quarta-feira, 12 de março de 2025

O Montenegro caiu, vamos a eleições e será que vem aí a Contra-Geringonça?

Se não ficar tudo igual, ficará tudo diferente.

Todos sabemos que o Montenegro não é uma pessoa adequada para continuar primeiro ministro. 

Não vou entrar pela sua competência ou falta dela, não acho que seja pior nem melhor do que muitos outros que já lá estiveram, mas antes vou entrar pela sua duvidosa idoneidade. E não sou só eu que pensa isto.

Agora que caiu, fazendo "indecente e má figura", vem aí o futuro e é preciso começar a pensar em cenários.

As últimas sondagens indicam:

PS = 88 deputados (+10); AD = 73 deputados (-5); CHEGA = 46 deputados (-4); 

IL = 15 deputados (+7); BE= 7 deputados (+2); LIV = CDU = 1 deputado (-3)

Pelo que vou começar pelo que penso ser cenário o mais provável:


A Contra-Geringonça.

O PS ganha mas por um poucochinho e apenas o PSD+CHEGA formam uma maioria absoluta.

Se bem me lembro, nesta situação, o Montenegro não quer ser primeiro ministro e o PS não resiste ao ataque do CHEGA.


Cenário 1 = Surge uma pessoa no PSD que forma governo com o apoio do CHEGA.

Há muitas pessoas com perfil para serem chefes deste governo de coligação. 

O primeiro nome que me veio à cabeça foi o António Bagão Félix;

O segundo nome foi a Maria Luís Albuquerque;

O terceiro foi o Vítor Gaspar;

E há bastantes mais que são de direita, vistos como competentes e sérios pelo povo e que nunca se meteram nessas coisas de dizer mal deste ou daquele, em particular, a diabolizar o André Ventura que será fundamental para haver um governo de direita.


Mas para termos a Contra-Geringonça precisamos do ...

Naturalmente, do Pedro Passos Coelho.

Bem sei que é uma espécie de D. Sebastião mas é um nome que está sempre em cima da mesa.

O Passos Coelho penso que se sente vítima de uma injustiça e, por isso, está zangado com o povo, precisava fazer terapia com o Cavaco Silva que, depois de ter saído do governo de gatas, arrebitou e transformou-se numa figura central da nossa política.

O problema é que o Passos Coelho pode estar como o Bashar al-Assad.

Embarcou num avião, juntamente com a mulher, os filhos, os generais mais graúdos e os guerreiros mais ferozes de toda a Síria e estão todos a viver de saúde e em segurança em Moscovo.

O problema é que o Bashar al-Assad não diz nada. Está vivo como se estivesse morto ou está morto como se estivesse vivo.

 

Está ali, estou a vê-lo, é o Basjhar al-Assad, cesse Coelho e Saladino que guerreiro mais alto se alevanta.  


A vantagem do futuro é que se revela com o passar do tempo.

Lembro-me de nos anos 1970 estar a ver o Espaço 1999 e a pensar se o futuro seria mesmo assim. Já lá vão 25 anos e a Lua continua onde sempre esteve, mais ninguém meteu lá os pés, quanto mais estar lá a viver.

Há muitas pessoas que pensam que nunca os americanos meteram o pé na Lua e, se antes, achava uma coisa ao nível de ser contra a toma de medicamentos (mas de que sofre a maioria do povo), hoje estou inclinado a acreditar que sim, que nunca ninguém meteu os pés na Lua.

É que já passaram mais de 50 anos, a tecnologia aumentou exponencialmente e nunca mais ninguém anunciou que pouso lá. Mesmo as naves não tripuladas têm falhado umas atrás das outras.

Cheira-me a esturro um bocado como as afirmações do Marechal de Campo Roto Agostinho que insiste ser a Rússia a maior potência militar do Mundo.



1 comentários:

Anónimo disse...

Este blog foi um bocado parvo mas não no bom sentido, como normalmente estamos habituados.
Por norma, uma pessoa vem cá, lê umas parvoíces, vê umas fotos de mulheres com pouca roupa mas no final da leitura extrai algum valor do texto.
Desta vez é parvoíce do princípio ao fim. O Passos Coelho como o professor bem sabe aplicou políticas orçamentais pró cíclicas num contexto de recessão transformando-a numa depressão. A taxa de desemprego atingiu máximos históricos e os portugueses foram efetivamente e propositadamente empobrecidos num desígnio francamente estúpido e experimentalista de tentar crescer pela via das exportações ao ter um menor custo de produção consequente dos salários mais baixos.
Como os outros países estavam a tentar melhorar o saldo comercial, e o mundo é um sistema fechado, a estratégia do pobre tolo que se vangloriou de ir além da troika, não funcionou e inclusive originou efeitos de cicatriz na economia.
Ora o professor Pedro Cosme lá no fundo é uma pessoa inteligente apesar de ser controverso. Como pode em pleno 2025 continuar a defender tamanho anormal?
Queira o Senhor Doutor responder ao meu comentário em vez de continuar nesta cruzada.

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