terça-feira, 30 de outubro de 2018

Porque não baixar a idade para conduzir automóvel?

Hoje fala-se nos veículos autónomos. Já existe o GPS que ajuda toda a gente quando entra por caminhos desconhecidos mas, dizem que num futuro próximo, os automóveis poderão circular sem condutor, serem chamados pelo smartphone para virem desde o estacionamento até à nossa porta. Se os sistemas automáticos, tão inteligentes como um mosquito, vão tomar conta dos nossos automóveis, porque não baixar a idade com que é possível conduzir automóveis? Porquê 18 anos? Quando, há 100 anos, os automóveis apareceram, eram máquinas difíceis de conduzir. Era precisa dar à manivela, perceber de remendar pneus, desentupir o carburador e muitos mais coisas. Sendo uma máquina rara e complexa, era aceitável só ser possível tirar carta na maior-idade,...

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Bolsonaro vs. Haddad - O que dizem as pesquisas

Domingo é eleito o presidente brasileiro  e, no entretanto, as pesquisas têm mostrado uma tendência de queda do candidato Bolsonaro. Será que essa tendência é verdadeira e coloca em causa a eleição de Bolsonaro ou são apenas oscilações estatísticas sem importância? Vejamos as 4 últimas pesquisas Observado Corrigido Data N Empresa Bols Had Bols Had 15-Out 2506 Ibope 52 37 59 41 17-Out 9137 Datafolha 52 36 59 41 23-Out 3010 Ibope 50 37 57 43 25-Out 9137 Datafolha 48 38 56 44 Tenho que processar estes dados. Fiz um programinha de bootstrapping e os resultados mostram, a partir das pesquisas, que 1) Há uma tendência...

sábado, 20 de outubro de 2018

O Erro de Colombo

Quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou à América, pensou que tinha chegado à Índia. Quando era aluno do secundário, este erro pareceu-me colossal e, por isso, foi causa de grande chacota por parte dos meus colegas e da própria professora de história mas intrigou-me.  Como poderia uma pessoa inteligente ao ponto de ter feito tamanha viagem de descoberta ter confundido 5,5 mil km com 23 mil km? Em termos de velocidade, confundiu 3,3 km/h com 13,7 km/h. O problema está em a História ser ensinada de forma fragmentada. A Terra é uma esfera que se referencia na vertical com a latitude e na horizontal com a longitude. A latitude calcula-se facilmente observando a altura do Sol no seu ponto máximo (ao meio dia local). A longitude,...

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Brasil - Será que Lula tirou mesmo milhões da pobreza?

O Brasil é de "renda média" e muito desigual.  O Brasil tem um PIB per capita ligeiramente superior à média mundial, mais cerca de 20% (ver, Fig. 1). Se o crescimento no PIB pc de 6,3%/ano verificado entre 1965 e 1975 criou nos brasileiros a esperança de que o Brasil se iria guindar ao clube das grandes potência mundiais, a estagnação que se instalou depois de 1975, com crescimento de apenas 0,7%/ano, pedia há muito um salvador da pátria (ver, Fig. 2).  O Brasil tem grandes desigualdades. O coeficiente de Gini para o período [1975:2002] de 59 pontos traduz que 25% da população mais rica se apropriava de 70% do PIB enquanto que 25% da população mais pobre só se apropriava de apenas 3% do PIB. Assim, no meio dos seus 200 milhões de...

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O impacto da concorrência nos taxis

Muito se tem falado do problema dos táxis.  Uns dizem que a concorrência não faz mal a ninguém, outros dizem que vai acabar com os táxis. Uns dizem que vão acabar mais pela obsolescência tecnológica do que pela concorrência. Neste poste vou explicar o mercado dos táxis à luz da Economia Industrial e quantificar o impacto da concorrência no negócio. O mercado dos táxis. Trata-se de transporte de passageiros por chamada. Primeiro, é preciso "criar" o mercado que eu vou considerar como: 1) A cidade é quadrada com 6 km de lado. 2) Existem horas de ponta e horas de vazio (ver, Fig. 1). 3) As viagens começam num ponto e acabam noutro ponto escolhidos de forma aleatória com igual probabilidade dentro da "cidade". 4) O número...

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Todos querem os melhores e matam-se os outros?

Os políticos estão a discutir os funcionários públicos.  É o descongelamento das progressões. É a contagem integral do tempo de serviço dos professores. É a subida dos salários. Tudo isto tem como argumento que "para servir bem as populações, a função pública precisa dos melhores".   Precisa dos melhores médicos.   Precisa dos melhores enfermeiros.   Precisa dos melhores professores.   Precisa dos melhores juízes.   Precisa dos melhores funcionários para as finanças, os tribunais e as escolas. E a função pública só pode ter os melhores com horários de 35h semanais e subidas de salários. Este discurso vem mesmo do Rui Rio. Que, por mera curiosidade, não faz parte do grupo dos melhores em nada. E...

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