terça-feira, 14 de setembro de 2021

Passa-se fome no Afeganistão porque são negacionistas de esquerda.

Nos países muçulmanos, ser negacionista é não aceitar que Allahu Akbar.

Os nossos esquerdistas querem que se expulsem juízes, professores, alunos e que se multem e prendam todos os que duvidam das vacinas contra a Covid-19 (mas nada dizem sobre as outras vacinas).

Não só os esquerdistas mas também o mickey (o comentador Marques Mendes) afina por essa nota, o que é normal nos comentadores de direita já que apenas os que malham na direita podem ser comentadores de direita na comunicação social. Parece um contra-senso mas lembram-se do tempo, quando lá estava o Passos Coelho, em que os esquerdistas diziam muito bem da "direita civilizada" do rui banana rio porque este malhava na direita "neoliberal e selvagem" do Passos Coelho?

O problema é que os esquerdistas se esquecem que centenas de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo fora (mesmo na Europa) apedrejam, espancam, prendem e matam pessoas usando o mesmo argumento de serem negacionistas, negam que Allahu Akbar, que as mulheres são subalternas ao homem ou que a música não faz mal a ninguém. 


A História deve ser estudada para não repetirmos os erros do passado.

Lembram-se do julgamento do Galileu? Foi acusado e condenado por ser negacionista!

Galileu negou que a Terra estivesse parada e o Sol girasse à sua volta, negando os ensinamentos da Bíblia:

Josué falou ao Senhor no dia em que ele entregou os Amorreus nas mãos dos filhos de Israel, e disse em presença dos israelitas: «Sol, detém-te sobre Gibeão, e tu, ó Lua, sobre o vale de Ajalon». E o Sol se deteve e a Lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto está escrito no Livro do Justo. E, de fato, o Sol parou no zénite e não se moveu durante quase um dia inteiro. (Josué 10:12-13)

Galileu foi apenas um de muitos que foram julgados e, se galileu escapou com uma advertência, muito outros foram queimados na fogueira por usarem o Positivismo (o Método Científico) para negar as verdades de então.

Giordano Bruno foi um dos que foi queimado na fogueira apenas porque afirmou que as estrelas são como o Sol mas localizadas muito mais longe. Disse ele, mais ou menos:

Facto 1 = A energia é constante.

Facto 1 = A área de uma esfera cresce com o raio ao quadrado.

Conclusão 1 = A intensidade da luz do Sol diminui com o quadrado da distância.

Conclusão 2 =  Se uma estrela for igual ao Sol mas estiver um milhão de vezes mais distante da Terra, a sua luminosidade fica reduzida a um pequeno ponto de luz.  


Os esquerdistas são negacionistas da Ciência Económica.

Existe a Ciência Economia (vou-lhe juntar a Gestão e a Engenharia), que trata da produção e da distribuição de bens e serviços no sentido da satisfação das necessidades do homem.

O objecto da Economia é valorizar o máximo possível os recursos naturais, numa cadeia de valor que começa na natureza, vai incorporando o esforço humano (trabalho) na produção de bens e serviços, e acaba na lixeira.

Tal como usando "conhecimento da bruxaria" em desfavor do conhecimento da medicina leva à morte prematura das pessoas, a pobreza dos países resulta de os povos não adoptarem o conhecimento da Ciência Económica mas o senso comum e as "verdades" dos esquerdistas (que são falsidades). 


Em tempos, ensinei economia a alunos da Faculdade de Letras.

Os alunos queriam que eu lhes ensinasse o que eles já sabiam que "o grande capital explora os trabalhadores", que "as importações destroem a nossa economia", que "os mercados financeiros são o cancro da sociedade", que "quanto maior o salário, melhor vivem as pessoas", que "os lucros, juros, rendas, royalties e direitos de autor são um roubo", que "os ricos que paguem a crise" e que "a inovação cai do Céu".

Como eu lhes mostrei que a Ciência Económica diz exactamente o contrário do que queriam ouvir (e que prega o Cardeal Louçã), sanearam-me com estrondo. 

Não conseguiram dizer que o que eu ensinava estava errado mas foram pelo normal caminho da esquerda, acusaram-me de ser fascistas, racista, xenófobo, misógino, ... e, se fosse agora, também teria sido acusado de ser negacionistas.

No fim de cada aula dizia "Hoje a aula correu bem! Pagaram-me 900€ e ninguém me bateu." Também lhes dizia que era funcionário público porque, quando era pequenino, a minha mãe não se cansava de repetir "És tão preguiçoso que só te safas se fores funcionário público"!

Durante a minha oração antes de me deitar repetia o que disse Jesus na cruz "Livrai-me Senhor desta provação", e fui ouvido.

Por isso, só tenho que agradecer aos esquerdista por me terem saneado. Mais que, no entretanto, todos os meses, o dinheiro cai na minha conta.


Os negacionistas (da medicina) chamaram coisas ao Ferro Rodrigues.
Subiu na minha consideração por dizer "Não vi nada".
Mas as televisões não falam de outra coisa que não "de vários crimes".
Interessante que quando os negacionistas (da Ciência Económica) chamaram de tudo ao Pedro Passos Coelho, estava tudo bem, era o direito à indignação. Malhar na direita e matar fascistas até tem a sua beleza.

Vou agora à fome no Afeganistão.

Há muitas pessoas no Mundo que vivem na pobreza, que não conseguem ter acesso a alimentação e água potável suficientes para uma vida sem fome. Naqueles que nos são próximos, temos os moçambicanos e os guineense.

Existem muitos estudos a tentar compreender porque há países pobres e países ricos e a conclusão principal é que resulta dos pobres não adoptarem as políticas económicas que a ciência identifica como as correctas, não acreditam na Ciência Económica.

Vou dar um pequeno exemplo. Na Guiné-Bissau os produtores de caju só podem vender a sua produção em Bissau, fazer o percurso por horríveis caminhos de lama, mesmo que vivam a dois passos do porto de Ziguinchor do Senegal. Dizem que é a única forma de cobrar impostos! Mas a ciência económica diz que deveria ser usado um método indiciário, por exemplo, cobrar IMI sobre as plantações de caju. 

O desenvolvimento da China é uma forte demonstração que a fome resulta não de qualquer fatalidade interna mas porque os povos pobres são negacionistas da Ciência Económica, negam a liberdade contractual, o primado do lucro, o mercado livre flexível de bens e de trabalho.

A China pela positiva e o Afeganistão pela negativa mostra ainda que não é a ajuda externa que acaba com a fome e a miséria mas a vontade interna de abraçar a Ciência Económica.

Em 1980, o nível de miséria na China era comparável à miséria que se vivia em Moçambique, na Guiné-Bissau ou no Afeganistão, estavam todos abaixo da linha de pobreza absoluta de 1USD/dia por pessoa.

Decorridos apenas 40 anos, a China chegou a 2020 com um PIB per capita de 8400USD/ano, uma taxa de crescimento média de 8,8%/ano. Por comparação, a GB, Moçambique e o Afeganistão não conseguiram sair da miséria. Hoje, o nível de vida das nossas colónias e do Afeganistão não chega a 7% do Nível de vida da China.

Fig. 1 - Evolução do PIB per capita, USD contantes de 2017 (dados, WB)


Será difícil compreender ...

Sendo que as mulheres são metade da população, se forem proibidas de sair de trabalhar, a riqueza produzida no país vai ficar reduzida a metade!

Se os talibã não gostam das mulheres, deveriam era proibir os homens de trabalhar e obrigar as mulheres a trabalhar o dobro!

Não compreendo como não compreendem nem querem compreender.


Alguém se preocupa com a fome na Guiné-Bissau e em Moçambique?

Eu preocupo-me um bocadinho mas muito bocadinho e penso que a maioria das pessoas ainda se preocupa menos do que eu.

Os nossos irmãos da Guiné-Bissau e de Moçambique são tão boas pessoas, tementes a Deus pai e ao seu filho Jesus Cristo, mas não aceitam a Ciência Económica. Não aceitam que a pequena agricultura, que a anafada do PAN e a gafa do BE foram defender a Odemira, não consegue matar a fome às pessoas.

Se não me preocupo com os nossos pacíficos irmãos, vou-me preocupar com terroristas que só pensam em destruir a nossa sociedade e que, se me caçassem, me matariam apenas porque eu acho que Israel tem todo o direito à existência?

Até cá, os esquerdistas me matavam se pudessem.


Nem um euro meu irá para o Afeganistão.

A menos que seja obrigado, que o Costa lhes dê parte dos meus impostos.

Deixem os afegãos seguir o seu caminho e, tal como no Biafra morreram milhões de pessoas pacíficas de fome, sede e doenças e ninguém se importou, deixem os afegãos ir para o Céu onde "pentiuns" de virgens esperam por eles.

Fig. 2 - No Biafra, cães e gatos foram maltratados e comidos. Mais de um milhão de pessoas morreu de fome, sede e doença, incluindo crianças e mulheres. E ninguém quis saber.


1 comentários:

Silva disse...

Um negacionista nega que haja pandemia de covid.

Um "afirmacionista" diz que há pandemia de covid.

"Afirmacionista" acabei de inventar agora.

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