Em 1960 pensava-se que os USA iam tornar-se irrelevantes.
Somando todas as actualmente 10 maiores economias mundiais excluindo a China e os USA, em 1960 estas economias correspondiam a 120% do PIB americano.
Nos anos entre 1960 e 1982, as economias europeias encabeçadas pela Alemanha e as asiáticas (os 4 tigres asiáticos) encabeçadas pelo Japão cresceram muito atingindo 150% da economia americana.
Em poucos anos, as 10 economias caíram de 150% para 130% e, depois de um patamar que durou toda a década inicial da Zona Euro, caiu novamente para os 120% de 1960.
A América tinha dado a volta ao problema e está em posição para ultrapassar a barreira dos 120%.
O nível de vida (o PIB per capita) das actuais 10 maiores economias do mundo (excluindo USA e China) aumentou de 25% em 1960 para 27% em 1982 mas, desde então, está continuamente a cair atingindo em 2023 apenas 19%.
Mas o que raio aconteceu em 1982?
Já ninguém se lembra mas foi eleito como presidente dos USA um actor de segunda que nada percebia de economia. Na altura, a intelectualidade europeia dizia que os americanos estavam todos malucos.
Esse presidente foi o Ronald Reagan que entrou quando era mais do que certo que, em pouco tempo, os USA iriam perder relevância mundial.
E o que fez o Reagan?
Nessa altura os esquerdistas tinham convencido o povo que mais inflação era capaz de diminuir o desemprego o que era uma total mentira semelhante ao que diz o sábio catedrático do PSD de que diminuir impostos faz crescer a economia. Os sábios falam sempre de "um estudo" mas quando vamos ver esse "estudo", é apenas uma almofada de penas, tem lá dentro um ganso mas falta a carne, é só conversa fiada.
Não há nenhum estudo que diga que Portugal, descendo o IRC, vai passar a crescer, daqui a 4 anos, 3.5%/ano, nenhum, é total mentira. Não vai crescer nada acima do que tem crescido nos últimos 25 anos, isto é, vai ficar entre o cenário pessimista de 0.9%/ano e o cenário optimista, as reformas feitas pelo Passos Coelho têm efeito de longo prazo, de 2.0%/ano.
1) O Reagan acabou com essa ideia, de que as políticas monetárias têm efeito real, impondo ao banco central americano uma meta de inflação de 2%/ano.
2) O Reagan também acabou com a ideia de que, nos períodos de crise, o governo tem de aumentar a despesa pública, isto é, acabou com o keneseanismo que continua tão querido aos sábios portugueses.
3) O Reagan, em vez de fazer TGVs, aeroportos, autoestradas, ou sequer casas, liberalizou a economia e privatizou tudo o que pôde, incluindo a industria militar.
4) Reagan deu liberdade ao indivíduo para gerir a sua vida, acabando com as regulamentações o mais que pôde.
Recordo a liberalização do uso do solo.
Muito bem, uma medida muito positiva feita pelo Montenegro. Uma coisa de nada, permite construir em terrenos rústicos mas com muito mais limitações do que as existentes em 1973.
Na comunicação social, tudo que é esquerdista teve palco para dizer "Acaba-se com isso que as pessoas vão poder construir casas e vêm ai os lucros!!!!!".
Sim, a comunicação social só dá palco aos esquerdistas.
Mas a minha questão é a China.
A China é um problema porque quem lá manda tem ideias expansionistas semelhantes ao que se viveu em 1930 com a Alemanha e o Japão e que levaram à Segunda Guerra Mundial.
Mas, felizmente, a china está com problemas.
Desde 2014, a dívida pública chinesa está a crescer de forma descontrolada. Como não poderia deixar de ser, o governo chinês é comunista, keyneseano, pelo que pensa que vai fazer a economia crescer se se lançar em investimentos públicos "nem que seja abrir buracos para, logo a seguir, os fechar".
Se pegarmos nos dados da economia chinesa, a década 2010-2020 indicavam que a China iria ultrapassar os USA em 2030 mas os dados da década 2020 já mostram coisas diferentes, talvez lá para 2050 e se o mercado da dívida chinesa não rebentar.
Finalmente, vou falar do Contra-Almirante Seringas.
Tinha dito que nunca votaria num homem do qual não conhecia a mais pequena ideia mas estive a ouvi-lo e gostei porque mostrou ser sério e corajoso.
Vejamos o que o homem disse:
1) Os nossos direitos, incluindo o oceano que dizemos nosso, resultam da Lei Internacional. Se não temos poder para defender a lei vigente, rapidamente perderemos o que damos como adquirido.
É que a força da lei depende da lei da força.
2) Sem a NATO incluindo os USA, mesmo que gastemos todo o nosso PIB em defesa, não somos capazes de nos defender.
3) Precisamos de gastar mais em defesa, 4% ou 5% do PIB, pois não vale a pena muita conversa se vamos passar a ser russos ou chineses.
E agora, mostrou coragem ao dizer a verdade que nenhum outro político quer dizer às pessoas.
Não é como dizem os esquerdistas.
Não precisamos de despesa em defesa, precisamos é de diálogo, entendimento entre os povos, mais festas do Avante, acampamentos onde todo o povo dorme em conchinha, defender o direito dos povos explorados, o fim dos plásticos e a selva amazónica.
Por falar em selva amazónica, alguém sabe que agora que está lá o Lula arde muito mais área do que ardeu no tempo do Bolsonaro?
Alguém diz alguma coisa?
Nada.
Provavelmente, vamos ter o Seringas como presidente.
As economias consideradas na análise são as seguintes:
2 comentários:
Também o marchal agostinho concorda em subir os gastos na defesa para 4/5% do PIB. Além do seringas, também o vasco lourenço, que a reforma está poucochinha, e há demasiados oficiais a mamar, e ainda temos concorrência com os da NATO, que são muito mais que os russos nos desfiles da Praça Vermelha. E o consultor Rosalindo também defende que se corte no estado social, e que das leis, apenas sejam mantidas a legislação fiscal e o código contributivo.
Mas se o Dom Seringas, depois de vencer a batalha de Alcácer-Covid, disser que, a seguir a sua eleição, demite o Sal-Azar e empossa o legítimo vencedor das eleições de 2015, a quem ordena que faça as contas aos prejuízos com as reposições das altas reformas, dos altos salários, dos horários na função pública, das renacionalizações e demais insanisades cometidas com os recursos públicos, inflação incluída, e apresentar a fatura aos integrantes da Geringonça, Presidência e Comissão Europeia inclusive, até preencho o voto com a minha caneta para não gastar a tinta do Estado.
Se não o disser, qual diferença entre ser escravo e falar português ou inglês ou russo ou mandarim? What a fuck! нет войне.
Enviar um comentário