quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Até onde cairá a taxa de juro?

Isso é totalmente imprevisível. A taxa de juro da dívida pública portuguesa está a bater em baixo recordes históricos. No período 2006-2009, a 10 anos tínhamos uma taxa de juro média de 4,4%/ano. Hoje a mesma taxa de juro está a esbarrar nos 2,0%/ano. Lembram-se dos 74 esquerdistas caloteiros? Que diziam há apenas uns meses de que tínhamos que bancarrotar porque a nossa dívida pública seria insustentável com a então taxas de juro maior do que 3,0%/ano? Que será que dizem agora? Vamos a umas contas. Temos uma dívida pública de 130% do PIB, o que parece muito. Supondo uma taxa de crescimento do PIB de 1,2%/ano, uma taxa de inflação média de 1,9%/ano, uma taxa de juro de 2,0%/ano. Com um superávite primário de 1% do PIB, atingimos uma dívida...

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Livre para ser infeliz

Aqui vai algo que parece nada ter a ver com a economia. O PS, um amigo, pensando que o texto do Padre Anselmo Borges ("Solidão e ética do cuidado", JN, 21 Fev 2015) lhe era dirigido, pediu-me um comentário. A Sociedade do Descartável Em termos estéticos, Borges começa com uma citação que tem extensão exagerada (25% do texto) mais porque apenas quer transmitir a ideia de que, além da Sociedade de Consumo em que as pessoas são felizes se tiverem mais coisas (combatida ferozmente no discurso oficial da Igreja), começa a aparecer a Sociedade do Descartável em que as pessoas são felizes por descartarem as coisas que compraram recentemente e que ainda se mantêm como novas. Não é um pensamento nada de novo já estando mesmo contido no conceito de...

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A escusa fiscal usando paraisos fiscais

Na última semana surgiu o Swiss Leak. Uma pessoa qualquer publicou uma lista qualquer de contas num banco qualquer que seriam usadas para fugir ao fisco. Vamos ver se consigo explicar como funcionam esses paraísos fiscais e de como isso não tem mal nenhum. A residência do titular do rendimento. O imposto sobre o rendimento, seja IRS ou IRC, é devido pela pessoa/empresa no país onde tem residência fiscal e sobre todo o seu rendimento, independentemente do local de origem. Vamos imaginar que ia passar umas férias à Espanha e que fazia um vídeo qualquer. E que depois, fazia o seu upload para o Youtube em meu nome e esse vídeo gerava 1 milhão € na China. Como eu tenho residência fiscal em Portugal, as nossas finanças iriam tributar-me em sede...

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