segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

O que pensa o André Ventura sobre os imigrantes

Os esquerdistas chama todos os nomes feios ao Ventura.

Mas nada dizem quanto às políticas que defende.

O Ventura é muito inteligente e trabalhador e, por isso, foi um brilhante aluno de Direito e um grande comentador de futebol. Mas, quanto à Economia, não tem conhecimentos aprofundados pelo que existe pouco detalhe no programa do CHEGA, condensando-se tudo no liberalismo de Adam Smith. Pode parecer pouco mas, para mim, é suficiente para poder detalhar o que o CHEGA defende para os imigrantes.


1 = O trabalho é um factor de produção.

Os sociólogos confundem o trabalho com o ser humano que vende trabalho (e o consumo com o ser humano que consome) mas, do ponto de vista da Economia, o trabalho é um factor de produção em tudo idêntico às matérias-primas, aos bens e serviços intermédios, ao capital, ao empreendedorismo e à organização social. O trabalho é imprescindível para haver produção mas também os outros factores de produção o são.

O trabalho compra-se e vende-se sendo o seu preço o salário. O trabalhador vende trabalho recebendo o salário e o produtor compra trabalho pagando o salário. 

 

2 = O comércio é bom para quem vende e para quem compra.

Cada um de nós consome uma multiplicidade de bens e serviços desde batatas a comunicações móveis e não seria de todo possível produzirmos com o nosso trabalho um bocadinho de cada coisa que consumimos. Posso-me imaginar a cultivar batas e couves mas já não me imagino a fazer um televisor, um automóvel, um telemóvel ou a produzir a electricidade que consumo ou o tráfego de Internet que utilizo. Não é possível produzir um bocadinho de cada coisa porque a produção tem uma escala mínima, por exemplo, uma fábrica de automóveis tem que produzir pelo menos 100 000 unidades por ano.
Como não podemos produzir um bocadinho de cada coisa, vendemos o nosso trabalho a alguém e com o salário que recebemos, podemos comprar os bens e serviços de que necessitamos. Quem nos paga o salário vai vender a produção para obter os recursos necessários.
Sempre que duas pessoas, de forma livre e informada, realizam uma transacção em que o comprador paga e o vendedor recebe o preço (por exemplo, em comprar o descafeinado e o Sr. João vender o descafeinado), ambos ficam numa situação melhor.
Se eu vendo o meu trabalho por um determinado salário, seja este qual for, e se alguém me contrata pagando o salário, eu fico melhor e quem me contrata também fica melhor.
Se alguém está disponível a vender o seu trabalho recebendo 1€/h e alguém está disponível a comprar esse trabalho por esse salário, ambos ficam melhor.

3 = O comércio internacional (importações e exportações) é bom para ambas as economias.

Da mesma forma que o comércio local é bom para cada um de nós pois permite que troquemos trabalho por bens e serviços, o comércio internacional também é bom para ambos os países intervenientes.
Se o Algarve tem boas praias e bom clima, pode produzir e vender bens e serviços que incorporam esse recurso natural a cidadãos de países cujas praias e clima são fracos (por exemplo, semanas de turismo aos  alemães). Em troca do dinheiro recebido, os algarvios podem comprar bens ao exterior, por exemplo, carros alemães. Ficam a ganhar os algarvios porque vendem um recurso que, de outra forma, teria pouco uso e, com isso, podem comprar carros alemães mas também ficam a ganharporque podem passar férias em locais muito mais agradáveis que os existentes na Alemanha em troca de umas horas de trabalho a fazer automóveis.

4 = O comércio internacional deve incluir o trabalho.

O trabalho tem que ser visto como um bem ou serviço em tudo idêntico ao milho, batatas ou petróleo que importamos e aos sapatos ou automóveis que exportamos. Se pode ser argumentado que a importação de trabalho é diferente da importação de milho porque obriga à deslocação do trabalhador ao local onde este é executado,  podemos comparar com a exportação de turismo que, de forma semelhante, obriga à deslocação do consumidor do seu país até ao país onde o turismo é produzido (e consumido).
Se no país A o trabalho é pouco produtivo por falta de algum outro factor de produção, por exemplo, capital, beneficia se exportar trabalho para o país B onde o trabalho é mais produtivo. Em troca, o país A vai poder importar bens e serviços que não conseguiria produzir (que o país B é mais eficiente a produzir) e o país B paga a importações de trabalho exportando bens e serviços.

Vejamos um exemplo numérico.
Os países A e B têm cada um 1000 km2 de terra agrícola onde se produz milho segundo a regra de transformação Milho = Terra^0,35 * Trabalho^0,65
O país A tem 1000 trabalhadores pelo que o salário (a produção por trabalhador) será de:
     SalárioA = (1000^0,35 * 1000^0,65)/1000 = 1,00€
Como o país B tem apenas 100 trabalhadores (tem mais capital por trabalhador), o salário no país B vai ser superior ao salário no país A:
     SalárioB = (1000^0,35 * 100^0,65)/100 = 2,24€

O país B contrata 100 trabalhadores pagando um salário de 1,20€.
É óbvio que as pessoas do país B que vendem o seu trabalho ao país A ficam com um salário superior mas os que ficam no país B também melhoram para 1,04€ (porque a quantidade de capital por pessoa aumenta).
Mas também melhoram as pessoas do país B porque ficam com parte do ganho do comércio.
Assim, no país B ficam com 
     SalárioB = (1000^0,35 * 200^0,65 - 100*1,2)/100 = 2,31€
Em troca da importação de trabalho, o país B exporta 100*1,2€ milho que compensa o país A já que com essas 100 unidades de trabalho apenas produziria 66,2€ de milho.

 
Já perceberam o que o CHEGA defende relativamente aos imigrantes?

Ainda não perceberam? Então aqui vai.

1 = Todo o cidadão do mundo que queira vir trabalhar para Portugal, será livre de o fazer.

Mas atenção, da mesma forma que o turista africano vem a Portugal comprar turismo sem ter autorização de residência, o trabalhador virá vender trabalho em Portugal sem cá ter residência. Não ter residência vai facilitar a vida ao trabalhador porque não vai precisar de ter visto de entrada.

2 = O "importador" é que autoriza a entrada do trabalhador.

Vamos supor que um agricultor localiza no Paquistão um grupo de 100 pessoas disponíveis para vender o seu trabalho a executar numas estufas irrigadas pelo Alqueva. Tal como o turista negoceia um pacote turístico, o agricultor e os paquistaneses negoceiam as horas de trabalho, as condições de alimentação e de alojamento e o salário de forma livre e sem qualquer limite legal mínimo ou máximo. Fechado o acordo, o empregador passa o contrato de trabalho a escrito e as pessoas podem entrar em Portugal mostrando este documento, sem visto ou outra burocracia qualquer.


2 = O "trabalho importado" não é rendimento.

Não tendo a pessoa autorização de residência, o trabalho que vende será tratado como um bem ou serviço não sendo, por isso, tributado em TSU nem IRS.
O trabalhador recebe o dinheiro, passa um recibo e mete a massa ao bolso.
Não desconta para nada.
 
3 = O seguro de saúde.
Os impostos indirectos  (IVA, Imposto sobre o Tabaco, etc.) pagos pelas pessoas que vêm vender trabalho é identificado pelo NIF e usado para pagar o "seguro de saúde" e o "seguro de responsabilidade civil" (para cobrir eventuais prejuízos causados a terceiros onde se incluem, por exemplo, roubos).  
 
4 = E é tudo.
Só acrescento uma pequena restrição.
No sentido de manter as ligações da pessoa à sua comunidade original, quem vem vender o trabalho não pode estar em Portugal mais de 9 meses seguidos.
 

É isto que fazem os suíços!

Da mesma forma que importamos bananas a um preço inferior ao preço da banana da Madeira, também não tem nada de racista, populista ou xenófobo permitir que venham pessoas vender trabalho ao preço que acharem mais conveniente para elas e menor que o praticado por cá.

É exactamente isto que fazem os suíços,  um dos países mais civilizados do mundo.


Proibir é sempre pior que "explorar"

Os esquerdistas vão dizer que este plano é explorador e que, por isso, as pessoas devem ser espancadas e mortas quando dizem querer vir trabalhar para Portugal.

Mas proibir alguém de vir trabalhar é sempre pior do que essa pessoa vender o trabalho por um salário qualquer.

Uma pessoa vende o trabalho em Marrocos por 1,00€/hora ficará melhor se o vender em Portugal por 2,50€/hora e sem o risco de se meter num barquito e morrer afogado.


As condolências entregues em Abril na embaixada da Ucrânia nunca existiu.

Um dia, o Marcelo diz que  não dá condolências quando há processos criminais em curso. Mas não havia processos criminais em curso quando houve as mortes pelos incêndios de Pedrogão? E quando houve a derrocada da pedreira em Borba?

No mesmo dia o Ministro diz que não sabia de nada.

No dia seguinte, afinal, já tinha ido à embaixada, pessoalmente, e, de boca, apresentou as condolências em Abril!!!!!!!!!

Será que o ministro vai ao consulado da Ucrânia (e de todos os outros países) sempre que morre um ucraniano de causas naturais?

Não, isto foi um pedido e, por isso, é que a embaixadora meteu os pés pelas mãos.

É outro processo como o do achamento das armas de Tancos. ainda vamos ouvir falar no Zé Bastonadas que telefonou ao ministro como informador a dizer que tinha o verdadeiro corpo do ucraniano todo amassado e que o que apareceu foi roubado de um cemitério de Lisboa.


5 comentários:

Silva disse...

Pouco importa o que o primo do Pedro Guerra pensa sobre os imigrantes.

O que é preciso fazer é implementar reformas estruturais a começar pela abolição do salário mínimo, liberalizar os despedimentos e abolir os descontos seguindo-se outras reformas estruturais.

Esses imigrantes pobretanas simplesmente desapareceriam passando a vir para cá os grandes, médios e pequenos investidores.

Silva disse...

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/eleicoes/presidenciais/detalhe/andre-ventura-queremos-acabar-com-a-rigidez-da-lei-laboral

"André Ventura quer regras laborais mais flexíveis, mas concorda com o salário mínimo nacional e aplaude o aumento de 30 euros. Tema não é pacífico no Chega, admite."

Caro PCV

O primo do Pedro Guerra é claramente um comuna.


pvnam disse...

O EUROPEU-DO-SISTEMA ANDA A CAGAR EM CIMA DOS IDENTITÁRIOS... PORQUE OS IDENTITÁRIOS ESTÃO A SER COBARDES!
---»»» IDENTITÁRIOS NÃO SEJAM COBARDES: REIVINDIQUEM DISTÂNCIA/SEPARATISMO DO EUROPEU-DO-SISTEMA!
(separatismo-50-50)
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Õ europeu-do-sistema está perfeitamente identificado: há quatro séculos que (em conluio com investimentos da elite financeira) anda a instigar ódio sobre o investimento Identitário:
- no passado acusava os autóctones Identitários de «infiéis a Deus»;
- no presente acusa os autóctones Identitários de «racistas».
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Nota 1:
INVESTIMENTO IDENTITÁRIO VERSUS INVESTIMENTOS DA ELITE ECONÓMICA
--» Os Identitários investem em filhos no sentido que eles tenham boas condições de vida... quer trabalhem (ou não) como mão-de-obra servil.
--» A elite económica faz/possui investimentos... tendo em vista negociatas de índole esclavagista (negociatas de abundância de mão-de-obra servil), e negociatas de índole colonialista (negociatas que envolvem a substituição populacional de autóctones).
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Nota 2:
NACIONALISTA EUROPEU: O IDIOTA ÚTIL (DESCARTÁVEL) DE SERVIÇO
1- o nacionalismo é repudiado quando... prejudica as negociatas de índole esclavagista e de índole colonialista.
2- simultâneamente, a traição do nacionalista europeu ao IDEAL IDENTITÁRIO [o Direito/Liberdade dos autóctones terem o SEU espaço, e de prosperarem ao seu ritmo]... para se venderem... à elite económica, interessada em negociatas de índole esclavagista, de índole colonialista,... é considerada uma herança, um legado, universalista!?!?!
{fónix, a hipocrisia do europeu-do-sistema não conhece limites}
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--»» Urge o SEPARATISMO IDENTITÁRIO!!!
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Nota:
Os Separatistas Identitários não estão interessados nos 'tiques-dos-impérios' dos nacionalistas, nem em nenhuns tiques-dos-impérios... mas sim, em LIBERDADE, isto é:
– todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
Leia-se: Os ‘globalization-lovers’, UE-lovers, etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa: SEPARATISMO IDENTITÁRIO!
[blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/]

Jaa disse...

Já chegaram as vacinas

Jaa disse...

E não funcionam, estamos todos a perder tempo.

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