quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Não é preciso panicar nem confinar, o que é preciso é vacinar e voltar a vacinar.

Gostei de, finalmente, os nossos mandões se terem convencido da 3.a dose.

É um bocado triste a avozinha Graça estar sempre a dizer coisas para depois as desdizer. Mas é melhor dizer uma coisa errada e, depois, corrigi-la que dizer uma coisa errada e teimar que vai ser esse o caminho.

Olhando para os dados, onde se incluem os clubes de futebol, que a Covid-19 vai atacar outra vez as pessoas que estão vacinadas com as duas doses. 

Claro que, se as pessoas se vacinaram e, agora estão a ser infectada, dever-se-ia arranjar outra vacina, actualizada, ou outro medicamento qualquer mas NÃO EXISTEM.

Se não existem alternativas, a única alternativa é repetir a vacinação.

Eu defendi que a repetição da vacinação deveria ser para todas as pessoas e, para as mais vulneráveis, a cada 3 meses. Sendo que existem notícias de que um neozelandês apanhou 12 doses de vacina no mesmo dia e não lhe aconteceu nada de mal (e quantas teria tomado nos outros dias em que não foi apanhado), está mais do que provado que a vacina, se não fizer bem, mal não faz nenhum.

Na pior das hipóteses é como rezar à Senhora de Fátima a pedir a cura. Não cura mas a pessoa fica com a sensação de que fez tudo o que estava ao seu alcance.


Mas a vacina não faz mal e faz muito bem.

Vou pegar nos dados do Reino Unido onde, apesar de uma percentagem enorme da população estar vacinada e com a terceira dose, hoje teve mais 80000 contaminados, o dobro dos casos observados no princípio de Janeiro, quando quase ninguém estava vacinado.

A diferença é que nos primeiros 30 dias do ano havia 42,4 mil casos por dia e morriam 1034 pessoas por dia (morria 1 pessoa em cada 41 casos). Agora,  nos últimos 30 dias, há 47,0 mil casos por dia e morrem 128 pessoas (morre 1 pessoa em cada 367 casos). É isto que a vacina faz: evita que as pessoas contaminadas morram.

Fig.1 - Evolução dos casos e da letalidade (mortos/casos) no Reino Unido, 2021

A vacinação reduz a probabilidade de morte em 89%.

Se sem vacina morrem 2,45% dos contaminados, com vacinação morrem apenas 0,27%.

(2,45% - 0,27%)/2,45% = 89%.

E este número ainda se concentram nas pessoas com idades mais avançadas pelo que a mortalidade nas pessoas vacinadas é praticamente anulada com a vacinação.


Força com a terceira para depois vir a quarta.

Já ouvi um membro do governo dizer "Encomendamos vacinas adaptadas à Omicrón para dar uma quarta dose no Verão".

Parece-me tarde esperar pelo Verão e deve cair essa condição de a vacina ser adaptada.

No meu plano, as pessoas com mais de 70 anos devem tomar o reforço a cada 3; as pessoas entre os 50 anos e os 69 anos devem tomar o reforço a cada 4 meses e as pessoas de menor que 50 anos devem tomar o reforço a cada 6 meses. E isto deve acontecer até o número de casos internados nos hospitais e de mortos descer para valores residuais.

Custa os mandões convencerem-se mas vai acontecer.


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