quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Todos querem os melhores e matam-se os outros?

Os políticos estão a discutir os funcionários públicos. 
É o descongelamento das progressões.
É a contagem integral do tempo de serviço dos professores.
É a subida dos salários.
Tudo isto tem como argumento que "para servir bem as populações, a função pública precisa dos melhores".
  Precisa dos melhores médicos.
  Precisa dos melhores enfermeiros.
  Precisa dos melhores professores.
  Precisa dos melhores juízes.
  Precisa dos melhores funcionários para as finanças, os tribunais e as escolas.
E a função pública só pode ter os melhores com horários de 35h semanais e subidas de salários.

Este discurso vem mesmo do Rui Rio.
Que, por mera curiosidade, não faz parte do grupo dos melhores em nada.
E do PCP que deveria defender os desprotegidos. É que ninguém precisa defender os melhores.
Do BE é normal porque não passagem de meninos de bem, a viver à custa dos paizinhos, especuladores sobre "negócios de relacionamento" e da máquina do Estado (auto-intitulam "os melhores servidores da população").

Já agora, um pouquinho sobre o populismo do brasileiro Bolsonaro.
Será que o bicho será capaz de prometer tudo a todos para todo o sempre e fazer pior ao Brasil do que estão a fazer os esquerdistas Maduro à Venezuela e o Ortega à Nicarágua?
Nos últimos 5 anos, o nível de vida na Venezuela caiu para metade e vejo os esquerdista em silêncio sobre isto e a chamar populistas a todos os outros.

E o que fazer aos outros?
O que fazer à maioria de nós que não somos dos melhores em nada?
Não somos dos melhores médicos, enfermeiros, professores, juízes, escriturários ou funcionários no geral?
Que fazer aos que não são esquerdistas? A esses que os esquerdista intitulam de racistas, xenófobos, violadores, misóginos, demagogos, abusadores da condição de mulher, retrocedores da civilização?
Será que nos vão eutanaziar como foi moda no tempo da Santa Inquisição (e dos Mao, Fidel e Estaline)?

As pessoas normais também têm direito a serem felizes.

A função pública precisa de ajudar os piores.
Eu tenho alguns amigos do judo que são cegos. Como devem imaginar, têm muita dificuldade em arranjar um emprego remunerado.
Com a ajuda da ACAPO e de pessoas boas de coração, podem ser telefonistas em sítios que não sejam muito competitivos pois, naturalmente, quem vê bem é melhor telefonista do que quem é cego.
Aqui estão pessoas boas para a função pública.
 
Os melhores devem ir para o privado.
Isto é dito no Consenso de Washington com todas as letras.
Porque a função pública e empresas públicas não têm objectivo claro, uma pessoa que seja muito boa transforma-se rapidamente numa barata tonta, de um lado para o outro, mais preocupada em cumprir os regulamentos do que em fazer seja o que for.
É que se não cumprir os regulamentos pode ter um processo disciplinar mas se não fizer nada, o salário ao fim do mês está certinho e o tempo para as progressões continua a contar.

Vejamos o exemplo do chefe da PJ Militar.
O Presidente Marcelo disse que o roubo das armas de Tancos era gravíssimo.
Vieram mesmo vozes da NATO declarar que iriam ser utilizadas em atentados terroristas gravíssimos, muito mais graves que que invasão da academia de Alcochete.
Já agora, já repararam que os únicos terroristas que temos presos são os da Juveleo e os motoqueiros? E que os verdadeiros terroristas da FP 25, que mataram muitas pessoas, foram indultados e andam por aí?
Sendo que alguém telefonou a dizer "as armas estão aqui em casa, se as quiserem eu entrego-as mas não quero ser preso."
O homem resolveu o problema rapidamente e, agora, está preso.
Se não tivesse feito nada, dissesse "estou, estou estou, não se ouve nada" e tivesse desligado o telefone, tivesse ido de férias para o gabinete, continuaria a coçar os ... e a receber a mesada até se aposentar por tédio.

Agora uma pergunta de algibeira.
A função pública precisa dos melhores para quê se ninguém nos manda trabalhar e quando trabalhamos só desenvolvemos a inveja e somos vítimas de processos?
Repararam no "nos"?
Venham lá os descongelamentos, as contagens do tempo de serviço e os aumentos salariais.
Viva Maduro!
Viva Chaves!
Viva Ortega!
Viva Lula!
Viva Sócrates!
Viva Estaline!
Viva Mao!
Viva Fidel Castro!
Viva Louçã!
Viva Arménio Carlos!
Viva Jerónimo de Sousa!

Grande líder! Para não ser chamado de populista, matou milhões de populares.

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