sábado, 5 de junho de 2021

O desconfinamento deve prosseguir porque já não morre ninguém

O primeiro caso de Covid-19 aconteceu em 02/03/2020.

Na altura o pânico era grande porque a China indicava taxas de mortalidade de 4% (valor que atingimos nos piores momentos) e a única forma de fazer face à pandemia era o confinamento (com grande impacto económico) ou deixar andar e morrer quem tivesse que morrer.

Em Junho/Julho/Agosto/Setembro de 2020 começou o desconfinamento quando a mortalidade estava em 4 óbitos por dia (na média dos últimos 14 dias).

Depois, a mortalidade começou a subir.

Nos 14 dias anteriores ao Natal de 2020 havia 80 mortos por dia e, mesmo assim, fez-se Natal.

O confinamento voltou no dia 10 de Janeiro com 11 mortos no dia anterior.

 

A mortalidade agora é inferior a um por dia.

Nunca a mortalidade foi tão baixa e, mesmo assim, há quem peça confinamento.

Se nos 14 dias entre 22 de Janeiro e 5 de Fevereiro morreram3820 pessoas, (já ninguém se lembra disto?), nos últimos 14 dias morreram 15 pessoas, uma redução de 99,61%.

Os que defendem a continuação do confinamento só podem estar malucos.

Nem que suba para  10 mil casos por dia, o importante é saber que não morre ninguém.


Evolução do número de mortos por dia, média dos últimos 14 dias no último ano (dados, DGS)




 

 

 

 


3 comentários:

Jaa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jaa disse...

Sim deve prosseguir a vacina serve para isso. Mas apoiem o governo nesta medida, não estejam à espera que corra mal para caírem em cima

Helena Tomé disse...

Sou muito retrógrada, pelo que sempre achei que bastava sair-se pouco de casa, usar máscara, manter distanciamento social e ter sempre as mãos muito bem lavadas, para não apanhar Covid.
Mas as pessoas não são assim, e o Covid alastrou após as datas que costumam reunir amigos e familiares daquela forma tão tipicamente portuguesa que obriga a estar todo transpirado sob camadas excessivas de roupa e por não permanecer corretamente quieto, as salas de jantar obrigarem as pessoas a terem os cotovelos encostados por falta de espaço vital à mesa, mesas estreitas onde os narizes quase se tocam, se não uns nos outros, ficando demasiado perto da comida colocada ao centro da mesa. E o uso do guardanapo como lenço, muitas vezes não se sabendo, a partir de dada altura, de quem é o guardanapo. E nunca lavam as mãos depois de irem ao WC e antes de irem para a mesa, mesmo que desconfiem que ali há pouca higiene sobretudo por parte de quem cozinhou (a única pessoa que tem as mãos lavadas por ter de lavar tudo, desde a alface ao ovo, das uvas à carne). Agora até os telemóveis vão para a mesa e as máquinas de jogar estilo gameboy, que são muito úteis para não ter que aturar os miúdos e adolescentes.
Resumindo, vivemos colados uns aos outros (eu não, já agora), somos porcos (eu não), somos efusivos e não estamos quietos (nada disso se passa comigo) e depois apanhamos tudo o que seja transmissível por contacto ou por aerossóis.

Infelizmente, sei que tenho razão. Infelizmente, também não tenho razão. Lembram-se da gripe A. Eu não a tive, aquilo foi um alarme falso da OMS, mas tive uma pneumonia. Estive 2 dias e meio internada, tendo depois saído após assinar um termo de responsabilidade. Efetivamente, podemos ser muito antiquados e manter naturalmente distanciamento social, higiene e o resto que referi e alguém, que vai no passeio à nossa frente, emitir um aerossol pestilento e lá apanhamos o bicho. Mas na época, que foi quase no século passado, não havia máscaras.

Por tudo isto, quem tinha de morrer, já o fez. Quem quiser, que se previna, os outros, é como os ingleses, que apanhem o vírus e morram ou não, que não temos mão nisso. É um prejuízo para nós? Aprendam a lição. Não se pode depender apenas de turismo, ainda por cima pindérico dos ingleses. Portugal tem muito mais que turismo. E toca a dar o trabalho que há aos portugueses. Como é possível pagar 10 000 Euros a um recrutador, seja para apanhar figos, seja para atravessar o Mediterrâneo, ganhar uma miséria e ainda mandar dinheiro para a família? Dez mil euros dão para 10 meses a 1000 Euros de ordenado, fora os trocos que se ganham nas colheitas, que devem dar para os restantes 2 meses... não entendo essas contas dos recrutadores... não precisamos deles, suspeito...

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