores prejudicados são os países asiáticos (Japão, Índia, China, Coreia do Sul) e os europeus porque são importadores de petróleo.
Os beneficiados são os restantes produtores de petróleo, com os USA à cabeça seguem-se a Arábia Saudita e a Rússia.
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