Aproximamo-nos do dia das eleições legislativas e a coisa está por uma unha negra.
A fonte dos meus dados são as sondagens publicadas que, depois, sofreram transformações a meu gosto.
Primeiro, peguei nas 95 sondagens recolhidas pelo site https://sondagens.rr.sapo.pt/, e que totalizam um total de 70736 respostas espalhadas entre 25/10/2019 e 20/01/2022.
Segundo, calculei a média ponderada pela dimensão de cada amostra das sondagens de cada empresa e o desvio dessa média para a média global (de todas as sondagens).
Terceiro, "corrigi" cada uma das sondagens pelo desvio da empresa.
Quarto, calculei a diferença entre o PS e o PSD que lancei num gráfico os dados desde 1/02/2022 onde acrescentei o ajustamento automático pela função X^4.
O que se vê nas sondagens é que
A) Até ao chumbo do orçamento de estado o PS estava com uma vantagem na ordem dos 13 pontos percentuais
B) Desde o chumbo do OE, a vantagem do PS começou a cair e está, neste momento, próximo dos 4 pontos percentuais, com duas sondagens recentes a indicar ainda menor vantagem.
Fig. 2 - Desvio de cada empresa relativamente à média ponderada das sondagens
Agora, vamos aos deputados e aos blocos Direita/Esquerda.
A média PS/PSD é de 34% dos votos o que traduz que teremos PS = 36% e PSD = 32%. Estes resultados são os mesmos da RR.
Pegando nas estimativas para os outros partidos da RR, ficamos com:
O PS precisa do BE e da CDU!
A Esquerda está com uma vantagem confortável pois a direita tem os resultado de 2015 (quando a PaF teve 108 deputados e não se aguentou).
Ainda é preciso a Direita subir um pouco, mais 7 deputados, para poder formar governo pois tenho a certeza que, por mais que gritem e berrem, nunca o BE e a CDU vão deitar abaixo o Costa estando em jogo a formação, em alternativa, de um governo de Direita.
Esperemos pelo Futuro que está sempre a ser criado.
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