quinta-feira, 10 de junho de 2021

Para o PAN e demais esquerdistas caviar da cidade, o mundo rural é a "aldeia mais portuguesa" de Salazar

Em 1938 o Salazar lançou um concurso onde se ia identificar a "aldeia mais portuguesa de Portugal".

Esta ideia estava errada desde o início porque toda a aldeia de Portugal, qualquer qual fosse o seu aspecto, era a "mais portuguesa de Portugal". Também estava errada porque partida da premissa de que a aldeia era para ser observada de longe, pelo olho do cidadão (o que habita na cidade) e não vivida pelo aldeão (o que habita na aldeia), respondendo às necessidades de cada pessoa da comunidade local.

Segundo o concurso, haveria dois tipos de portugueses, o cidadão enquanto dono do gosto refinado e da definição do que é ser português e o aldeão como ser atrasado, indígena a precisar de ser cidadizado.

Passados mais de 80 anos, a esquerda caviar da cidade de que o PAN é a refinação mais pura continua a ver o mundo rural com os mesmos olhos que via Salazar em 1938, formado por ignorantes, cruéis, sádicos, matarruanos, a precisar que o cidadão lhes ensine o que podem fazer e como se devem comportar para deixarem de parecer aldeões e passarem a parecer cidadãos. Parecer porque um aldeão cidadizado nunca deixará de ser cidadão-novo, sempre com a matarruanice debaixo da pele.


Para os do PAN, o mundo rural resume-se ao que cabe no vaso de plantas que têm na varanda.
 

Dizem os cidadão do PAN que no futuro, ter um gato será igual à escravatura e comer uma galinha será canibalismo.

No futuro, os manuais de história dirão: "No Sec. XXI as pessoas eram muito primitivas, tinham gatos como escravos a que chamavam animais de estimação."

Esses mesmos manuais dirão: "No Sec. XXI as pessoas eram canibais, comendo os seus semelhantes galinha, porco e vaca." 

Nesse tempo futuro, o Zéquina de então vai perguntar "Sr.a Professora Siri, o que é um gato ou uma galinha, um porco ou uma vaca?"

Eram nossos semelhantes que já não existem pois o PAN identificou que, vivendo, teriam uma vida de sofrimento. Tal como esse nossos semelhantes, também desapareceram os leões, lobos e todos os demais carnívoros porque causavam sofrimentos aos herbívoros. e também desapareceram os herbívoros porque precisamos da Natureza para fazer bio-combustíveis.

 

Em que nos baseamos para dizer que é moral comer outros seres vivos? 

Esta questão vem desde o princípio da humanidade, porque razão uns seres vivos comem outros seres vivos, todos eles iguais aos olhos de Deus, seu criador?

Esta questão nunca teve resposta pelo que a religião teve que assumir que Deus assim criou a ordem natural. Quando Deus criou a sua obra, estava nela incluído que uns comeriam outros. Em particular, o mundo foi criado para ser comido pelo homem.

Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gen. 27) 

Disse Deus: "Eis que vos dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com se­mentes. Elas servirão de alimento para vocês. (Gen. 29)

E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os gran­des animais da terra­, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão". E assim foi. (Gen. 30)


Segundo o PAN, quais os animais que podemos criar, explorar, matar e comer?

Mamíferos?

Aves?

Peixes?

Lagartixas, osgas, cobras e lagartos?

Aranhas?

Moscas, mosquitos, piolhos e carraças?

Minhocas e morcões?

Onde acaba a exploração dos animais? Todos os seres vivos lutam para a viver, não existe vida superior e vida inferior que não nos olhos do cidadão. 

 

Também temos que acabar com a agricultura porque prejudica os animais selvagens.

Por um lado, os esquerdistas da cidade querem acabar com a acção do homem na natureza mas, por outro lado, querem meter bio-combustíveis nos seus automóveis (feitos com óleo de palma) ou electricidade bio feita com "desperdícios" florestais que são o ambiente base dos fungos, insectos e aves selvagens.

A agricultura tem que ser a "tradicional", aldeões a cavar o campo (pois não se podem usar animais), a plantar umas couves galegas e umas magras espigas de milho (sem pesticidas nem adubos de síntese).

O problema é que essa agricultura, além de "destruir" muito mais natureza porque produz pouco por hectare, mesmo que ocupa-se todos os terrenos, pelo menos 90% da humanidade morreria à fome!!!


Lembram-se da fome na China, Biafra, Índia ou Etiópia?

No passado a agricultura  nãoe ra capaz de produzir alimentos suficientes para a humanidade. No entretanto, a população mundial aumentou aumentou de forma explosiva e a fome diminuiu!!!!!!!

Entre 1959 e 1961, a fome matou cerca de 35 milhões de chineses (entre 15 e 55 milhões), quando o país tinha 667 milhões de habitantes. Hoje a China tem mais do dobro da população, 1400 milhões, e não morre ninguém de fome!!!!!!

Em 1983-85, a fome matou mais de 1 milhão de etíopes numa população de 39 milhões de habitantes.  Hoje, o país tem o triplo da população, 115 milhões, e não morre ninguém de fome!!!!!!

Além de a fome como realidade geral ter desaparecido, a agricultura ainda tem margem para produzir óleos usados na fabricação de "bio"-combustíveis.

e isto deve-se apenas ao progresso técnico na agricultura que passa por:

1 = Desenvolvimento de novas sementes mais produtivas e mais resistentes (transgénicas).

2 = Desenvolvimento de animais com melhor taxa de transformação da ração em carne e leite.

3 = Armazenamento de água e seu uso em irrigação.

4 = Construção de ambientes controlados (estufas cobertas com filme plástico).

5 = Desenvolvimento de fito-fármacos, pesticidas, herbicidas e adubos de síntese. 

6 = Mecanização.

 

Querer acabar com o progresso na agricultura é fazer a humanidade retornar à fome.

Ou esterilizar as mulheres.

No fundo os esquerdistas ambicionam a esterilização dos seres vivos explorados (onde se incluem os aldeões pobres, "escravos" do "sistema capitalista", com o objectivo de acabar com a "exploração do homem pelo homem") até que a humanidade tenha uma dimensão compatível com a natureza. voltarmos a ser apenas 285 milhões como no tempo da fundação de Portugal, esterilizar 24 mulheres em cada 25.

Esterilizar os leões para que não comam os outros animais, esterilizar os outros animais porque sofrem muito, eutanasiar os velhos porque não aguentam mais o sofrimento.


Dá que pensar a juventude aderir a essas ideologias.

E o mais interessante é que as mentiras que dizem não são consideradas falsidades.

O Trump dizer que o China fez o Covid-19 era desinformação. Agora que o Biden também o diz, já é informação credível.

O Passos Coelho baixar salários era a "agenda neo-liberal", ir além da troika. O Pedro Nuno Santos baixar salários e estar "dependente da aprovação do plano de re-estruturação por parte da UE" é "salvar postos de trabalho na TAP" e "respeitar as regras do jogo".

Estar um nepalês a ganhar 5€/hora a apanhar amoras em Odemira é exploração do homem pelo homem. Mas o mesmo nepalês estar a ganhar 0,30€/h no Nepal a cultivar arroz que exporta para nós comermos já não é exploração do homem pelo homem.


Mas sempre foi assim.

Quantas coisas são hoje importantes nas nossas vidas e que os seus inventores foram perseguidos e mortos?

O exemplo histórico é o Galileu mas muitos mais foram queimados (e ainda o são nos dias de hoje mesmo nas democracias ocidentais com o "cancelamento") por heresia, atentado aos bons costumes, à segurança do estado ou acusados, tal como Sócrates há milhares de anos, de corromper a juventude?


Outra mentira dos esquerdistas - "ecológicos" é que os painéis solares vão cobrir todo o país.

A produção de electricidade com painéis solares vai, num prazo de 10 anos, resolver todas as necessidade energéticas da humanidade. Mas os esquerdistas dizem que será preciso cobrir tudo mas vamos às contas.

Em média, "caiem" no nosso Alentejo 4,7 KWh por dia de luz solar.

O rendimento dos painéis solares, considerando o terreno todo, é de 10%. Então, vão ser aproveitados 0,47 KWh por dia.

O armazenamento em centrais hidroeléctricas reversíveis é de 80%. Considerando, com perdas na rede e no armazenamento este rendimento global, ficamos com 0,37kwh/dia.

O consumo diário é de 150 milhões de kwh.

Precisamos então de 150 000 000 / 0,37 = 405 km2.

Majorando esse valor em 50% para os automóveis, ficamos com 600 km2 de paineis.

Mostro no mapa o que representam 600km2. Quase nada.

E ainda se pensa que o rendimento pode aumentar (o que reduzirá a área necessária).

O que representam os 600 m2 necessários para produzir toda a electricidade que consumimos, mais 50%, com painéis solares.

 

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