quinta-feira, 12 de abril de 2018

Libertem Rafaela e Inês

Estes dias rebentou mais uma bomba!
Alegadamente, a Rafael teve um filho.
Alegadamente, a Rafaela matou o filho recém nascido com 3 facadas no corpinho.
Alegadamente, a Inês, irmã gémea da Rafael, ajudou no parto e nas facadas.
A Rafaela e a Inês estão em prisão preventiva.
Mas é uma injustiça porque o que as irmãs fizeram foi um aborto depois das 12 semanas de gestação que é punido com o máximo de 1 ano de cadeia, o que não dá para a prisão preventiva.
 
Sem mãe, não há filho.
A Rafaela poderia ter ido a uma farmácia e ter mandado abaixo a coisa com uma pastilha.
Também poderia ter ido a um hospital, ter votado a coisa pelo cano abaixo e nem pagava taxa moderadora.
E todos os anos são "apenas" 16000 potenciais mães que "votaram abaixo" a coisa e nenhuma fica em prisão preventiva.
Sendo que a Rafaela não fez isso quando o poderia ter feito, agora merece compreensão e perdão.
A Rafaela mais que uma criminosa, é vítima da sociedade em que vive, vítima da vergonha, da pobreza, da mesquinhês das pessoas que apenas sabem apontar o dedo na hora do fracasso mas nunca se lembram de estender a mão na hora de ajudar.
 
Vamos ao que realmente se passou.
O Marques Mendes estava lá e garantiu-me que, juridicamente, o que aconteceu foi um aborto ilegal.
A Rafaela sempre quis fazer o aborto mas, contou mal o tempo e, quando deu conta, já tinham passado as 12 semanas.
Como não tinha dinheiro para ir a uma clínica (sim, quem tem dinheiro, resolve a coisa facilmente) pediu ajuda à irmã gémea.
A Inês segurou na perna direita e a Rafaela, tal como eu fazia metendo a gaiola a saída da toca do grilo, encostou a faca à "porta da criação" para o "bicho" não poder sair.
Mal o "bichinho" começou a sair, a faca vazou-lhe as carnes tenras. Não foi a Rafaela que o esfaqueou mas ele próprio que se enfiou na faca, podendo ter-se desviado e saído por outro lado.
Diz a Inês, única testemunha do caso (além do Marques Mendes), que a criança não chegou a nascer. Que a facada acabou com ela e que a irmã apenas lhe "deu mais 2 facadas porque sempre teve a vontade de ser médica e queria ver se, por dentro, o 'bichinho' era igual a um coelho".
E era.
 
"Foi mesmo assim, só que era a Inês que estava a segurar a perna e a Rafaela usava a mão para encostar a faca  á "boca da criação". E estava sem cueca!" (disse-me Marques Mendes que viu tudo)
 
Vamos ao crime.
Vamos ver o que diz o Código Penal Português.
Começa por dizer que o crime de aborto depois das 12 semanas de gestação é punido com 3 anos de cadeia.
 
Artigo 139.º - Aborto 
2.º - Quem, por qualquer meio e com consentimento da mulher grávida, a fizer abortar, fora dos casos previstos no artigo seguinte, será punido com prisão até 3 anos.
3.º - Na mesma pena incorre a mulher grávida que, fora dos casos previstos no artigo seguinte, der consentimento ao aborto causado por terceiro, ou que, por facto próprio ou de outrem, se fizer abortar.
Mas logo atenua a coisa para 1 ano de cadeia.
 
4 - Se o aborto previsto nos n.os 2 e 3 for praticado para evitar a reprovação social da mulher, ou por motivo que diminua sensivelmente a culpa do agente, a pena aplicável não será superior a 1 ano.
 
Onde estão as esganiçadas de esquerda?
É aqui, meninas, que têm que levantar a voz a defender estas duas vítimas da sociedade maxista.
Gritem até que a voz vos doa, "Libertem Rafaela e Inês".
 
 
 
 

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