Esta semana, um putativo candidato a governar Portugal deu uma entrevista televisiva.
Pensei eu que esse putativo fosse dizer as políticas que, em oposição às do actual governo esquerdista (e ao rui banana rio, isto é, o vácuo) deverão ser adoptadas no futuro para que Portugal possa retomar o caminho do crescimento económico numa escala que nos permita aproximar (e não afastar) da média dos nossos parceiros da União Europeia.
Pensei que fosse falar da electricidade.
A energia é um daqueles bens que são fundamentais ao desenvolvimento, com um valor quase incalculável, e a que temos acesso a preço relativamente baixo.
Um ser humano na pré-história tinha que realizar tudo com os seus braços, desde deslocar-se, caçar, recolher plantas, proteger-se contra o clima e as feras, construir abrigos. Para isso estava limitado a cerca de 2600 kcal/dia, uma potência média de 0,125kw.
Actualmente, cada cidadão dos USA gasta 70 vezes a energia usada pelo "homem natural" (dados, WB). Esta energia faz com que o PIB per capita seja 700 vezes o PIB per capita do "homem natural" (estimativa para o PIB per capita de 90USD/ano).
Se, de um dia para o outro tivéssemos que voltar à sociedade "natural" (como defendem os "naturalistas" do PAN e demais esquerdistas), sem acesso à energia não humana (incluindo a "exploração" dos animais"), morreriam de fome 999 em cada 10000 pessoas actuais, de 8 000 milhões ficaríamos, humanidade, reduzida a 8 milhões (ou talvez menos, ver).
O problema é que, estando nós habituados a energia abundante e barata, os governantes, enquanto representantes do povo, têm que implementar políticas que, pelo menos, mantenham a energia na situação actual.
O problema é que estamos numa transição energética em que os combustíveis fósseis estão a ser substituídos por electricidade com origem na luz solar.
As políticas energéticas terão que ser:
1 = Interligação das redes, ligando zonas com climas e fusos horários diferentes.
No nosso pequeno mundo, teremos que lutar para haver uma ligação ao centro da Europa com uma potência de, pelo menos, 10 000 MW.
Também deveremos, enquanto europeus, lutar por haver uma ligação ao Norte de África com uma potência ainda superior aos 10 000 MW.
2 = Fazer barragens (e melhorar adaptar as actuais) para poderem usar electricidade durante o dia e produzir electricidade durante a noite (sistemas reversíveis).
Pensei que fosse falar da liberalização da economia.
Haver mais liberdade contractual seja no mercado do trabalho, da arrendamento ou da entrada de "prestadores de serviços".
O elogio que fez a Passos Coelho foi depreciativo.
O rui banana rio tem um ódio figadal ao Passos Coelho, talvez por inveja de estar ao nível da sola dos seus pés. O nível zero absoluto.
O borrachão homossexual que nos pretende governar disse que Vila Real deu "o melhor que o país podia ter, que se sacrificou pelo país e que nos salvou da bancarrota, o Pedro Passos Coelho".
Mas foi um elogio depreciativo porque retira ao Passos Coelho o estatuto de grande estadista que é (no mesmo patamar do Cavaco Silva), classificando-o como alguém que apenas é bom a reduzir danos. Serviu para nos salvar da bancarrota mas não serve para mais nada, não tem futuro, está morto, e isto por falta de capacidade.
Mas o que pensa Paulo Rangel fazer de diferente do António Costa?
Portugal tem o problema de na oposição apenas haver pessoas que querem imitar o António Costa.
Querem ser o D. Costa II e não o D. Cavaco II nem o D. Passos II.
Estão presos à retórica do Costa, como a rã está hipnotizada pela serpente, não estudam, não têm ideias, não sabem o que fazer, estão perdidos no discurso enfatizado e vazio, na violência das palavras e no alto tom de voz de frases que nada dizem sobre o caminho que devemos seguir.
2 comentários:
Ó Cosme...
... vai dar banho ao cão.
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